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Como a Santa Casa de SJC transforma a cadeia fria no Brasil

Blog, Boas Práticas e Regulatórios
santa casa

A tradição carrega peso. Mas quando ela se junta à inovação, ela se torna um farol para o futuro. É o caso da Santa Casa de São José dos Campos — instituição filantrópica que se transformou em referência nacional de boas práticas hospitalares.

Localizada no coração do Vale do Paraíba, em São Paulo, ela carrega 125 anos de história. Mas, diferentemente do que se espera de instituições com tanto tempo de estrada, a Santa Casa não parou no tempo. Pelo contrário: abraçou a tecnologia e a inovação como parte de sua cultura.

Santa Casa de São José dos Campos

Uma missão que transcende números

Atendendo 39 municípios e alcançando mais de 2,5 milhões de pessoas, a Santa Casa de São José dos Campos possui 286 leitos, sendo 74 de UTI, e realiza cerca de 60% de seus atendimentos pelo SUS. O time de 27 farmacêuticos atua de forma coordenada em 9 farmácias internas — uma estrutura que permite organização, agilidade e segurança no processo de dispensação de medicamentos.

Mais do que números, a missão da instituição é clara: acolher, respeitar e cuidar. Esses valores não estão apenas no papel, estão nas ações!

Certificações que refletem compromisso com a qualidade

Hoje, a Santa Casa detém quatro importantes certificações:

  • ONA nível 3, que representa excelência em gestão;
  • Certificação dos serviços de enfermagem, reconhecendo o padrão elevado da equipe assistencial;
  • Integridade na gestão da saúde, por práticas éticas e transparentes;
  • Certificação em serviços de UTI – comprova a segurança e eficácia no cuidado intensivo.

Esses selos não são apenas decorativos: eles exigem esforço contínuo e monitoramento rigoroso, especialmente em processos críticos como a cadeia fria.

Cadeia fria: onde mora o risco (e a oportunidade)

Dos R$132 milhões em compras hospitalares realizadas em 2024, cerca de 47% foram destinados a medicamentos termolábeis — ou seja, sensíveis a variações de temperatura.

Nesse contexto, o risco de perda por falha na conservação não é aceitável. Como afirma Ana Félix, Gerente Executiva de Suprimentos da instituição, “perda não pode ser uma variável — nem do ponto de vista financeiro, nem do ponto de vista assistencial”.

É nesse cenário que entra a Sensorweb.

Cadeia fria monitorada em tempo real com a Sensorweb

Para lidar com os riscos e desafios do armazenamento de medicamentos oncológicos e outros insumos termossensíveis, a Santa Casa adotou a solução da Sensorweb para monitoramento automatizado da temperatura e umidade. Os sensores realizam medições a cada 5 minutos e enviam alertas em tempo real quando qualquer parâmetro foge do ideal.

Essa tecnologia cobre toda a estrutura da cadeia fria, incluindo farmácias satélites e a farmácia oncológica — setor responsável por produzir mais de mil bolsas de medicamentos oncológicos por mês.

E mais do que dados, a tecnologia trouxe paz de espírito. Segundo Ana, a equipe ganhou visibilidade, segurança e confiança.

Coordenador ou gestor de farmácia hospitalar

Produção, gestão e dados: um ecossistema integrado

A Santa Casa produz em média 1.400 tiras de medicamentos por dia, em turnos de duas horas. Cada etapa é monitorada, revisada e registrada. Isso só é possível graças à integração de sistemas e à cultura de análise de dados incorporada à rotina dos farmacêuticos.

A combinação entre gestão de estoques inteligente e monitoramento automatizado contribui para:

  • Redução de perdas;
  • Melhoria da qualidade assistencial;
  • Otimização de recursos;
  • Conformidade com acreditações, ONA, JCI, QMENTUN.

Além disso, os dados coletados alimentam auditorias, inspeções e processos de acreditação — etapas cruciais para manter as certificações.

Monitoramento manual já não é suficiente

Antes da implantação dos sensores da Sensorweb, o preenchimento de planilhas era feito manualmente. E como bem sabemos, esse processo não reflete a realidade em tempo real — além de estar sujeito a esquecimentos e erros humanos.

