A elevação da temperatura em ambientes de armazenamento e transporte é uma das principais ameaças à indústria farmacêutica. O motivo é que essa elevação pode impactar a estabilidade dos medicamentos, prejudicando a eficácia e a segurança desses produtos.
A seguir, conheça os principais riscos do aumento da temperatura nos ambientes farmacêuticos e entenda a importância de contar com soluções de monitoramento de temperatura nos seus processos de logística.
Os desafios da alta temperatura em ambientes farmacêuticos
Desde as instalações de armazenamento até o transporte, as variações de temperatura podem comprometer a qualidade e a estabilidade dos medicamentos, resultando em perdas financeiras e, o que é mais crítico, em riscos para a saúde dos pacientes. Por isso, a exposição a altas temperaturas é um desafio enorme na logística farmacêutica, que exige soluções proativas e inovadoras.
A necessidade de conformidade com regulamentações rigorosas, como a RDC 430, traz ainda mais complexidade a esse cenário, exigindo que as empresas adotem práticas de controle térmico e monitoramento contínuo. Além disso, a temperatura inadequada durante as etapas de logística pode resultar em perdas substanciais e afetar a reputação da empresa.
Outro grande desafio, que vem se tornando cada vez maior nos últimos tempos, são as mudanças climáticas. O aumento da temperatura no mundo inteiro gera imprevisibilidade nas condições ambientais, intensificando os desafios associados ao monitoramento de temperatura.
Impactos diretos na eficácia dos medicamentos
Como mencionamos, a elevação da temperatura pode impactar diretamente na eficácia dos medicamentos e, consequentemente, na qualidade e na segurança desses produtos. Os principais riscos das altas temperaturas para a estabilidade dos medicamentos são:
degradação química: o aumento da temperatura pode acelerar reações químicas indesejadas e causar a formação de subprodutos tóxicos ou inativos, representando riscos à saúde do paciente;
alteração da potência: isso compromete a eficácia terapêutica do medicamento, resultando em tratamentos ineficazes;
group of scientists working at the laboratory
mudanças na formulação: temperaturas extremas podem causar alterações físicas na formulação do medicamento, como a cristalização de componentes, afetando sua dissolução e absorção;
redução do prazo de validade: a exposição prolongada a altas temperaturas pode reduzir significativamente o prazo de validade dos medicamentos, impactando sua utilidade clínica.
Apresentação da Solução da Sensorweb
Para evitar os problemas que mencionamos e garantir a estabilidade dos medicamentos, é essencial adotar medidas preventivas e utilizar tecnologias de controle térmico ao longo de todo o processo de logística farmacêutica. Nesse contexto, a solução de monitoramento de temperatura da Sensorweb é uma ótima aliada.
Com tecnologia de ponta, essa solução permite a vigilância em tempo real de todas as etapas da logística farmacêutica, permitindo que os profissionais da saúde identifiquem e respondam rapidamente a qualquer desvio nas condições ideais de temperatura.
Isso vale, inclusive, para estruturas continentais de armazenamento e transporte, nas quais as variações climáticas podem ser mais acentuadas. Veja alguns motivos que tornam a solução de monitoramento da Sensorweb uma escolha assertiva nesses casos:
capacidade de alcance abrangente;
facilidade de integração com sistemas já existentes;
conectividade independente dos equipamentos;
registro automatizado;
acesso aos registros em qualquer lugar e hora;
alertas configuráveis de acordo com a necessidade;
envio de SMS e e-mail quando há problemas no local;
suporte estendido para manutenção da solução.
Com a Sensorweb, você garante a estabilidade dos medicamentos da sua empresa ou instituição de saúde, utilizando soluções inovadoras e tecnologia de ponta.
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Imagine desperdiçar 30 milhões de reais em medicamentos, que deveriam atender às necessidades críticas da saúde pública. Infelizmente, esse desperdício de medicamentos é o cenário alarmante que ocorreu recentemente no Brasil, como revelado em um artigo da Tribuna Online.
Nessa situação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) teve que intervir, ordenando a destruição ou a devolução de um lote de remédios entregues ao SUS. O problema foi a falta de monitoramento de temperatura durante o transporte.
Para evitar situações como essa e, claro, o desperdício de milhões, é importante contar com um monitoramento de temperatura online durante os processos logísticos. A seguir, saiba mais sobre esse assunto e conheça a solução ideal para a sua empresa.
Como um erro no armazenamento de medicamentos pode resultar em prejuízos e riscos para os pacientes?
Os erros no armazenamento de medicamentos, principalmente em relação ao monitoramento de temperatura e umidade, podem ter impactos significativos para as empresas. Esses impactos vão desde desperdício de medicamentos, prejuízos financeiros, até riscos sérios à saúde dos pacientes.
Listamos a seguir algumas consequências desse erro.
Perda de eficácia: condições inadequadas de armazenamento, como variações na temperatura e na umidade e a exposição à luz, causam a degradação e a perda da eficácia dos medicamentos.
Aumento de riscos à saúde: se medicamentos degradados forem administrados aos pacientes, o tratamento pode se tornar inadequado e ineficaz para a condição médica, levando a complicações de saúde.
