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Arquivo para Tag: medicamentos termolábeis

Redator Sensorweb
Boas Práticas e Regulatórios

Como reduzir o desperdício de medicamentos no Brasil

Em hospitais, clínicas, farmácias e instituições públicas, a imagem é recorrente: prateleiras com estoques desatualizados, embalagens violadas ou vencidas, caixas esquecidas em depósitos ou devolvidas após a alta do paciente. O destino? Quase sempre o descarte.

Enquanto isso, do outro lado do balcão, faltam medicamentos essenciais para quem mais precisa.

O desperdício de medicamentos é um problema crítico no Brasil — e vai muito além do aspecto financeiro. Ele afeta diretamente a saúde pública, a sustentabilidade do sistema e a vida de milhares de pessoas. Neste conteúdo, vamos entender as causas, consequências e, principalmente, como reduzir essas perdas com organização, tecnologia e conscientização coletiva.

O tamanho do problema

Estudos recentes apontam que, no Brasil, entre 5% e 20% de todos os medicamentos adquiridos por instituições públicas são desperdiçados. Isso representa milhões de reais jogados fora todos os anos — além do impacto ambiental e do risco sanitário causados pelo descarte inadequado.

Os motivos variam:

  • Falta de controle na dispensação e devolução de itens;
  • Compras em excesso, sem gestão de demanda real;
  • Armazenamento inadequado, fora das faixas ideais de temperatura e umidade;
  • Falhas logísticas no transporte, que expõem medicamentos termolábeis a riscos térmicos;
  • Desorganização no estoque, que impede a rotação por validade (PEPS).

A boa notícia é que esse cenário pode mudar. E a transformação começa com pequenas atitudes — mas também com investimentos estratégicos em monitoramento, rastreabilidade e digitalização de processos.

O impacto além do financeiro

Embora os valores desperdiçados impressionem, o dano vai além do orçamento. Cada medicamento que não chega ao paciente final representa:

  • Uma oportunidade de tratamento perdida;
  • Uma vaga a mais ocupada na fila de espera;
  • Um paciente que aguarda pela dor a passar;
  • Uma equipe de saúde que trabalha com incertezas.

No contexto hospitalar, especialmente no SUS, onde os recursos já são escassos, qualquer perda afeta a rotina de forma direta. E, para o farmacêutico, o sentimento é de frustração: afinal, controlar o desperdício é parte essencial da sua responsabilidade técnica e ética.

Por que ainda desperdiçamos tanto?

É comum que hospitais e clínicas operem com processos manuais. Planilhas de Excel, anotações em papel, falta de visibilidade sobre o estoque em tempo real. A urgência do dia a dia empurra a gestão para o improviso — e o controle de qualidade acaba relegado a segundo plano.

Além disso, muitas instituições ainda não monitoram corretamente as condições de armazenamento, especialmente de medicamentos termossensíveis. A temperatura de uma geladeira, se não for constantemente verificada, pode oscilar durante a madrugada e comprometer lotes inteiros.

Sem um sistema de monitoramento contínuo, como o oferecido pela Sensorweb, é impossível prever e agir com rapidez diante desses desvios. E o prejuízo vira rotina.

Como reduzir o desperdício de medicamentos? 6 passos possíveis

Reduzir o desperdício exige envolvimento da equipe, investimento em tecnologia e, acima de tudo, mudança cultural. Veja algumas práticas essenciais para quem quer transformar esse cenário:

1. Implantar controle de estoque com validade

Não basta registrar entrada e saída. É fundamental classificar por data de validade e adotar a estratégia PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair). Isso garante que medicamentos próximos do vencimento sejam utilizados antes — e não esquecidos no fundo de uma prateleira;

2. Realizar inventários periódicos

Revisões regulares ajudam a detectar falhas, identificar sobras e alinhar o consumo real com os pedidos futuros. Quando há integração entre setores (farmácia, compras, enfermagem), os estoques se tornam mais inteligentes;

3. Treinar a equipe para o uso racional

Médicos, enfermeiros e técnicos devem ser orientados sobre o uso racional de medicamentos, evitando prescrições duplicadas ou uso incorreto de dosagens. Pequenas falhas operacionais, somadas, geram perdas enormes;

4. Monitorar temperatura e umidade em tempo real

O armazenamento correto é fator crítico. Para medicamentos termolábeis, qualquer variação fora do intervalo seguro invalida o produto. Soluções de monitoramento contínuo com IoT ajudam a manter o controle e prevenir perdas — inclusive durante o transporte;

5. Digitalizar processos e relatórios

Planilhas manuais têm alto risco de erro. Sistemas automatizados oferecem visibilidade em tempo real, além de garantir rastreabilidade e relatórios prontos para auditorias;

6. Avaliar constantemente as causas de perda

Medicamentos vencidos? Mal armazenados? Mal requisitados? Rejeitados por erro de prescrição? Identificar a causa é o primeiro passo para reduzir as ocorrências e construir uma cultura de boas práticas.