Hoje, o controle é digital, confiável e automatizado. Os farmacêuticos podem se concentrar em tarefas mais estratégicas e garantir que nada escape do radar.

A farmácia como centro estratégico do cuidado

A farmácia hospitalar da Santa Casa não é apenas um setor de apoio. É um pilar central. E sua atuação vai muito além da dispensação de medicamentos.

Os profissionais atuam junto à equipe assistencial, colaborando com protocolos clínicos, gerenciamento de risco e segurança do paciente. A farmácia oncológica, por exemplo, possui 5 farmacêuticos exclusivamente dedicados à manipulação de quimioterápicos.

Esse trabalho técnico exige controle absoluto sobre a conservação e rastreabilidade dos medicamentos — por isso, a tecnologia é aliada indispensável.

Coordenador ou gestor de farmácia hospitalar

Participação estratégica no Congresso FEHOSP

A Santa Casa também tem presença ativa no Congresso FEHOSP, um dos maiores eventos da saúde filantrópica no Brasil. Realizado anualmente, o evento reúne dirigentes, provedores, administradores e especialistas em saúde de todo o país.

Ali, são debatidas tendências, desafios e boas práticas — além da construção de políticas públicas e articulações setoriais.

Em sua última edição, a FEHOSP recebeu mais de 1.350 profissionais de 14 estados brasileiros.

E é nesse palco que a Santa Casa de São José dos Campos também se posiciona como referência: não apenas absorvendo conhecimento, mas também compartilhando suas práticas de gestão e inovação.

O que aprendemos com a Santa Casa?

A história da Santa Casa é uma lição viva de que excelência assistencial e sustentabilidade financeira caminham lado a lado — desde que a instituição invista em tecnologia, dados e pessoas.

  • Inovação não é um luxo, é uma necessidade;
  • Dados confiáveis sustentam decisões seguras;
  • Conformidade com normas como a RDC 430 exige visibilidade em tempo real;
  • Farmacêuticos são protagonistas, não coadjuvantes.

Como a Sensorweb apoia hospitais filantrópicos

Com mais de 600 unidades de saúde atendidas, a Sensorweb é especialista em soluções de monitoramento para instituições como a Santa Casa de São José dos Campos.

Nossa tecnologia atua diretamente nos pontos mais críticos da cadeia do frio, com sensores IoT que monitoram temperatura e umidade 24/7, enviando alertas imediatos em caso de variações.

Descubra como podemos ajudar sua instituição a garantir segurança, conformidade e eficiência!

01/06/2025/0 Comentários/por Thayna Simoni

RDC 938: Boas práticas de armazenagem em portos e aeroportos

Blog, Boas Práticas e Regulatórios
RDC 938

Novo marco regulatório surge: a tão comentada RDC 938. Se você ainda não ouviu falar dela, é melhor prestar atenção. Se já ouviu, mas ainda não se mexeu, talvez seja tarde demais.

RDC 938: o que muda na prática?

Publicada em novembro de 2024, a RDC nº 938 da ANVISA estabelece as novas regras para Boas Práticas de Armazenagem em armazéns alfandegados. Não se trata de uma atualização sutil, mas de uma reestruturação completa do que significa armazenar produtos de forma segura, legal e tecnicamente adequada dentro de temperatura e umidade.

Com a publicação, ficou definido que empresas responsáveis pelo armazenamento de produtos sob vigilância sanitária (como medicamentos, vacinas, alimentos, cosméticos e dispositivos médicos) precisam atender a uma série de requisitos rigorosos — sob pena de interdição ou sanções administrativas.

Por que a RDC 938 foi criada?

O Brasil já convivia há mais de duas décadas com normativas defasadas, como a RDC 346/2002. A realidade do setor evoluiu — com tecnologias mais avançadas, novas demandas de rastreabilidade e uma cadeia logística global muito mais complexa. A RDC 938 surge, portanto, como resposta à necessidade de garantir conformidade técnica e segurança sanitária no armazenamento de produtos de saúde, em especial nos pontos de entrada e saída do país.

Com base em inspeções recorrentes, como a do Porto de Santos, a ANVISA identificou que muitos armazéns não estavam minimamente preparados para manter a estabilidade dos produtos. Isso inclui desde ambientes desestruturados até a ausência completa de controle de temperatura e umidade, mesmo em áreas críticas.