Reações adversas: a degradação de componentes dos medicamentos pode resultar na formação de substâncias tóxicas. Se pacientes ingerirem essas substâncias, podem ocorrer reações adversas, levando a complicações graves.
Perda de confiança: a percepção de que os medicamentos de uma empresa não são armazenados e administrados corretamente pode gerar preocupações sobre a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos.
Retirada de produtos do mercado: se forem identificados problemas no armazenamento, pode ser necessário retirar do mercado lotes inteiros de medicamentos. Isso resulta em grandes prejuízos financeiros para as empresas farmacêuticas, além de causar interrupções no fornecimento de medicamentos essenciais para os pacientes.
Closeup view of pharmacist hand taking medicine box from the shelf in drug store.
Impactos financeiros: empresas farmacêuticas podem enfrentar penalidades regulatórias e multas devido a práticas inadequadas de armazenamento. Além disso, os custos associados à retirada de produtos do mercado e à implementação de medidas corretivas podem ser altos.
Desperdício de recursos: medicamentos armazenados de forma inadequada podem se tornar inutilizáveis antes do prazo de validade, resultando em grandes desperdícios.
Comprometimento da efetividade de programas de saúde pública: se medicamentos essenciais não forem armazenados adequadamente, os programas de saúde pública, como as campanhas de vacinação, podem ser comprometidos. Isso pode levar a surtos de doenças e aumentar os custos associados aos tratamentos.
Qual a relação entre a tecnologia e a prevenção de perdas de medicamentos?
Para evitar o desperdício de medicamentos e garantir a integridade dos medicamentos, é essencial implementar práticas rigorosas de controle de qualidade, monitoramento de condições de armazenamento e conformidade com as regulamentações. Nesse cenário, a tecnologia tem um papel fundamental.
Integridade de medicamentos sensíveis à temperatura
Muitos medicamentos são sensíveis à temperatura. O monitoramento online permite o acompanhamento em tempo real das condições de temperatura durante o armazenamento e transporte, assegurando que esses medicamentos sejam mantidos dentro dos limites necessários para preservar a sua eficácia.
Identificação precoce de desvios na temperatura
O monitoramento online possibilita a identificação precoce de desvios na temperatura de armazenamento e transporte de medicamentos. Se houver uma variação fora dos parâmetros aceitáveis, as equipes responsáveis podem receber alertas em tempo real para corrigir o problema antes que os medicamentos sejam comprometidos.
Desperdício de medicamentos
Temperaturas inadequadas, sejam elas muito altas ou muito baixas, podem levar à degradação de componentes dos medicamentos. O monitoramento online ajuda a reduzir esses riscos, garantindo que os medicamentos sejam armazenados nas condições ideais, aumentando a vida útil e a eficácia dos produtos.
Drugstore. Pharmacist checking medicines in a drugstore
Conformidade regulatória
Já falamos aqui no blog sobre a RDC 430, norma que exige que medicamentos sejam armazenados e transportados em condições específicas. Como o monitoramento online fornece documentação em tempo real, é uma importante ferramenta para facilitar a conformidade regulatória e ajudar as empresas a evitarem penalidades e problemas legais.
Prevenção de perdas financeiras
Medicamentos de alto custo representam grandes investimentos para as empresas farmacêuticas. O monitoramento online ajuda a prevenir perdas financeiras, pois a detecção rápida de alterações nas condições de armazenamento e transporte permite a intervenção imediata para salvar os medicamentos antes que os mesmos se tornem inutilizáveis.
Melhoria na eficiência operacional
A utilização de monitoramento online reduz a dependência de verificações manuais, aumentando a eficiência operacional. Isso permite que as equipes se concentrem em intervenções críticas e respostas rápidas, em vez de depender de verificações periódicas que podem perder desvios importantes nas condições de armazenamento.
Como as instituições de saúde podem implementar um sistema de monitoramento de temperatura eficaz?
Como você viu, o monitoramento de temperatura online tem um papel importante na proteção dos medicamentos de alto custo, garantindo a qualidade, a segurança e a eficácia desses produtos ao longo dos processos logísticos. Mas como implementar um sistema eficaz na sua empresa?
Simples: conte com a solução de monitoramento online da Sensorweb. Diversos hospitais, clínicas e empresas farmacêuticas já implementaram com sucesso o nosso sistema e evitaram perdas significativas. Um exemplo é a Equiplex Indústria Farmacêutica, que, por muitos anos, registrou a temperatura dos ambientes de forma manual.
Com o tempo, a Equiplex notou que esse sistema não atendia às suas necessidades e que, por não ser validável, não estava em conformidade com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, apostou na nossa solução, que trouxe vários benefícios para a empresa, como:
Aumento da qualidade do serviço da empresa;
Melhorias no controle e na validação das informações;
Diminuição nas perdas de análises;
Autonomia da equipe de manutenção, que recebe diretamente os alertas quando as temperaturas saem do limite normal e pode agir imediatamente.
Além disso, para saber mais sobre esse assunto, participe do nosso webinar exclusivo Controle de temperatura em medicamentos de alto custo. Esse evento fornecerá informações valiosas sobre como implementar um sistema de monitoramento de temperatura online e evitar perdas desnecessárias.
