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Passo a passo da calibração de sensores de termômetros

Blog, Métodos de Conservação, Métodos de Medição, Métodos de Registro
calibração de sensores

O controle preciso da temperatura e umidade de ambientes, em que são armazenados medicamentos e vacinas, é fundamental para garantir a qualidade desses itens. Para isso ser realizado com eficácia, é importante realizar a calibração dos sensores de termômetros. 

Mesmo sendo um procedimento realizado por um laboratório externo, o responsável pelo estoque dos medicamentos deve garantir que a calibração dos sensores seja realizada adequadamente, e por um laboratório que emita um certificado de calibração.  

Muita informação de uma vez? Calma, neste artigo listamos um passo a passo para você solicitar a calibração dos sensores de maneira certa. Confira!

 

 

calibração de sensores

 

O que é um sensor de temperatura? 

Para indicar a temperatura de um ambiente ou superfície, os aparelhos (termômetros) possuem um sensor. Esse sensor, ou elemento sensível, pode estar em contato direto ou não com o material cuja temperatura se deseja medir. 

É por meio desses sensores que a temperatura do ambiente e o nível de umidade são sinalizados digitalmente em alguns aparelhos. 

O que é calibração de sensores? 

Conforme o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM – 2012) — publicação que uniformiza os termos usados em metrologia em diversos países, e que no Brasil está associada ao Inmetro — calibração é: uma “operação que estabelece uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas”.  

Na calibração, o sensor é submetido a um teste em que é observado se a temperatura indicada (ou nível de umidade) corresponde ao padrão previamente estabelecido e já auferido por um equipamento de qualidade atestada. 

Entretanto, é importante frisar que não se trata de manutenção do termômetro. Muitos confundem e acreditam que a calibração é uma forma de ajustar problemas do sensor ou do equipamento, o que é falso.  

 

De forma resumida, a calibração é verificar se o sensor está medindo conforme deveria e, caso não, o quanto está errado. O ajuste propriamente dito é feito na manutenção corretiva, com base na informação técnica da calibração.

 

calibração de sensores

 

Então, na calibração, o sensor é regulado para medir a temperatura exata? 

Um ponto importante a ser destacado é, não há medição exata da temperatura. Todos os sensores apresentarão um valor aproximado, considerando uma variação aceitável segundo as necessidades do cliente. 

Ou seja, uma empresa que pode trabalhar com um desvio de 1°C poderá ter a calibração considerando essa “margem de erro”, para mais ou para menos.  

Como é realizada a calibração de sensores?  

Há metodologias distintas para calibração dos sensores, considerando o sensor e a necessidade do cliente. Veja a seguir as principais delas: 

  • Calibração de sensor de temperatura por contato: o sensor é colocado em um banho de calibração com temperatura homogênea. São definidos os parâmetros de temperatura aceitáveis em uma escala simulada conforme as necessidades do cliente.   
  •  Calibração de sensores de termômetros infravermelhos: calibração é realizada por um forno térmico de superfície escura, com emissividade e distância conhecida.
  • Calibração de sensor de um termo-higrômetro: por aferir temperatura e o nível de umidade relativa do ar, o teste é realizado em uma câmara climática, simulando o ambiente onde o cliente irá trabalhar. 

Erro de medição e Incerteza de medição 

Como sabemos, não existe calibração para aferir a temperatura exata. Dessa forma, os critérios utilizados são a partir de parâmetros de proximidade. Nesse caso, podem ocorrer dois fenômenos: erro e incerteza. 

  • Erro é considerada a diferença de temperatura acusada no sensor testado e o valor verdadeiro considerado no teste.  Por exemplo, erro de 2°C para cima se a temperatura definida foi de 4º e o termômetro indicou 6°C.  
  • Incerteza é o parâmetro definido onde o valor exato certamente estará presente. Por exemplo, um parâmetro de 1°C para mais e para menos. Nesse caso, é possível afirmar que a temperatura estará entre 0°C e 2°C. 

Esses dois dados devem ser observados no momento da calibração, já que em alguns processos uma variação de 2°C pode comprometer a integridade do produto. Por isso, em caso de soluções online, ela pode ser ajustada nas configurações do sensor com base nos certificados de calibração do laboratório. 