RDC 938

O que a RDC 938 exige?

Entre os principais pontos de atenção, destacam-se:

  • Sistema de gestão da qualidade robusto e documentado;
  • Monitoramento contínuo de temperatura e umidade, com registros confiáveis e rastreáveis;
  • Mapeamento térmico de todos os ambientes de armazenamento (inclusive de áreas climatizadas e refrigeradas);
  • Plano de contingência, com ações imediatas em caso de desvios de temperatura;
  • Validação de sistemas, incluindo automação, sensores e alarmes críticos;
  • Infraestrutura física adequada, com controle de pragas, ventilação, limpeza e iluminação;
  • Capacitação da equipe, com treinamentos frequentes e registros formais.

Em outras palavras: quem atua no setor logístico de saúde precisa sair do improviso. Urgente.

E se eu não me adequar?

Se a notícia do Porto de Santos ainda não te assustou, vale lembrar: a ANVISA agora tem base legal para intervir diretamente. Isso inclui interdições totais ou parciais, suspensão de autorizações e aplicação de sanções — que podem variar de multas à cassação de licenças.

Mais do que isso, o impacto financeiro e reputacional para empresas que não cumprem a RDC 938 é devastador. Além da perda de contratos e da imagem arranhada no mercado, há um risco real à saúde da população. E, como todos sabemos, o dano à saúde é irreversível.

Alerta aceso: por que a RDC 938 é diferente?

O grande diferencial da atualização da resolução está na abordagem preventiva e digitalizada do monitoramento de umidade. A ANVISA deixa claro que não quer apenas corrigir falhas — quer impedir que elas aconteçam.

A exigência de monitoramento contínuo, por exemplo, mostra que o controle pontual (anotações esporádicas em planilhas, medições manuais) já não é suficiente. O cenário exige automação, integração, confiabilidade e, principalmente, alertas em tempo real que permitam respostas rápidas.

Ou seja, a tecnologia não é mais um diferencial. É uma obrigação.

O que aconteceu no Porto de Santos?

Segundo reportagem do G1, a ANVISA interditou parcialmente armazéns e um terminal alfandegado por más condições de armazenagem de medicamentos. A vistoria apontou falhas como:

  • Ambientes inadequados para armazenamento de insumos de saúde;
  • Ausência de sistemas de controle de temperatura e umidade;
  • Risco de contaminação cruzada e degradação dos produtos;
  • Falta de registros confiáveis sobre o monitoramento ambiental.

Esse episódio é apenas um exemplo real das consequências da não conformidade com as normas estabelecidas pela nova RDC 938. E deixa um alerta importante: nenhuma empresa, por maior ou mais tradicional que seja, está imune.

RDC 938

Como a Sensorweb pode ajudar sua empresa a se adequar à RDC 938?

Aqui entra o papel da Sensorweb como parceira estratégica de empresas logísticas e da saúde que precisam se adaptar à RDC 938 com segurança, velocidade e eficiência.

Com mais de 16 anos de atuação no mercado e mais de 13 mil sensores ativos em operação, oferecemos:

  • Soluções completas de monitoramento automatizado de temperatura e umidade;
  • Alertas em tempo real por e-mail e WhatsApp em caso de desvios críticos;
  • Relatórios auditáveis e inalteráveis, ideais para processos de validação e inspeção da ANVISA;
  • Integração com sistemas de gestão da qualidade (SGQ) e prontuário eletrônico;
  • Suporte técnico especializado, com orientação para adequação à norma e mapeamento térmico validado.

Ao escolher a Sensorweb, sua empresa garante conformidade com a RDC 938, mas, acima de tudo, protege vidas, evita perdas e valoriza sua reputação no mercado.

12/05/2025/1 Comentário/por Thayna Simoni

RDC 430: transformando desafios em oportunidades na logística

Blog, Logística e Indústria
RDC 430

A RDC 430, publicada pela Anvisa, trouxe mudanças significativas para o transporte de produtos sujeitos à vigilância sanitária no Brasil. Essas novas regulamentações não precisam ser vistas como um fardo, mas como um impulso para modernizar processos e fortalecer a confiança do mercado.