Não perca essa oportunidade de aprimorar suas práticas de gestão de medicamentos e economizar recursos preciosos.
Os hospitais se beneficiam muito com os avanços da tecnologia. A conectividade no ambiente hospitalar já é uma realidade e ajuda a gerar diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma série de alternativas que ajudam na prevenção, recuperação e promoção de saúde.
Antes de falar sobre os desafios e as alternativas para implementar a conectividade no ambiente hospitalar, precisamos entender o que ela significa. Em primeiro lugar, o principal benefício da conectividade nos hospitais é a possibilidade de acessar diversas informações em tempo real.
Com essa integração de informações, os profissionais da saúde podem monitorar ambientes, insumos, materiais e usuários, tomando decisões com base em dados precisos e atualizados.
Além disso, a tecnologia também gera menos desperdícios, já que permite o gerenciamento de insumos e equipamentos. Com os recursos de conectividade hospitalar, é possível controlar a condição dos locais de armazenamento de medicamentos e garantir um ambiente ideal, principalmente para aqueles que exigem controle de temperatura e umidade.
Por que os equipamentos com conectividade podem limitar a gestão
Como falamos, os hospitais são ambientes complexos, que possuem uma grande quantidade de dados e informações confidenciais. Por isso, não basta apenas utilizar equipamentos com conectividade: é preciso que esses equipamentos garantam um bom gerenciamento das informações, mantendo os dados de acordo com as normas de segurança. Assim, o vazamento de dados sensíveis e confidenciais pode ser evitado.
Por que a conectividade do equipamento não funciona direito no hospital.
Um exemplo de dispositivo com conectividade analisado pela empresa são as bombas de infusão. Com a conectividade, o equipamento pode ter acesso aos registros médicos, extrair a dosagem correta de um medicamento e fornecer ao paciente, por exemplo. Porém, a análise mostrou que as bombas de infusão tem alta probabilidade de serem exploradas por hackers. De acordo com o relatório, 73% delas apresentavam brecha de segurança.
Situações como essa, que podem ocorrer quando um equipamento com conectividade não possui um protocolo aberto de comunicação, representam um risco grave para os pacientes. Além disso, essa falta de segurança também prejudica e limita o monitoramento das informações e dos dados coletados. Assim, uma solução que deveria facilitar os processos no ambiente hospitalar, acaba prejudicando o seu andamento.
Alternativas para construir a conectividade no ambiente hospitalar
Para evitar problemas, principalmente em relação à segurança na área da saúde, o ideal é contar com equipamentos com conectividade que tenham um protocolo aberto de comunicação. Além de facilitar o monitoramento das informações, esses equipamentos garantem que elas estão protegidas e que a coleta e transmissão dessas informações está sendo feita de acordo com as normas de segurança.
Por isso, todas as tecnologias e os equipamentos com conectividade utilizados no ambiente hospitalar devem contar com sistemas eficazes de proteção de dados. Controle de acessos, sistemas em nuvem e plataformas seguras: esses são alguns exemplos de tecnologias que otimizam os processos na saúde, garantem o sigilo médico e protegem os dados dos pacientes.
A seguir, separamos exemplos de conectividade com segurança para as instituições de saúde.
Com essa tecnologia, os dados são processados e armazenados na nuvem, reduzindo os custos para as instituições e possibilitando a conexão com outros profissionais. Além disso, é claro, garante uma segurança maior para os dados dos pacientes.
Hospital 4.0: um hospital conectado
Hospital 4.0 é um conceito para definir as instituições de saúde que estão inseridas na transformação digital e utilizam as novas tecnologias, como Internet das Coisas e Inteligência Artificial (IA), para otimizar seus processos administrativos e operacionais. Um hospital 4.0 é aquele que tem seus processos automatizados e interligados, com base em dados reais, monitorados o tempo todo de forma segura.Com esses dados, é mais fácil tomar decisões assertivas, identificar problemas antes que eles representem um risco para colaboradores ou pacientes e realizar melhorias de forma contínua.
Além disso, a gestão também é otimizada com os equipamentos com conectividade de um hospital 4.0. Quando possuem um protocolo aberto de comunicação, como mencionamos anteriormente, eles permitem um monitoramento constante dos processos. Isso ajuda a reduzir custos desnecessários e desperdícios de insumos, melhorar o controle de estoque e otimizar o atendimento e a gestão de leitos e filas para os pacientes, por exemplo.
Conte com as soluções de conectividade para o ambiente hospitalar da Sensorweb
Como você viu, é importante contar com equipamentos seguros ao adotar a conectividade no ambiente hospitalar. Essa é uma das maiores preocupações da Sensorweb, que atua há 12 anos no mercado de soluções para hospitais conectados, principalmente na área de automatização do monitoramento de temperatura online.
Entre as vantagens de implementar as nossas soluções na sua instituição de saúde estão:
conectividade independente dos equipamentos;
registro automatizado, que possibilita liberar pessoas da função;
acesso aos registros em qualquer lugar e hora;
alertas configuráveis de acordo com a necessidade;
envio de SMS e e-mail quando há problemas no local;
As vacinas desempenham um papel fundamental na prevenção da saúde, garantindo que doenças sejam controladas e eliminadas. No entanto, para que seus efeitos imunológicos sejam efetivos, é feito um rigoroso controle de qualidade durante a pesquisa, a produção, a distribuição e o armazenamento de vacinas.