Mais um exemplo para facilitar  

Imagine que a calibração de um sensor indique um erro sistemático de – 2°C e este erro não tenha sido compensado no sensor ou no software. Quando o termômetro estiver aplicado em uma câmara de vacinas indicando 2°C, o que é  aceitável para conservação de imunizantes, na verdade, estaria se referindo a uma temperatura real de 0°C, ou seja, esse erro causaria o congelamento e consequente inutilização das doses. 

 

calibração de sensores

 

Quais são os critérios utilizados para calibração de sensores?  

As calibrações ocorrem considerando as normas da ABNT e a regulamentação do INMETRO, segundo requisitos da NBR ISO/IEC 17025. Para esclarecer dúvidas técnicas acerca dos critérios de calibração, é indicado consultar os documentos disponíveis no site do Inmetro.  

Destaque para os documentos: 

  • DOQ-CGCRE-009: Orientação para Acreditação de Laboratórios para o Grupo de Serviços de Calibração em Temperatura e Umidade. 
  • DOQ-CGCRE-028: Orientação para a calibração de câmaras térmicas sem carga. 

Passo a passo da calibração de sensores 

Agora que você já sabe mais detalhes sobre esse processo, observe o passo a passo que deve ser seguido quando for encaminhar o sensor para um laboratório de calibração: 

  • Passo 1: definição dos objetivos da calibração. Cabe ao cliente definir quais são as suas necessidades para que o laboratório possa estabelecer o parâmetro de calibração adequado. 
  • Passo 2: caracterização do sistema de medição a calibrar. Trata-se de uma função conjunta entre o cliente e o laboratório, observando as necessidades e modelo do sensor. 
  • Passo 3: seleção do padrão. Com base nas informações passadas pelo cliente, o laboratório definirá o padrão de calibração conforme as normas.   
  • Passo 4: planejamento e preparação do experimento. Etapa de pré-calibração cuja responsabilidade é do laboratório. 
  • Passo 5: execução da calibração. Também é uma etapa de responsabilidade do laboratório, seguindo os critérios estabelecidos nas etapas anteriores.  
  • Passo 6: processamento e documentação. Após a calibração, cabe ao laboratório emitir um certificado de calibração com os dados obtidos no procedimento e os parâmetros, erros de medição e incertezas de medição observadas.  
  • Passo 7: análise dos resultados. Cabe ao cliente, após receber o sensor calibrado, conferir o certificado e averiguar quais foram os parâmetros definidos no documento. 

É importante assegurar-se de que o Laboratório escolhido para realização da calibração seja acreditado ou rastreável, ou seja, se possui todos os documentos necessários para garantir a confiabilidade do processo.  

É possível consultar a lista de laboratórios Acreditados na RBC – Rede Brasileira de Calibração, disponível no site do Inmetro. 

 

Conheça o Sistema Sensorweb  

A Sensorweb é especialista em soluções digitais e inovadoras no controle de temperatura e umidade em serviços de saúde e na indústria farmacêutica. Para isso, oferece soluções online para configuração de sensores e controle de relatórios de desempenho.  

Além disso, os clientes Sensorweb contam com o serviço de calibração dos sensores, e ainda têm a ajuda dos especialistas Sensorweb, com mais de 13 anos de experiência no setor de saúde, para verificar junto ao laboratório os certificados, erros e incertezas de medição.   

Este artigo foi uma adaptação da nossa Masterclass. Para conhecer mais detalhes e soluções em calibração de sensores, assista gratuitamente ao conteúdo na íntegra: Os Segredos da Cadeia Fria para Ambientes de Saúde   

26/04/2022/0 Comentários/por Filipe Nely Walecki Nely Walecki

Boas práticas de armazenagem de medicamentos: reduzindo custos na logística e estoque hospitalar

Blog
As boas práticas de armazenagem de medicamentos como indicador

Muitas vezes, não percebemos a importância dos medicamentos para a saúde e qualidade de vida das pessoas. Pelo menos não até eventualmente ficarmos doentes ou surgir um vírus inesperadamente que vire o mundo de cabeça para baixo. Entretanto, existe um fator tão importante quanto, mas que é raramente considerado: a armazenagem de medicamentos.

