Descubra onde a Internet das Coisas é aplicada na área da saúde e compreenda a importância da gestão da IoT para o bom uso dos dados que essa tecnologia oferece.
É unanimidade no setor que o uso de sensores inteligentes está mudando a área da saúde, em todo o mundo. É verdade que a medicina sempre utilizou dados para realizar diagnósticos e tomar decisões. Mas, nada se compara ao volume de informações que os sensores inteligentes e demais soluções de IoT proporcionam.
Fato é que, se a revolução digital na área da saúde já era uma realidade dois anos atrás, após a pandemia e a necessidade do distanciamento social, essas mudanças foram aceleradas. De acordo com dados da consultoria canadense RBC Capital Markets, a capacidade total de armazenamento de dados no mundo em 2010 era de cerca de 487 exabytes. Já, a expectativa até 2025, é que esse volume de dados seja criado a cada dois dias.
O mesmo estudo também mostrou que aproximadamente 30% do volume total de dados criados no mundo é gerado pela área da saúde. Sendo que, até 2025, a taxa de crescimento anual de dados do setor deve atingir os 36%.
Sim, a saúde gera muitos dados. E é justamente por essa razão que a gestão da IoT se faz tão necessária.
Onde a IoT é aplicada?
De forma resumida, a Internet das Coisas (IoT) tem a capacidade de conectar máquinas, sistemas, negócios e pessoas por meio da conexão à internet. São várias as tecnologias voltadas à área da saúde que contam com IoT. Isso inclui desde wearables, até computadores de mão e dispositivos médicos móveis.
Prova disso é que, enquanto em 2019, essas soluções movimentaram US$55 bilhões, até 2026 esse mercado deve chegar a US$258 bilhões. Sem falar que o número de soluções e os dados que elas geram são tão grandes que a IoT aplicada à saúde ganhou um nome exclusivo: Internet das Coisas Médicas (IoMT – Internet of Medical Things).
Quais são as vantagens da IoT na saúde?
Tamanho investimento certamente vem acompanhado de inúmeras vantagens para toda a área da saúde, incluindo instituições, profissionais e pacientes. Em um primeiro momento, podemos destacar duas funções primordiais da gestão da IoT: o compartilhamento de dados entre os profissionais e a redução de erros.
Enquanto o primeiro garante um atendimento mais rápido e eficaz aos pacientes, o segundo diz respeito a toda a logística das instituições, desde a coleta de dados do próprio paciente, passando pela infraestrutura predial, chegando até a gestão de insumos e medicamentos.
Imagine uma câmara fria instalada em um hospital. A partir do momento em que a instituição faz uso de um sensor de temperatura, não é mais necessário a anotação manual da temperatura. Isso não apenas reduz as chances de erros, mas garante maior segurança à eficácia dos termolábeis.
Mas é claro que essas não são as únicas vantagens da gestão da IoT na área da saúde. Outros benefícios que podem ser citados, são:
- Melhora da experiência do paciente;
- Diagnósticos e tratamentos mais eficazes;
- Redução de custos operacionais;
- Melhora na eficiência da equipe;
- Melhora no acompanhamento de doenças;
- Melhora na gestão e garantia da eficácia de medicamentos e vacinas.
Quais são os desafios do setor?
Os dados coletados na área da saúde podem ser divididos em quatro categorias:
- Sistemas de Informações Hospitalares (HIS): dados essenciais para o funcionamento da instituição;
- Sistema de Informações Laboratoriais (LIS): dados laboratoriais;
- Sistema de Informações Radiológicas (RIS): dados de radiologia;
- Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (PACS): imagens coletadas por equipamentos de radiografia, ressonância magnética, entre outros.
Mas, para que o investimento em soluções de todas essas categorias ofereça os resultados esperados, é fundamental que a gestão da IoT seja realizada de forma correta. Ou seja: é importante contar com profissionais capazes de ler esses dados e utilizá-los de forma estratégica.
Esse é, provavelmente, um dos grandes desafios das instituições de saúde atualmente. Por isso, neste texto, falamos mais sobre a importância da leitura de dados.
A importância da gestão da IoT
Como você pôde perceber, estamos vivendo a era da saúde digital. As aplicações da IoT nesse setor são diversas, incluindo desde o monitoramento remoto de pacientes, até dispositivos wearables que medem pressão arterial, frequência cardíaca, entre outras funções.
Mas não são apenas os aparelhos que estão em contato direto com o paciente que merecem atenção. Existem várias soluções voltadas para a logística das instituições que são fundamentais para garantir o melhor tratamento possível para os pacientes. Um exemplo disso são os sensores de monitoramento e controle de temperatura da Sensorweb.
Com eles, é possível garantir que todos os cuidados com armazenamento e distribuição de medicamentos, previstos em regulatórios como aos da RDC 430, sejam cumpridos. Afinal, eles monitoram 24h a temperatura dos termolábeis e enviam dados em tempo real para que a equipe responsável possa atuar de forma rápida em caso de qualquer desvio de temperatura.
Ou seja, soluções como essa, são fundamentais para garantir a segurança e eficácia dos medicamentos. Sem falar que, por não demandarem intervenção humana, já que fornecem dados extremamente confiáveis, permitem que os profissionais foquem no que realmente importa: o paciente. Para saber mais sobre a Sensorweb, clique aqui.
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