Existem diversas regulamentações referentes às boas práticas de armazenamento de imunobiológicos, como as da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Mesmo assim, ainda é possível encontrar instituições de saúde que não seguem essas normas, por falta de estrutura ou pouco conhecimento dos profissionais em relação à importância dessas práticas.
Manter os cuidados e seguir as normas vigentes é muito importante para garantir a qualidade e a segurança dos produtos. E um dos principais pontos para se atentar no armazenamento de vacinas é a temperatura do ambiente, fator que pode ser decisivo na sua conservação.
Importância da temperatura na produção e na distribuição de vacinas
Para compreender a importância da temperatura para as vacinas, é preciso lembrar que a maioria delas são termolábeis. Isso significa que elas são sensíveis a mudanças de temperatura.
A maioria deve ser conservada em uma faixa de temperatura de 2ºC a 8ºC. Porém, a composição de cada uma é que vai determinar a temperatura ideal de armazenamento. Algumas, por exemplo, exigem temperaturas negativas para uma boa conservação, como a Pfizer, vacina contra o coronavírus, que precisa ser armazenada a – 70ºC.
Por isso, cada vacina deve ser refrigerada a uma determinada temperatura. Caso contrário, sua ação imunizante pode ser comprometida.
O cuidado com a temperatura e a cadeia de frio
A cadeia de frio é o processo que engloba as atividades de armazenagem, conservação, manuseio, distribuição e transporte de produtos sensíveis à temperatura. Seu principal objetivo é garantir que os imunobiológicos mantenham suas características imunogênicas desde o laboratório até a aplicação no paciente.
Qualquer falha nesse processo pode resultar na perda de potência da vacina, tornando-a ineficaz e desperdiçando recursos valiosos. Por isso, profissionais de saúde e logística precisam estar bem treinados e equipados para garantir que as vacinas permaneçam dentro das faixas de temperatura recomendadas em todas as etapas do manuseio. E, claro, é importante seguir as normas que regularizam os processos de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, como a RDC 430.
Além disso, a tecnologia desempenha um papel fundamental no monitoramento da cadeia de frio. Sensores de temperatura, dispositivos de rastreamento e sistemas automatizados de alerta são ferramentas que asseguram que quaisquer desvios de temperatura sejam rapidamente identificados e corrigidos.
Esses avanços tecnológicos não só aumentam a confiabilidade do processo, mas também proporcionam uma camada adicional de segurança à cadeia de frio. Com isso, é mais fácil garantir que as vacinas e outros produtos sensíveis à temperatura cheguem aos seus destinos em condições ideais.
Riscos da alteração de temperatura no armazenamento de vacinas
As falhas no controle de temperatura durante o armazenamento de vacinas pode causar diversos problemas para as instituições de saúde e, principalmente, para os pacientes. Veja alguns deles abaixo.
Redução da eficácia da vacina
O armazenamento de vacinas fora da temperatura ideal pode colocar em risco a efetividade da imunização dos seres humanos. Uma vacina que passou por mudanças de temperatura e, mesmo assim, foi aplicada no paciente, perderá seu efeito imunizante, ou seja, o paciente achará que está protegido, mas na verdade não está.
Se uma situação assim acontece em grande escala e em circunstâncias extremas, as consequências podem ser ainda mais graves. Além disso, em alguns casos, as vacinas mal conservadas podem gerar efeitos colaterais não esperados, comprometendo seu principal objetivo, que é salvar vidas.
Descarte de vacinas e prejuízo para o setor de saúde
A falta de controle de temperatura durante o armazenamento de vacinas é um dos principais fatores de descarte desses insumos em todo o mundo. O resultado disso, claro, é um prejuízo enorme para o setor de saúde.
Além disso, práticas de armazenamento que não seguem as normas da Anvisa podem levar à não aprovação e até à suspensão temporária da produção das vacinas.
Falta de confiança nos imunizantes
Infelizmente, algumas pessoas acreditam em dados sem fundamentos e acabam desconfiando da ação imunizante das vacinas. Para combater essa realidade, é fundamental conquistar a confiança da população, e isso não pode ser feito com vacinas sem eficácia.
A única forma de fazer com que as pessoas confiem nos imunobiológicos é garantir a qualidade e a segurança dos produtos que chegam aos pacientes. O armazenamento de vacinas na temperatura ideal, mantendo suas características e a sua eficácia, é essencial para alcançar esse objetivo.
Conte com a Sensorweb para monitorar a temperatura de vacinas
Depois de todos os pontos que citamos, fica claro que o controle da temperatura no armazenamento de vacinas é fundamental para manter a sua eficácia. A qualidade dos imunizantes é responsabilidade de todos os profissionais que lidam de forma direta ou indireta com esses insumos.
E para facilitar o controle correto da temperatura das vacinas desde a fase de pesquisa até a aplicação nos pacientes, conte com a solução de monitoramento online da Sensorweb. Nossa plataforma utiliza sensores inteligentes, conectados à internet, para realizar o monitoramento constante de termolábeis.