Durante a pandemia de covid-19, o mundo acompanhou, esperançoso, o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o vírus. Comemorando o sucesso de cada etapa como um gol de final de copa do mundo.

Do laboratório ao braço, a população leiga pode entender a importância do transporte e armazenagem de medicamentos. Afinal, não faltaram matérias jornalísticas detalhando as condições específicas que a logística de vacinas deveria seguir para manter a eficácia dos preciosos frascos.

Quem trabalha com logística hospitalar entende muito bem isso. Além das vacinas, existem medicamentos para tratamento de doenças raras, como, por exemplo, o câncer. Aqui, estamos falando produtos que chegam a custar milhões, e podem ficar inválidos caso sofram oscilação de temperatura durante o armazenamento.

Além, é claro, do principal: a vida de alguém depende desses medicamentos.

Quantas pessoas puderam ter uma história mais longa, abraçar novamente um familiar, ou passar mais um Natal junto de alguém importante, graças ao trabalho “de bastidor” de um farmacêutico responsável por monitorar a temperatura de armazenagem de medicamentos?

armazenagem de medicamentos

O que é preciso saber sobre armazenagem de medicamentos

Armazenagem e distribuição de medicamentos são etapas da cadeia logística hospitalar. Esses dois conceitos englobam diversas atividades. Por exemplo, características que as instalações precisam ter, layout dos centros de distribuição, boas práticas de recebimento, manipulação e estoque, gestão dos medicamentos e monitoramento contínuo de temperatura e umidade.

Essas atividades fazem parte do que chamados de assistência farmacêutica, e tem como principal objetivo garantir a qualidade e eficácia dos medicamentos, por meio de boas práticas de armazenagem e gestão de medicamentos.

Resumidamente, a armazenagem de medicamentos é todo o processo que visa assegurar que os medicamentos saiam do laboratório e cheguem ao paciente com condições integras de uso.  Para entender detalhadamente o ciclo da assistência farmacêutica com o armazenamento e distribuição, indicamos a leitura do artigo: As Boas Práticas no Armazenamento de Medicamentos.

Mais do que executar tarefas operacionais, o farmacêutico que atua na gestão de armazenagem de medicamentos precisa entender a relevância do seu trabalho. Como falamos, medicamentos não são apenas pílulas, cápsulas, frascos de vacinas ou ampolas, mas esperança, saúde e qualidade de vida.

Como tais, merecem cuidado especial quanto a gestão de armazenamento e monitoramento de temperatura.  Ou seja, o farmacêutico é peça fundamental e estratégica para a produtividade e receita hospitalar, assim como para a saúde de quem depende daqueles medicamentos.

 

armazenagem de medicamentos

Um novo olhar para armazenagem de medicamentos em hospitais

O papel do farmacêutico na logística hospitalar se torna ainda mais relevante quando analisamos o contexto das instituições de saúde. Atualmente, os hospitais brasileiros vivem uma certa pressão por modernização, automatização de processos e melhora em indicadores de produtividade.

Isso pode ser visto em diversas frentes, principalmente na logística hospitalar. Estima-se que a logística hospitalar consuma entre 40%-60% do orçamento operacional de um hospital. Desse total, 27% são em material e equipamentos e 19% em mão de obra.

Por meio da otimização e modernização dos processos, calcula-se uma redução de custos que pode chegar a quase 50%. Sem falar, é claro, do custo indireto que o hospital terá com um processo mais eficiente e profissionais menos sobrecarregados.

Atualmente, cerca de 28% do tempo da equipe de enfermagem é gasto em atividades de assistência não paciente, como trabalhos administrativos, conferência, produção de relatórios manuais, etc. Por meio da tecnologia, é possível trazer diversos ganhos para essa área.

Por exemplo, redução de custos com perdas de medicamentos vencidos ou que perderam a eficiência por erros de temperatura e umidade, folha de pagamento, horas extras para conferência de estoque, entre outros.

Benefícios da tecnologia na armazenagem de medicamentos

Além da redução de custos com armazenagem de medicamentos, outro benefício da tecnologia nesse processo é a melhora do serviço prestado. Sabemos que por melhor que um profissional seja, ele ainda é humano. E como tal, ele cansa, tem dias bons e ruins, e eventualmente está sujeito de cometer um erro operacional.