Neste artigo, vamos explorar como sua empresa pode usar a RDC 430 para se destacar, transformar desafios em vantagens competitivas e se preparar para um futuro mais eficiente e seguro.

O que é a RDC 430 e qual a sua importância?

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 430 estabelece normas para as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de medicamentos e produtos afins. O objetivo principal é garantir a qualidade e segurança dos produtos, protegendo a saúde pública e, ao mesmo tempo, impulsionando melhorias na logística.

Para empresas de logística, essas exigências implicam:

  • Implementação de sistemas para controle rigoroso de temperatura e umidade;
  • Documentação completa de todo o processo;
  • Investimento em equipamentos e capacitação da equipe.

Embora o impacto inicial possa parecer desafiador, as empresas que se adaptam rapidamente ganham uma vantagem competitiva ao se posicionarem como parceiras confiáveis no mercado.

Desafios da RDC 430: onde as empresas mais tropeçam

1. Controle de temperatura e condições ambientais

Medicamentos e insumos termossensíveis exigem ambientes rigorosamente controlados durante o transporte e armazenamento. Qualquer desvio pode comprometer a qualidade dos produtos e gerar perdas financeiras;

2. Capacitação e consciência da equipe

Para atender às exigências da RDC 430, não basta ter a tecnologia certa; é essencial que os colaboradores entendam a importância da conformidade e saibam utilizar os sistemas implementados;

3. Gestão de riscos e custos

A implementação das exigências regulatórias pode parecer um investimento alto no início, mas o planejamento adequado evita multas, retrabalhos e, principalmente, perdas de produtos;

4. Integração de processos e tecnologia

Empresas que ainda utilizam processos manuais enfrentam dificuldades maiores na adaptação. A digitalização e automação se tornam cruciais para garantir o cumprimento das normas de maneira eficiente.

Como transformar os desafios em oportunidades

1. Invista em tecnologia de ponta

A RDC 430 é uma excelente oportunidade para modernizar seus processos. Adotar sistemas automatizados de monitoramento, integrados com tecnologias IoT (Internet das Coisas), proporciona controle em tempo real sobre as condições de transporte e armazenamento, além de dados precisos para auditorias;

2. Promova treinamentos contínuos

Uma equipe bem treinada é capaz de lidar com imprevistos e aplicar soluções rápidas. Além disso, a capacitação fortalece a cultura organizacional e posiciona sua empresa como referência em boas práticas no setor;

3. Transforme dados em estratégia

Sistemas modernos de monitoramento não apenas ajudam no cumprimento das normas, mas também oferecem insights valiosos sobre a eficiência dos seus processos logísticos. Esses dados podem ser usados para identificar gargalos, otimizar rotas e reduzir custos operacionais;

4. Encare a RDC 430 como Um diferencial

Empresas que abraçam as mudanças trazidas pela RDC 430 se destacam como parceiras confiáveis e responsáveis. Isso não só fortalece a marca no mercado, mas também constrói um relacionamento de longo prazo com clientes e fornecedores.

RDC 430 e a confiança do mercado

Estar em conformidade com a RDC 430 significa mais do que atender a uma exigência legal. É um compromisso com a qualidade, segurança e transparência. Para os clientes, saber que sua empresa segue rigorosamente as normas regulatórias é um sinal de confiança, tornando você uma escolha preferencial no mercado.

Dica Prática: Use a conformidade como um ponto de diferenciação. Inclua informações sobre suas práticas em materiais de marketing e propostas comerciais para fortalecer sua reputação.

Oportunidade de crescimento e diferenciação

Ao invés de focar apenas nos desafios, pense na RDC 430 como um marco para o crescimento e inovação. Muitas empresas já estão usando a conformidade regulatória como uma vantagem competitiva, destacando-se em um mercado cada vez mais exigente.

Por exemplo, organizações que implementaram tecnologias de monitoramento e automação relataram melhorias significativas na eficiência operacional, redução de custos e maior satisfação dos clientes. Essas iniciativas são acessíveis para qualquer empresa disposta a inovar e se adaptar.

Como a Sensorweb pode ser sua parceira

A Sensorweb é especialista em soluções de monitoramento de temperatura e umidade que ajudam empresas a atender às exigências da RDC 430 com tranquilidade e eficiência.