Esses sensores controlam e registram a temperatura durante todo o processo e enviam os dados para a nuvem. Todas as informações coletadas ficam disponíveis online, com índices e alertas em tempo real. Mesmo que ocorra algum desvio de temperatura, os responsáveis são avisados em tempo hábil para corrigir possíveis problemas e tomar decisões assertivas.
O controle preciso da temperatura e umidade de ambientes, em que são armazenados medicamentos e vacinas, é fundamental para garantir a qualidade desses itens. Para isso ser realizado com eficácia, é importante realizar a calibração dos sensores de termômetros.
Mesmo sendo um procedimento realizado por um laboratório externo, o responsável pelo estoque dos medicamentos deve garantir que a calibração dos sensores seja realizada adequadamente, e por um laboratório que emita um certificado de calibração.
Muita informação de uma vez? Calma, neste artigo listamos um passo a passo para você solicitar a calibração dos sensores de maneira certa. Confira!
O que é um sensor de temperatura?
Para indicar a temperatura de um ambiente ou superfície, os aparelhos (termômetros) possuem um sensor. Esse sensor, ou elemento sensível, pode estar em contato direto ou não com o material cuja temperatura se deseja medir.
É por meio desses sensores que a temperatura do ambiente e o nível de umidade são sinalizados digitalmente em alguns aparelhos.
O que é calibração de sensores?
Conforme o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM – 2012) — publicação que uniformiza os termos usados em metrologia em diversos países, e que no Brasil está associada ao Inmetro — calibração é: uma “operação que estabelece uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas”.
Na calibração, o sensor é submetido a um testeem que é observado se a temperatura indicada (ou nível de umidade) corresponde ao padrão previamente estabelecido e já auferido por um equipamento de qualidade atestada.
Entretanto, é importante frisar que não se trata de manutenção do termômetro. Muitos confundem e acreditam que a calibração é uma forma de ajustar problemas do sensor ou do equipamento, o que é falso.
De forma resumida, a calibração é verificar se o sensor está medindo conforme deveria e, caso não, o quanto está errado. O ajuste propriamente dito é feito na manutenção corretiva, com base na informação técnica da calibração.
Então, na calibração, o sensor é regulado para medir a temperatura exata?
Um ponto importante a ser destacado é, não há medição exata da temperatura. Todos os sensores apresentarão um valor aproximado, considerando uma variação aceitável segundo as necessidades do cliente.
Ou seja, uma empresa que pode trabalhar com um desvio de 1°C poderá ter a calibração considerando essa “margem de erro”, para mais ou para menos.
Como é realizada a calibração de sensores?
Há metodologias distintas para calibração dos sensores, considerando o sensor e a necessidade do cliente. Veja a seguir as principais delas:
Calibração de sensor de temperatura por contato: o sensor é colocado em um banho de calibração com temperatura homogênea. São definidos os parâmetros de temperatura aceitáveis em uma escala simulada conforme as necessidades do cliente.
Calibração de sensores de termômetros infravermelhos: calibração é realizada por um forno térmico de superfície escura, com emissividade e distância conhecida.
Calibração de sensor de um termo-higrômetro: por aferir temperatura e o nível de umidade relativa do ar, o teste é realizado em uma câmara climática, simulando o ambiente onde o cliente irá trabalhar.
Erro de medição e Incerteza de medição
Como sabemos, não existe calibração para aferir a temperatura exata. Dessa forma, os critérios utilizados são a partir de parâmetros de proximidade. Nesse caso, podem ocorrer dois fenômenos: erro e incerteza.
Erro é considerada a diferença de temperatura acusada no sensor testado e o valor verdadeiro considerado no teste. Por exemplo, erro de 2°C para cima se a temperatura definida foi de 4º e o termômetro indicou 6°C.
Incerteza é o parâmetro definido onde o valor exato certamente estará presente. Por exemplo, um parâmetro de 1°C para mais e para menos. Nesse caso, é possível afirmar que a temperatura estará entre 0°C e 2°C.
Esses dois dados devem ser observados no momento da calibração, já que em alguns processos uma variação de 2°C pode comprometer a integridade do produto. Por isso, em caso de soluções online, ela pode ser ajustada nas configurações do sensor com base nos certificados de calibração do laboratório.
Mais um exemplo para facilitar
Imagine que a calibração de um sensor indique um erro sistemático de – 2°C e este erro não tenha sido compensado no sensor ou no software. Quando o termômetro estiver aplicado em uma câmara de vacinas indicando 2°C, o que é aceitável para conservação de imunizantes, na verdade, estaria se referindo a uma temperatura real de 0°C, ou seja, esse erro causaria o congelamento e consequente inutilização das doses.
Quais são os critérios utilizados para calibração de sensores?
As calibrações ocorrem considerando as normas da ABNT e a regulamentação do INMETRO, segundo requisitos da NBR ISO/IEC 17025. Para esclarecer dúvidas técnicas acerca dos critérios de calibração, é indicado consultar os documentos disponíveis no site do Inmetro.
Destaque para os documentos:
DOQ-CGCRE-009: Orientação para Acreditação de Laboratórios para o Grupo de Serviços de Calibração em Temperatura e Umidade.