Entretanto, falhas no registro de temperatura são mais comuns do que deveriam. Isso porque, acredite, muitas instituições ainda acreditam que a velha prancheta e caneta são suficientes para monitorar um estoque de medicamentos.

Sensores de monitoramento captam em tempo real a temperatura de armazenamento, emitem alerta quando existe alguma alteração e ainda geram relatórios customizados sempre que necessário. Ou seja, dispensam o trabalho manual e evitam falhas na armazenagem de medicamentos, evitando prejuízos incalculáveis.

Agora que você já entendeu bem a importância de modernizar os processos de armazenagem de medicamentos, o que acha de se aprofundar no assunto para propor melhorias no seu hospital? Baixe agora nosso e-book “Controle de Temperatura de Fármacos como Fatos de Qualidade Hospitalar” e confira tudo sobre o assunto!

 

Referências:

https://www.paho.org/bra/dmdocuments/Fasciculo%20012a.pdf

https://portalhospitaisbrasil.com.br/o-papel-da-logistica-intra-hospitalar-na-garantia-de-seguranca-e-reducao-de-custos/

https://bionexo.com/melhores-indicadores-de-estoque/

 

20/04/2022/0 Comentários/por Filipe Nely Walecki Nely Walecki

As boas práticas no armazenamento de medicamentos

Medicamentos, Métodos de Conservação, Transporte de Insumos
armazenagem de medicamentos

O armazenamento e distribuição de medicamentos são etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica, ciclo este orientado pelo Ministério da Saúde a ser norteador na realização das etapas de seleção, programação, aquisição, distribuição e dispensação, com suas interfaces todas voltadas para à saúde. A postagem de hoje ficará apenas com uma etapa que é o entremeio da aquisição e distribuição: o armazenamento dos medicamentos.

Sabendo que todo produto médico contém uma perspectiva de resolução de grande parte dos problemas de saúde, sua preservação deve ser garantida desde o início de sua produção até o momento de aplicação no paciente. Sendo assim, as condições de estoque tais como temperatura, armazenamento em ambientes controlados e por fim transporte, devem ser adequados garantindo a qualidade dos medicamentos dentro de seus padrões ideais.

As boas práticas de armazenamento dos medicamentos são indispensáveis para a preservação de todo e qualquer fármaco de natureza perecível. Manter a estabilidade dos medicamentos durante sua produção, distribuição e armazenamento é fundamental para garantir sua eficácia, reduzir perdas e por fim controlar problemas na saúde.

E antes de seguirmos com o conteúdo deixa eu te perguntar: como vai a sua gestão de medicamentos? Sua instituição de saúde tem ferramentas para monitorar de forma online as temperaturas de seu galpão ou armazém? O monitoramento digital oferece uma infinidade de possibilidades para melhor contribuir para a curva de boas práticas  dos seus processos logísticos. Uma solução que te equipa com o necessário exigido pelos órgãos regulamentadores pode ser a resposta para as perdas em sua cadeia fria, entenda como clicando aqui embaixo:

solucao-monitoramento-de-temperatura

Atividades de Armazenamento

Em resumo, o armazenamento nada mais é do que um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos que envolvem seis grandes atividades, que são:

  • Recebimento de medicamentos: examinar e conferir os medicamentos detalhadamente, observando as informações contidas nas embalagens dos produtos, bem como seu documento de solicitação.
  • Estocagem: organização dos medicamentos em espaço pré-estabelecido, a fim de obter segurança e rapidez na retirada., sem esquecer das
  • Segurança: proteção do medicamento armazenado, em especial contra danos físicos, furtos e roubos.
  • Conversação: manter a estabilidade dos medicamentos a fim de preservar as características físico-química dos medicamentos (evitar falhas na cadeia do frio, por exemplo).
  • Controle de estoque: registro de entrada, saída e estocagem de medicamentos.
  • Entrega: medicamentos devem chegar ao paciente com a garantia de condições adequadas de acordo com a necessidade de cada item armazenado.