Com tecnologias avançadas, como sensores IoT e sistemas de monitoramento em tempo real, ajudamos você a garantir a integridade dos produtos transportados, otimizar processos e reduzir riscos. Tudo isso com um suporte dedicado e um olhar estratégico para as necessidades do seu negócio.

08/01/2025/0 Comentários/por Thayna Simoni

RDC 430 em 2024: tudo o que você precisa saber

Blog, Boas Práticas e Regulatórios
RDC 430 em 2023

A RDC 430 já entrou em vigor e é importante estar por dentro de tudo que envolve essa nova resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que os serviços da sua empresa estejam de acordo com os padrões de excelência. Desde sua implementação, no dia 16 de março de 2024, a RDC 430 tem desempenhado um papel essencial na garantia da qualidade e da segurança dos medicamentos distribuídos no país, impactando a saúde pública e a confiança dos consumidores nos produtos farmacêuticos.

Recentemente, também foi publicada a RDC 653, que complementa e atualiza alguns aspectos da resolução, sem invalidar a RDC 430. As atualizações de 2024 incluem a incorporação de novas tecnologias de rastreamento e monitoramento, reforço nas práticas de gestão de riscos e uma ênfase maior na sustentabilidade ambiental durante o transporte de medicamentos.

E para ajudar a sua empresa a se adequar à norma e ficar preparada para a vistoria da Anvisa, preparamos este artigo com tudo que você precisa saber sobre a RDC 430 em 2024.

Térreo 430 em 2023

O que é a RDC 430?

RDC 430/2020 é a sigla da Resolução de Diretoria Colegiada número 430, de 8 de outubro de 2020, que dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos. Essa norma se aplica a todas as empresas envolvidas nessas etapas da logística e da produção de medicamentos, com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade e segurança. 

Entre os problemas que a RDC 430 colabora para evitar estão a falta de estoque de medicamentos, as perdas e os danos durante o transporte e a redução de qualidade dos insumos. Além disso, a resolução estabelece obrigações para todos os envolvidos, inclusive no compartilhamento da logística reversa, na devolução e no recolhimento de remédios do mercado. 

É importante lembrar que, a partir do dia 16 de março deste ano, quando essa norma entrou em vigor, foram revogadas a RDC 304, de 17 de setembro de 2019 e a RDC 360, de 27 de março de 2020. Além disso, ressaltamos que é fundamental se manter sempre atualizado sobre as regulamentações aplicáveis e buscar orientação junto às autoridades sanitárias competentes ou consultorias especializadas para garantir a conformidade com as normas.

RDC 430 em 2024

Principais requisitos da RDC 430

Agora que você já sabe o que é a RDC 430, veja algumas dicas para se adequar às regras de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos e se manter de acordo com as diretrizes da Anvisa.

Mapeamento de processos e análise de risco

Quem fabrica, armazena e transporta medicamentos deve manter esses produtos nas condições especificadas no rótulo durante todas as etapas da logística. Isso garante que o medicamento chegue ao paciente em condições adequadas de uso.

Para que essa qualidade seja mantida, é preciso fazer um mapeamento de todos os processos da cadeia produtiva e da logística de medicamentos. Por meio desse mapeamento, é mais fácil realizar, também, a análise de risco, um documento que deve identificar todos os pontos que necessitam de controle de qualidade, incluindo o monitoramento de temperatura e umidade.

Para desenvolver essa documentação, é preciso conhecer os produtos armazenados em e transportados, além da faixa de temperatura e umidade necessárias para manter a estabilidade físico-química desses medicamentos. Por fim, o documento deve considerar onde estão os centros de distribuição, os locais de entrega dos produtos e quais são as rotas, especialmente as mais distantes. 

Com isso, sua análise estará completa e você estará pronto para priorizar os pontos mais importantes e críticos do processo logístico. Se quiser saber mais sobre esse assunto, clique aqui e assista ao nosso “Webinar: Logística 4.0: Transformando a Cadeia Fria”.

Operadores logísticos conversando

Mapeamento térmico de rotas

O mapeamento térmico de rotas, também exigido pela RDC 430, é um levantamento das condições reais pelas quais um medicamento é exposto durante o trajeto. Normalmente, as rotas são entre a indústria e/ou centro de distribuição (CD) para o comprador daquele produto, que pode ser um hospital, uma farmácia ou outros CDs.