DOQ-CGCRE-028: Orientação para a calibração de câmaras térmicas sem carga.
Passo a passo da calibração de sensores
Agora que você já sabe mais detalhes sobre esse processo, observe o passo a passo que deve ser seguido quando for encaminhar o sensor para um laboratório de calibração:
Passo 1: definição dos objetivos da calibração. Cabe ao cliente definir quais são as suas necessidades para que o laboratório possa estabelecer o parâmetro de calibração adequado.
Passo 2: caracterização do sistema de medição a calibrar. Trata-se de uma função conjunta entre o cliente e o laboratório, observando as necessidades e modelo do sensor.
Passo 3: seleção do padrão. Com base nas informações passadas pelo cliente, o laboratório definirá o padrão de calibração conforme as normas.
Passo 4: planejamento e preparação do experimento. Etapa de pré-calibração cuja responsabilidade é do laboratório.
Passo 5: execução da calibração. Também é uma etapa de responsabilidade do laboratório, seguindo os critérios estabelecidos nas etapas anteriores.
Passo 6: processamento e documentação. Após a calibração, cabe ao laboratório emitir um certificado de calibração com os dados obtidos no procedimento e os parâmetros, erros de medição e incertezas de medição observadas.
Passo 7: análise dos resultados. Cabe ao cliente, após receber o sensor calibrado, conferir o certificado e averiguar quais foram os parâmetros definidos no documento.
É importante assegurar-se de que o Laboratório escolhido para realização da calibração seja acreditado ou rastreável, ou seja, se possui todos os documentos necessários para garantir a confiabilidade do processo.
Conheça o Sistema Sensorweb
A Sensorweb é especialista em soluções digitais e inovadoras no controle de temperatura e umidade em serviços de saúde e na indústria farmacêutica. Para isso, oferece soluções online para configuração de sensores e controle de relatórios de desempenho.
Além disso, os clientes Sensorweb contam com o serviço de calibração dos sensores, e ainda têm a ajuda dos especialistas Sensorweb, com mais de 13 anos de experiência no setor de saúde, para verificar junto ao laboratório os certificados, erros e incertezas de medição.
Este artigo foi uma adaptação da nossa Masterclass. Para conhecer mais detalhes e soluções em calibração de sensores, assista gratuitamente ao conteúdo na íntegra: Os Segredos da Cadeia Fria para Ambientes de Saúde
Muitas vezes, não percebemos a importância dos medicamentos para a saúde e qualidade de vida das pessoas. Pelo menos não até eventualmente ficarmos doentes ou surgir um vírus inesperadamente que vire o mundo de cabeça para baixo. Entretanto, existe um fator tão importante quanto, mas que é raramente considerado: a armazenagem de medicamentos.
Durante a pandemia de covid-19, o mundo acompanhou, esperançoso, o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o vírus. Comemorando o sucesso de cada etapa como um gol de final de copa do mundo.
Quem trabalha comlogística hospitalar entende muito bem isso. Além das vacinas, existem medicamentos para tratamento de doenças raras, como, por exemplo, o câncer. Aqui, estamos falando produtos que chegam a custar milhões, e podem ficar inválidos caso sofram oscilação de temperatura durante o armazenamento.
Além, é claro, do principal: a vida de alguém depende desses medicamentos.
Quantas pessoas puderam ter uma história mais longa, abraçar novamente um familiar, ou passar mais um Natal junto de alguém importante, graças ao trabalho “de bastidor” de um farmacêutico responsável por monitorar a temperatura de armazenagem de medicamentos?
O que é preciso saber sobre armazenagem de medicamentos
Armazenagem e distribuição de medicamentos são etapas da cadeialogística hospitalar. Esses dois conceitos englobam diversas atividades. Por exemplo, características que as instalações precisam ter, layout dos centros de distribuição, boas práticas de recebimento, manipulação e estoque, gestão dos medicamentos e monitoramento contínuo de temperatura e umidade.
Essas atividades fazem parte do que chamados de assistênciafarmacêutica, e tem como principal objetivo garantir a qualidade e eficácia dos medicamentos, por meio de boas práticas de armazenagem e gestão de medicamentos.
Resumidamente, a armazenagem de medicamentos é todo o processo que visa assegurar que os medicamentos saiam do laboratório e cheguem ao paciente com condições integras de uso. Para entender detalhadamente o ciclo da assistência farmacêutica com o armazenamento e distribuição, indicamos a leitura do artigo: As Boas Práticas no Armazenamento de Medicamentos.
Mais do que executar tarefas operacionais, o farmacêutico que atua na gestão de armazenagem de medicamentos precisa entender a relevância do seu trabalho. Como falamos, medicamentos não são apenas pílulas, cápsulas, frascos de vacinas ou ampolas, mas esperança, saúde e qualidade de vida.
Um novo olhar para armazenagem de medicamentos em hospitais
O papel do farmacêutico na logística hospitalar se torna ainda mais relevante quando analisamos o contexto das instituições de saúde. Atualmente, os hospitais brasileiros vivem uma certa pressão por modernização, automatização de processose melhora em indicadores de produtividade.