Descarte adequado: parte da responsabilidade

Quando o descarte se torna inevitável, ele precisa ser feito com responsabilidade. O descarte incorreto de medicamentos pode contaminar o solo, lençóis freáticos e até afetar a saúde da população.

No caso de hospitais e clínicas, o ideal é seguir as normas da Anvisa e da RDC 222/2018, que estabelece diretrizes para o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde. Para medicamentos vencidos, inutilizados ou contaminados, o descarte deve ser feito por empresa especializada e devidamente licenciada.

O papel da Sensorweb na redução do desperdício

A Sensorweb é especialista em soluções de monitoramento contínuo de temperatura, umidade e condições ambientais para hospitais, clínicas, farmácias e laboratórios. Com sensores conectados à internet, a tecnologia permite acompanhar em tempo real as condições de armazenamento, identificar desvios antes que causem perdas e gerar relatórios automáticos para comprovar conformidade.

A empresa já ajudou dezenas de instituições a evitarem prejuízos e aperfeiçoarem suas rotinas. Um dos cases de sucesso mais emblemáticos é o da M.S. Diagnóstica, que reduziu perdas após abandonar o modelo de controle manual.

Com apoio técnico e uma plataforma intuitiva, a Sensorweb se tornou aliada de quem luta por mais eficiência na saúde.

Conclusão: desperdício é escolha — e prevenção também

Reduzir o desperdício de medicamentos é um compromisso com a saúde pública, com a sustentabilidade e com a vida. As perdas não são inevitáveis. Elas são, muitas vezes, o resultado de processos mal geridos, falta de visibilidade e ausência de controle.

Com pequenas mudanças e as ferramentas certas, é possível reverter esse cenário. A Sensorweb acredita em uma gestão mais inteligente, conectada e segura — onde cada comprimido, frasco ou ampola chegue ao paciente com integridade e propósito.

Se você também acredita nisso, conte com a Sensorweb como parceira na sua transformação.

sensorito
Redator Sensorweb

Os conteúdos da Sensorweb são produzidos pelo time de especialistas em tecnologia e saúde, referência nacional em monitoramento de temperatura e umidade para a cadeia do frio. Nossa missão é compartilhar conhecimento e soluções que ajudam hospitais, farmácias, laboratórios e indústrias a reduzir perdas, garantir conformidade e proteger vidas.

sensorweb.com.br/
10/09/2025/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/196444.jpg?fit=1000%2C667&ssl=1 667 1000 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2025-09-10 14:00:002025-10-10 11:15:32Como reduzir o desperdício de medicamentos no Brasil
Redator Sensorweb
Logística e Indústria

Logística hospitalar: o guia essencial para armazenagem de medicamentos

Logística hospitalar: o guia essencial para armazenagem de medicamentos

A logística hospitalar é um desafio constante. Entre garantir a segurança dos pacientes e manter a eficiência dos processos, a armazenagem de medicamentos se torna um dos pilares centrais para o funcionamento de qualquer unidade de saúde. Afinal, a gestão inadequada pode levar a perdas financeiras, desperdício de insumos e até mesmo riscos à saúde.

Se você é um gestor hospitalar ou trabalha diretamente com a cadeia de suprimentos na saúde, este guia vai te ajudar a entender como otimizar a armazenagem de medicamentos, evitar desperdícios e garantir que todos os processos estejam dentro das normas vigentes. Vamos lá? 

A importância da armazenagem correta de medicamentos

Imagine um hospital enfrentando a falta de um medicamento essencial ou, pior, utilizando um lote comprometido. O impacto pode ser catastrófico. A boa gestão de armazenagem evita situações como essa e garante a segurança de pacientes e profissionais da saúde.

A armazenagem de medicamentos vai muito além de apenas guardar caixas em um estoque. Ela envolve:

  • Controle de temperatura e umidade para evitar degradação;
  • Organização eficiente para facilitar a localização e evitar perdas;
  • Monitoramento contínuo para garantir conformidade com normas regulatórias;
  • Boa gestão de validade para prevenir desperdícios.

Agora, vamos nos aprofundar nos principais pontos que você precisa considerar.

Normas e boas práticas na armazenagem de medicamentos

Toda instituição de saúde deve seguir normas rigorosas para garantir que os medicamentos estejam armazenados de forma segura e eficaz. As principais regulamentações incluem:

  • Resolução RDC 430/2020 da ANVISA: estabelece regras para boas práticas de distribuição e armazenagem de medicamentos;
  • Normas da OMS: orienta diretrizes globais para manuseio e conservação;
  • Boas práticas de armazenamento (BPA): definem critérios para garantir a segurança e eficiência dos produtos farmacêuticos.