A estabilidade dos medicamentos

É sabido que, infelizmente, todo medicamento sofre alterações. Também sabemos que essas alterações podem levar a perda total ou parcial das propriedades medicamentosas, podendo chegar até ao estágio de toxicidade maior que a do produto original. Portanto, entende-se que estabilidade é o período no qual o medicamento mantém suas características físicas, químicas e farmacológicas. Esse período de “vida útil” inicia-se na fabricação do mesmo e deve vir detalhado na embalagem. A estabilidade dos medicamentos pode ser classificada em:

  • Química: substância(s) ativa(s) do medicamento, importante manter a integridade e intensidade original, conforme declaração no rótulo.
  • Física: entende-se por propriedade física a aparência, cor, sabor, odor, pH, viscosidade, dureza, uniformidade, etc. e essas deverão permanecer inalteradas.
  • Microbiológica: medicamentos deverão continuar com a sua eficácia original, tornando-os estéreis ou resistentes ao crescimento de microrganismos sem afetar sua função.
  • Terapêutica: deve-se manter a atividade terapêutica do medicamento inalterada.
  • Toxicológica: a toxicidade dos medicamentos deverá se manter extremamente baixa ou inalterada.

Fatores intrínsecos e extrínsecos que afetam os medicamentos

Os principais fatores que afetam a estabilidade dos medicamentos podem ser divididos em duas grandes áreas. São fatores intrínsecos e extrínsecos.

Fatores Intrínsecos

Os fatores intrínsecos estão relacionados ao processo de fabricação do medicamento, são procedimentos, métodos, técnicas, equipamentos, envase, embalagens, princípios ativos, princípios inativos (conservantes, corantes, aromatizantes), interações entre fármacos e solventes, pH do meio, tamanho das partículas, alteração nos aspectos físicos e incompatibilidades.

Mas esses fatores cabem à Indústria Farmacêutica geri-los, por isso a ANVISA constantemente analisa, avalia e estuda as Boas Práticas (BPx) das mais diversas situações, como por exemplo a BPL, ou melhor, as boas práticas de laboratório. A perda dessa BPL pode causar diversos danos à indústria, inclusive o seu fechamento quando não atendidas as considerações.

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SAIBA MAIS
Fatores Extrínsecos

Já os fatores extrínsecos estão todos relacionados às condições ambientais e que dentro de um armazém podem ser controlados e principalmente, monitorados. Abaixo há uma descrição completa sobre cada um deles, que são:

  • Temperatura: é a responsável direta pelo maior número de alterações e/ou deteriorações nos medicamentos. Temperaturas fora do padrão pré-estabelecido NÃO são indicadas, porque aceleram a indução de reações químicas e a decomposição dos medicamentos, alterando sua eficácia.
    IMPORTANTE: para o controle de temperatura é necessário a utilização de termômetros nas áreas de estocagem, com registros diários em mapas de controle, registro mensal consolidado, elaboração de relatórios, com gráficos demonstrativos, para correção de eventuais anormalidades (ou obter tudo isso dentro de uma única plataforma de serviço, Sensorweb ;).
  • Umidade: o alto índice de umidade no ambiente pode afetar a estabilidade dos medicamentos (dependendo da sua forma), favorecendo também o crescimento de fungos e bactérias no produto, causando possíveis reações químicas.
  • Luminosidade: o ambiente onde serão armazenados os medicamentos deverá, de preferência, ter uma iluminação natural adequada ou iluminação artificial com lâmpadas florescentes. Se por acaso, os raios solares estiverem diretamente sobre os medicamentos, haverá a aceleração de reações químicas, adulterando a estabilidade dos mesmos.
  • Manuseio: fator crítico dos medicamentos, pois uma vez que seu manuseio seja inadequado. Aqui incluí-se também o transporte dos mesmos (Nós já levantamos dicas sobre o transporte de vacinas). Toda a equipe, incluindo os motoristas, deve ser consciente dos itens que transportam, devem ter treinamento adequado quanto ao manuseio e transporte adequado dos medicamentos.
  • Ventilação: a circulação do ar no ambiente de armazenagem deve ser mantida para conservar bem os produtos. Em caso de temperaturas naturais, a estocagem deve ter espaçamento adequado entre os produtos e o local deve ter janelas ou elementos vazados que facilitem a ventilação natural. Já os ambientes com temperaturas abaixo ou acima da ambiente (câmaras e estufas) faz-se necessário uma boa distribuição dos medicamentos nesses espaços para que ocorra a circulação correta do ar (quente ou frio).