Isso quer dizer que é preciso mapear todas as rotas? Não. Inclusive, é para isso que serve a análise de risco que mencionamos no item anterior: para analisar quais são as rotas mais críticas e que devem ser mapeadas.

Ao realizar esse mapeamento térmico, é fundamental alinhar os processos com todos os envolvidos na logística dos medicamentos, incluindo empresas de transporte terceirizadas. Isso é muito importante para garantir que o transporte dos produtos seja o mais seguro possível em todo o percurso.

Rastreabilidade

Qualificação térmica

A qualificação térmica é mais uma etapa para se adequar à RDC 430. Essa qualificação é válida tanto para a distribuição e armazenagem quanto para o transporte. Porém, devido à instabilidade das temperaturas externas, à movimentação e a outros fatores incontroláveis, os veículos precisam de uma atenção maior.

Esse processo consiste em realizar ações para atestar e documentar que quaisquer instalações, sistemas e/ou equipamentos estão apropriadamente instalados e funcionando corretamente. De acordo com a RDC 430, devem ser testados:

  • as rotas mais críticas;
  • os veículos utilizados nessas rotas;
  • os equipamentos agregados à logística, como sistemas de refrigeração, caixas térmicas, embalagens e sistemas de monitoramento de temperatura.

Homem analisando a temperatura do local com termômetro

Monitoramento de temperatura e umidade

Esse é um dos principais pontos da RDC 430, avaliado em todas as etapas do processo logístico. Por isso, a melhor alternativa para garantir o cumprimento das normas e a aprovação em vistorias da Anvisa é implementar um sistema de monitoramento de temperatura que facilite a sua operação. 

O mais indicado é que o monitoramento seja feito por meio de instrumentos calibrados, como sensores, que mantêm um registro contínuo dos dados e emitem alertas em caso de alterações na temperatura. Além de manter o processo de acordo com a lei, esses sistemas ajudam a garantir a qualidade dos medicamentos armazenados e transportados.

É importante lembrar que a RDC 430 não obriga a empresa a ter um sistema automatizado, mas contar com uma solução que entrega informações precisas e em tempo real faz toda a diferença na logística de medicamentos. Além disso, a tecnologia facilita a entrega do relatório das temperaturas durante o transporte.

Tecnologias de Monitoramento Hospitalar

Validação de sistemas

Como mencionamos, a RDC 430 não exige a utilização de sistemas automatizados, mas, se essa for a escolha da empresa, esses sistemas precisam ser validados conforme o Guia de Validação de Sistemas Computadorizados da Anvisa. Essa validação é um protocolo realizado junto à empresa que contrata um sistema, seja ele um equipamento ou software.

Para isso, tudo precisa ser registrado, desde a prospecção de soluções até a etapa de pós-instalação e o funcionamento completo do sistema. O resultado é uma série de documentos que comprovam que o sistema é eficaz para a operação que a instituição necessita. 

É importante ressaltar que, por mais que o fabricante do equipamento ou do software forneça uma documentação pronta para a validação, cabe aos responsáveis pela empresa analisar, avaliar e revisar todos os procedimentos. Se houver dificuldades nessa etapa, clique aqui e assista à nossa live “Impactos na Validação conforme a RDC 430 ”.

Estoque-homem com prancheta

Realização de auto inspeções regularmente

As inspeções periódicas são uma ferramenta importante para garantir a qualidade dos produtos e processos, identificar possíveis falhas e revisar procedimentos que podem ser melhorados. Lembre-se: para garantir que essa inspeção será feita de forma correta e segura, é importante estabelecer uma frequência e garantir que ela seja realizada por profissionais capacitados.

Impactos da RDC 430 na logística farmacêutica

A RDC 430 tem um impacto significativo na logística farmacêutica, transformando a maneira como os medicamentos são armazenados, transportados e distribuídos no Brasil. Como você viu, essa regulamentação impõe padrões rigorosos que afetam diretamente as operações logísticas, exigindo adaptações e melhorias contínuas das empresas do setor.