Isso pode ser visto em diversas frentes, principalmente na logística hospitalar. Estima-se que a logística hospitalar consuma entre 40%-60% do orçamento operacional de um hospital. Desse total, 27% são em material e equipamentos e 19% em mão de obra.
Por meio da otimização e modernização dos processos, calcula-se uma redução de custos que pode chegar a quase 50%. Sem falar, é claro, do custo indireto que o hospital terá com um processo mais eficiente e profissionais menos sobrecarregados.
Atualmente, cerca de 28% do tempo da equipe de enfermagem é gasto em atividades de assistência não paciente, como trabalhos administrativos, conferência, produção de relatórios manuais, etc. Por meio da tecnologia, é possível trazer diversos ganhos para essa área.
Benefícios da tecnologia na armazenagem de medicamentos
Além da redução de custos com armazenagem de medicamentos, outro benefício da tecnologia nesse processo é a melhora do serviço prestado. Sabemos que por melhor que um profissional seja, ele ainda é humano. E como tal, ele cansa, tem dias bons e ruins, e eventualmente está sujeito de cometer um erro operacional.
Entretanto, falhas no registro de temperatura são mais comuns do que deveriam. Isso porque, acredite, muitas instituições ainda acreditam que a velha prancheta e caneta são suficientes para monitorar um estoque de medicamentos.
Sensores de monitoramento captam em tempo real a temperatura de armazenamento, emitem alerta quando existe alguma alteração e ainda geram relatórios customizados sempre que necessário. Ou seja, dispensam o trabalho manual e evitam falhas na armazenagem de medicamentos, evitando prejuízos incalculáveis.
Agora que você já entendeu bem a importância de modernizar os processos de armazenagem de medicamentos, o que acha de se aprofundar no assunto para propor melhorias no seu hospital? Baixe agora nosso e-book “Controle de Temperatura de Fármacos como Fatos de Qualidade Hospitalar” e confira tudo sobre o assunto!
O armazenamento de medicamentos é uma das etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica, definido pelo Ministério da Saúde. Esse ciclo define regras para a realização correta de todas as etapas que envolvem o manuseio de um medicamento, desde a sua aquisição até a distribuição, para garantir a qualidade do insumo.
Todo produto médico tem o objetivo de resolver um problema de saúde específico. A preservação desses produtos desde a produção até a aplicação no paciente, de acordo com as recomendações sobre as condições de estoque ideais, como temperatura, armazenamento e transporte, é fundamental para que eles mantenham sua qualidade e cumpram seus objetivos.
Seguir as boas práticas de armazenamento de medicamentos é indispensável para preservar fármacos de natureza perecível. Manter a estabilidade dos medicamentos durante a produção, a distribuição e o armazenamento garante a sua eficácia e reduz perdas e riscos para os pacientes.
A seguir, listamos alguns pontos de atenção em relação ao armazenamento de medicamentos.
Além disso, lembramos que aqui na Sensorweb, você conta com uma solução de monitoramento online de temperatura, que deixa sua instituição de saúde preparada para atender às exigências dos órgãos reguladores. Você pode saber mais sobre essa solução clicando na imagem abaixo.
Etapas do armazenamento de medicamentos
O armazenamento de medicamentos envolve uma série de procedimentos técnicos e administrativos. Geralmente, essa atividade conta com seis etapas:
recebimento de medicamentos: conferência detalhada dos medicamentos, observando as informações contidas nas embalagens e no documento de solicitação;
estocagem: organização dos medicamentos em um espaço pré-estabelecido, garantindo a segurança e a rapidez na sua retirada;
segurança: proteção dos medicamentos armazenados contra danos físicos, furtos e roubos;
controle de estoque: registro de entrada, saída e estocagem de medicamentos;
entrega: chegada dos medicamentos aos pacientes em condições adequadas de acordo com a necessidade de cada item armazenado.
Características que garantem a estabilidade dos medicamentos
O período de “vida útil” de um medicamento tem início na sua fabricação e deve estar descrito na embalagem. Porém, infelizmente, todo medicamento pode sofrer alterações.
Essas alterações podem causar a perda total ou parcial das suas propriedades medicamentosas, podendo chegar a um estágio de toxicidade maior que a do produto original. Portanto, é essencial manter a estabilidade desses insumos para que suas características físicas, químicas e farmacológicas não se alterem.
Veja as características que garantem a estabilidade dos medicamentos:
química: substância(s) ativa(s) do medicamento que mantêm sua integridade e intensidade, de acordo com a descrição do rótulo;
física: aparência, cor, sabor, odor, pH, viscosidade, dureza e uniformidade do medicamento;
Microbiológica: esterilidade ou resistência ao crescimento de microorganismos, sem afetar sua função e eficácia originais;
terapêutica: atividade terapêutica do medicamento;
toxicológica: a toxicidade do medicamento deve se manter extremamente baixa ou inalterada.
Fatores que afetam a estabilidade dos medicamentos
Existem alguns fatores intrínsecos e extrínsecos que podem afetar a estabilidade dos medicamentos. Detalhamos cada um deles abaixo.