Pensando nesses fatores extrínsecos e nas consequências (em caso de um armazenamento não qualificado) que eles podem ocasionar aos medicamentos é que pesquisamos algumas formas ou métodos simples para se levar em conta na hora de armazenar os medicamentos.

Onde estocar os medicamentos?

A estocagem dos medicamentos é totalmente dependente da dimensão, do volume de produtos existentes para serem estocados, do espaço disponível e das condições de conservação que são exigidas de cada item. Os principais equipamentos que podem ser utilizados para armazenar medicamentos são:

Estrados/Pallets

São plataformas horizontais de tamanhos variados e de fácil manuseio, são ideias para movimentação de grandes volumes. Podem ser de inúmeros tipos de materiais, tais como madeira, plástico, borracha e alumínio. Os de madeira são os mais utilizados, porém estes absorvem bastante umidade e poeira (itens prejudiciais, como já falamos acima), por isso, algumas empresas tem trocado pelos estrados de borracha. Além disso os de borracha são mais fáceis de limpar e podem possuir uma diversidade de cores criando “setores mais fáceis” de serem identificados.

Prateleiras

É meio de armazenamento mais econômico e simples também. Sua utilização é direcionada para produtos leves e estoques reduzidos. As prateleiras devem manter determinada distância das paredes e do teto, a fim de evitar zonas de calor e facilitar a circulação interna do ar. Outro detalhe importante é sobre o empilhamento dos medicamentos, deve-se obedecer as recomendações dos fabricantes quanto ao limite de peso e quantidade de volumes a serem empilhados (normalmente essa informação consta na caixa). Os produtos empilhados devem ser amarrados conforme orientação da empresa e também devem ter uma distância entre eles, as paredes e o teto. Tudo para manter a estabilidade do medicamento.

Armários

Em geral os armários são recomendados para o armazenamento de medicamentos de controle especial, conforme a Portaria, 344/98.

Como armazená-los?

Para que o armazenamento seja eficiente, os medicamentos devem ser distribuídos de maneira facilitadora a seu acesso, identificação, manuseio e controle. Além disso tudo, a distribuição deles deverá ser clara para que operações como inventário e balanços possam ocorrem com maior facilidades. As possíveis formas de armazenamento são:

Ordem alfabética

Baseia-se no nome genérico do produto, é muito útil, pois permite ao operador estabelecer uma sequência na tomada de pedidos e também no trabalho de contagem.

Forma farmacêutica

Baseia-se na organização conforme a forma farmacológica do produto. Além de contribuir com a racionalização do espaço, evita erros na contabilização e no despacho do produto.

Grupo terapêutico

Esse modelo organiza os medicamentos por seus grupos terapêuticos. É muito utilizada e auxilia no controle de inventários, pois cobre um amplo número de produtos de uma mesma classe.

Alfanumérico

Utiliza um sistema de sinalizações nas áreas, prateleiras e estrados. É indicado para grandes quantidades, galpões por exemplo. Usar esse modelo de armazenamento exige muita atenção nos registros para que cada item seja colocado no seu devido local.

Conclusão

O armazenamento é uma parte do ciclo da cadeia farmacêutica, onde a finalidade é garantir a qualidade dos medicamentos por meio de uma estocagem adequada. A boa conservação dos medicamentos gera credibilidade das indústrias farmacêuticas com seu consumidor final, o paciente. Um erro de armazenamento pode causar danos sérios à indústria, distribuidora ou até ao hospital (em sua farmácia central).

Os medicamentos quando vão para os galpões, podem ficar por tempo indeterminado ali e para que os mesmos fiquem estáveis, faz-se necessário analisar todo o ambiente a qual ele ficará. Se todo o processo de produção e transporte ocorrerem de maneira eficiente, caberá então ao armazenamento manter todo o controle de qualidade para que pacientes recebam os medicamentos dentro de sua estabilidade e funcionalidade ideais.

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30/06/2016/2 Comentários/por incuca

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