Por isso, estar em conformidade com a RDC 430 também pode representar diversos desafios para as empresas de logística farmacêutica, como:

  • investimento em infraestrutura: armazéns e veículos de transporte precisam ser adaptados para atender aos requisitos de controle ambiental e rastreamento;
  • capacitação de pessoal: é preciso garantir o treinamento contínuo dos funcionários para que todos os procedimentos sejam seguidos corretamente e para que a equipe se mantenha atualizada sobre as últimas regulamentações e tecnologias;
  • complexidade operacional: a implementação de novos processos e de sistemas de gestão da qualidade pode aumentar a complexidade das operações diárias;
  • gestão de riscos: é necessário desenvolver planos de gestão de riscos e contingência para lidar com possíveis desvios de qualidade e emergências.

Mulher transportando caixas

Por que garantir a adequação da sua empresa à RDC 430?

Como mencionamos, manter sua empresa de acordo com a RDC 430 garante a continuidade das suas operações logísticas e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao público. Por isso, apesar dos desafios que podem surgir e que destacamos no item anterior, a conformidade com a RDC 430 traz inúmeros benefícios para empresas de logística farmacêutica.

Veja algumas razões pelas quais a adequação a essa regulamentação é tão importante:

  • melhoria da qualidade: seguir as normas da RDC 430 garante que os medicamentos mantenham sua qualidade e eficácia desde a fabricação até o consumidor final, reduzindo o risco de produtos comprometidos;
  • redução de perdas: o monitoramento adequado das condições ambientais reduzem o risco de perdas e danos aos produtos durante o transporte e o armazenamento, diminuindo os desperdícios e os prejuízos;
  • confiança do consumidor: a não conformidade com os padrões estabelecidos pela RDC 430 pode abalar a confiança do público;
  • redução do risco de multas e outras penalidades: realizar seus processos de acordo com a lei evita consequências legais e financeiras, que podem afetar a reputação da sua empresa;
  • funcionamento operacional sem interrupções: a implementação das diretrizes da RDC 430 é essencial para evitar interrupções nos processos, que podem comprometer os resultados da sua empresa;
  • vantagem competitiva: empresas que atendem aos requisitos da RDC 430 podem se destacar no mercado pela qualidade e segurança de seus serviços logísticos.

Adeque-se à RDC 430 com confiabilidade

Como você viu, a RDC 430 representa um marco importante para a logística farmacêutica no Brasil. Essa norma estabelece padrões que não apenas protegem a saúde pública, mas também promovem a eficiência e a sustentabilidade no setor. 

E agora que você entendeu quais são os principais pontos para se adequar à RDC 430 em 2024, que tal contar com a experiência de fornecedores especializados no monitoramento de temperatura e umidade durante o armazenamento e o transporte dos medicamentos? 

Descubra como garantir a conformidade com a RDC 430 e melhorar a segurança e a eficácia da sua logística farmacêutica com a Sensorweb. Clique aqui e solicite uma demonstração das nossas soluções.

14/10/2024/2 Comentários/por Marketing Sensorweb

Sensorweb no evento Logística do Futuro 2023

Blog, Logística e Indústria

A 4ª edição do evento Logística do Futuro, realizado pela MundoLogística, ocorrerá nos dias 29 e 30 de agosto, em São Paulo. O evento tem como objetivo debater as principais tendências e inovações no campo da logística, por meio de palestras, painéis de discussão e atividades interativas.

A Sensorweb estará presente no evento, como patrocinadora e expositora, junto com especialistas renomados e empresas do mercado de logística. Além de apresentar suas soluções, o objetivo da presença da Sensorweb é compartilhar conhecimento, trocar experiências e colaborar com o desenvolvimento do setor.

Logística do Futuro: inovações que impulsionam o setor 

O evento Logística do Futuro reúne diversos especialistas, líderes de negócios e profissionais do setor de logística. A proposta é ampliar as discussões sobre os principais desafios e oportunidades do cenário atual e as mudanças constantes no setor.

Entre os palestrantes confirmados no evento estão: Anderson Pinheiro, Diretor de Transportes da Pepsico; Carlos Silva, Latam Sales Manager da Google e Helena dell’Orto, Head of Marketplace Transportation da Amazon. 