Fatores intrínsecos
Os fatores intrínsecos estão relacionados ao processo de fabricação do medicamento. Entre eles, estão:
procedimentos;
métodos;
técnicas;
equipamentos utilizados;
envase;
embalagens;
princípios ativos;
princípios inativos (conservantes, corantes e aromatizantes);
interações entre fármacos e solventes;
pH do meio;
tamanho das partículas;
alterações nos aspectos físicos;
incompatibilidades.
A responsabilidade pelo controle desses fatores é da indústria farmacêutica. Por isso, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analisa e avalia constantemente as boas práticas nas mais diversas situações.
Fatores extrínsecos
Os fatores extrínsecos estão relacionados às condições ambientais do armazenamento de medicamentos. Todos eles podem ser monitorados e controlados. Veja abaixo quais são esses fatores.
IMPORTANTE: para realizar o controle de temperatura no armazenamento de medicamentos, é necessário utilizar termômetros nas áreas de estocagem, com registros diários e mensais em mapas de controle, relatórios e gráficos demonstrativos para corrigir anormalidades (ou sua empresa pode ter tudo isso em uma única plataforma, com a Sensorweb).
Umidade: o alto índice de umidade no ambiente pode afetar a estabilidade dos medicamentos e contribuir com o crescimento de fungos e bactérias no produto, causando reações químicas.
Luminosidade: o armazenamento de medicamentos deve ser feito em um ambiente com iluminação natural ou iluminação artificial com lâmpadas fluorescentes. Raios solares diretamente sobre os medicamentos podem acelerar reações químicas, prejudicando sua estabilidade.
Ventilação: o ambiente de armazenagem deve ter uma boa circulação de ar para conservar os medicamentos. Ambientes com temperatura natural devem ter janelas ou elementos vazados e a estocagem deve ser feita com espaçamento adequado entre os produtos. Já ambientes com temperatura abaixo ou acima do normal (como câmaras e estufas) precisam de uma distribuição correta dos medicamentos para permitir a circulação do ar.
Como estocar os medicamentos
Todos os fatores que citamos podem causar danos se o armazenamento de medicamentos não for realizado de forma correta. Por exemplo, ao organizar a estocagem desses insumos, é importante considerar a dimensão e o volume dos produtos, o espaço disponível e as condições de conservação exigidas para cada item.
Abaixo, listamos alguns equipamentos que podem ser utilizados no armazenamento de medicamentos.
Estrados e pallets
São plataformas horizontais de tamanhos variados e de fácil manuseio, ideais para o armazenamento de medicamentos em grande volume. Os estrados e pallets podem ser feitos de diversos materiais, como madeira, plástico, borracha e alumínio.
Os de madeira são os mais utilizados, mas podem absorver umidade e poeira, que prejudicam os medicamentos. Por isso, algumas empresas têm optado pelos estrados de borracha, que são mais fáceis de limpar e estão disponíveis em diversas cores, facilitando a separação de setores no estoque.
Prateleiras
A utilização de prateleiras é uma uma opção econômica e simples para o armazenamento de medicamentos. Elas são indicadas para produtos leves e estoques reduzidos e devem ser instaladas a uma determinada distância das paredes e do teto, evitando zonas de calor e facilitando a circulação do ar.
Além disso, o empilhamento dos medicamentos deve estar de acordo com as recomendações dos fabricantes, em relação ao limite de peso e à quantidade de volumes a serem empilhados. Nesse caso, os produtos devem ser amarrados conforme a orientação da empresa e também devem estar a uma distância segura das paredes e do teto.
Armários
Os armários são recomendados para o armazenamento de medicamentos de controle especial, de acordo com aPortaria, 344/98.
Dicas para o armazenamento de medicamentos
Para que o armazenamento de medicamentos seja eficiente, sua distribuição deve facilitar o acesso, a identificação, o manuseio e o controle de cada item. Isso também contribui para que operações, como inventários e balanços, sejam feitas de forma simples e correta.
Abaixo, listamos algumas sugestões que podem facilitar o armazenamento de medicamentos.
Ordem alfabética
O armazenamento de medicamentos em ordem alfabética deve se basear no nome genérico do produto. Essa é uma das melhores opções de estocagem, pois permite que o operador estabeleça uma sequência na separação de pedidos e nas contagens.
Forma farmacêutica
Aqui, a organização é feita de acordo com a forma farmacológica do medicamento. Além de otimizar o espaço, essa opção evita erros na contagem e no despacho do produto.
Grupo terapêutico
Nesse modelo, o armazenamento de medicamentos é feito de acordo com seus grupos terapêuticos. É uma opção muito utilizada, que auxilia no controle de inventários, pois cobre um amplo número de produtos de uma mesma classe.
Alfanumérico
Nesse caso, é necessário utilizar um sistema de sinalização nas áreas, prateleiras e estrados. É uma opção indicada para grandes quantidades, como armazenamento de medicamentos em galpões. Usar esse modelo exige muita atenção nos registros para que cada item seja armazenado no local correto.
Como você viu, o armazenamento de medicamentos é uma etapa muito importante do ciclo da cadeia farmacêutica. Seu objetivo é garantir a qualidade dos medicamentos por meio de uma estocagem adequada.
Para facilitar ainda mais o armazenamento de medicamentos, a Sensorweb conta com uma solução de monitoramento de temperatura online. Como falamos, esse é um dos fatores mais importantes para garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos.
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