Veja abaixo alguns temas que serão abordados nessa edição do Logística do Futuro:

  • Open Innovation e Colaboração na Construção de Soluções Inovadoras;
  • Agenda ESG Aplicada às Operações Logísticas;
  • Tecnologia Aplicada na Tomada de Decisão;
  • Futuro do Consumo e seus Impactos nas Estruturas de Abastecimento;
  • Eficiência Logística em Tempos Complexos e Dinâmicos.

Além das palestras, o Logística do Futuro conta com um espaço de exposição, que reúne mais de 50 empresas líderes do setor. É nesse espaço que a Sensorweb marcará presença, apresentando suas soluções inovadoras de logística para a área da saúde.

A Sensorweb e o futuro da logística na área da saúde

A Sensorweb é uma empresa líder no fornecimento de soluções inovadoras para a logística na área da saúde. Nossa plataforma envolve hardwares, softwares em nuvem e pacotes com suporte, manutenção e regulatório para monitoramento de mais de 10 mil sensores em todo o país, instalados em mais de 500 unidades de saúde. 

Inovação e relacionamento próximo são fundamentais para oferecer excelência e confiabilidade e para proporcionar qualidade de vida à sociedade. E é isso que a Sensorweb estará expondo no seu estande, durante os dois dias do evento Logística do futuro: soluções inovadoras, focadas no bem-estar dos pacientes e na resolução dos principais desafios da área da saúde.

Soluções da Sensorweb em destaque no Logística do Futuro

Veja, abaixo, algumas das soluções de Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) da Sensorweb que estarão em destaque no evento Logística do Futuro.

Rastreamento de cargas em tempo real

Rastrear cargas em tempo real é uma das melhores soluções que o uso de tecnologia de ponta traz para o setor de logística. Essa solução permite que as empresas acompanhem os status do seu transporte, sinalizando ocorrências de maneira instantânea. Isso facilita a tomada de decisão e o bloqueio (ou rastreio) de dados e informações críticas em tempo real, mesmo à distância.

RDC430

Monitoramento de temperatura

A temperatura de armazenamento e transporte é um dos fatores mais importantes para garantir a qualidade dos medicamentos na cadeia de suprimentos da logística farmacêutica. Quando esse fator não é controlado, podem ocorrer alterações e deteriorações nos produtos.

Por isso, um sistema de monitoramento online de temperatura é essencial. Entre as vantagens da solução de monitoramento da Sensorweb estão:

  • controle em tempo real feito por sensores que utilizam bateria independente da fonte principal da instalação, evitando problemas em caso de queda de energia; 
  • armazenamento de dados em nuvem, com informações que não podem ser alteradas;
  • emissão de alertas aos responsáveis se houver alteração nas condições do local que possam danificar os medicamentos.

Gerenciamento de estoques

A gestão de estoques ainda é vista como uma área operacional com a supervisão da logística. Porém, qualquer erro nessa atividade pode afetar setores vitais da empresa, como comercial, vendas e financeiro, e os prejuízos podem ser enormes.

Por isso, contar com um sistema que automatize os processos, trazendo precisão para a execução das atividades, é essencial. Com essa tecnologia, é possível eliminar os trabalhos manuais, reduzir os índices de erros e retrabalhos, aumentar a produtividade e reforçar a segurança, a confiabilidade e a integridade dos dados.

Logistica do futuro

Visite o estande da Sensorweb no Logística do Futuro

Como falamos, esse evento é uma oportunidade incrível de conhecer as novidades do setor de logística e trocar conhecimentos e experiências com líderes do setor. Como destacou o organizador do evento, Paulo Oliveira, a missão do Logística do Futuro é “impulsionar a inovação e a colaboração, buscando soluções que transformem a logística e promovam um futuro mais eficiente, sustentável e resiliente.”

Então, aproveite essa oportunidade, participe do evento e visite o estande da Sensorweb. Lá, você irá conhecer de perto as soluções da empresa, interagir com especialistas e descobrir como a Sensorweb pode transformar o futuro da logística.

As inscrições para o Logística do Futuro podem ser feitas através do site oficial do evento, neste link. Lá, você também encontra mais informações sobre as palestras e novidades dessa edição. 

Além disso, se quiser saber mais sobre as soluções da Sensorweb que estarão em destaque no evento, é só clicar aqui e entrar em contato com a gente.

09/08/2023/0 Comentários/por Thayna Simoni
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