Para se manter dentro das normas, é essencial contar com tecnologia de monitoramento e processos bem definidos dentro da instituição.

Impacto da cadeia do frio na logística hospitalar

Alguns medicamentos, como vacinas e insulinas, exigem condições térmicas controladas durante todo o processo logístico. Isso é conhecido como cadeia do frio e é fundamental para garantir a qualidade dos produtos até a administração ao paciente.

Os princípios básicos da cadeia do frio incluem:

  • Uso de sensores de temperatura para controle em tempo real;
  • Armazéns e freezers certificados;
  • Treinamento adequado para profissionais que lidam com esses medicamentos;
  • Planos de contingência para falhas elétricas ou técnicas.

Como evitar perdas e reduzir custos na armazenagem

Você sabia que as perdas de medicamentos por armazenamento inadequado podem representar até 20% dos custos em algumas instituições? Para evitar desperdícios e melhorar a eficiência, algumas estratégias são fundamentais:

  • Implementar um sistema de rastreamento para controlar o fluxo de entrada e saída;
  • Realizar auditorias frequentes para identificar falhas no processo;
  • Treinar a equipe constantemente para garantir boas práticas;
  • Automatizar processos com soluções tecnológicas.

O papel da tecnologia na logística hospitalar

A evolução tecnológica tem sido uma aliada indispensável na gestão hospitalar. Soluções baseadas em internet das coisas (IoT), inteligência artificial e big data estão revolucionando a forma como os medicamentos são armazenados e monitorados.

Exemplos de tecnologia aplicada:

  • Sensores inteligentes que monitoram temperatura e umidade em tempo real;
  • Plataformas de gestão online que automatizam relatórios e alertas;
  • Soluções de rastreabilidade para maior segurança na cadeia de suprimentos.

Como a Sensorweb pode ajudar na sua gestão de medicamentos

Garantir que sua unidade hospitalar esteja dentro das normas e com processos otimizados é essencial para a segurança dos pacientes e o bom funcionamento da instituição. A Sensorweb oferece soluções inovadoras para monitoramento de temperatura e rastreamento de medicamentos, ajudando hospitais a alcançar maior eficiência e segurança.

Com tecnologias avançadas e uma equipe especializada, garantimos que você tenha:

  • Monitoramento 24/7 com alertas automáticos;
  • Redução de desperdícios e perdas;
  • Conformidade com a RDC 430 e outras regulamentações;
  • Mais segurança e precisão nos processos logísticos.

📍 Quer saber como implementar a tecnologia na sua gestão hospitalar? Fale com um de nossos especialistas!

sensorito
Redator Sensorweb

Os conteúdos da Sensorweb são produzidos pelo time de especialistas em tecnologia e saúde, referência nacional em monitoramento de temperatura e umidade para a cadeia do frio. Nossa missão é compartilhar conhecimento e soluções que ajudam hospitais, farmácias, laboratórios e indústrias a reduzir perdas, garantir conformidade e proteger vidas.

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18/04/2025/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/armazenagem-de-medicamentos-1.jpg?fit=1620%2C1080&ssl=1 1080 1620 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2025-04-18 07:00:502025-10-10 11:15:29Logística hospitalar: o guia essencial para armazenagem de medicamentos
Redator Sensorweb
Armazenagem e Monitoramento

Conservação de termolábeis: importância das câmaras frias na saúde

Conservação de termolábeis: importância das câmaras frias na saúde

No universo hospitalar, a conservação adequada de medicamentos e insumos sensíveis à temperatura é fundamental para garantir a eficácia dos tratamentos e a segurança dos pacientes. As câmaras frias emergem como aliadas essenciais nesse processo, assegurando que os termolábeis sejam mantidos em condições ideais.

O que são câmaras frias?

Câmaras frias são equipamentos projetados para armazenar produtos que necessitam de controle rigoroso de temperatura. No contexto hospitalar, são utilizadas para conservar vacinas, medicamentos e outros insumos que podem perder sua eficácia se expostos a temperaturas inadequadas. Esses equipamentos possuem sistemas avançados de refrigeração e monitoramento, garantindo a estabilidade térmica necessária.

câmaras frias para conservação de termolábeis

Por que a conservação de termolábeis é crucial?

Imagine um paciente que confia em um medicamento para seu tratamento. Se esse medicamento não for armazenado corretamente, sua eficácia pode ser comprometida, colocando em risco a saúde do paciente. Além disso, a perda de insumos devido ao armazenamento inadequado representa um desperdício financeiro significativo para as instituições de saúde.

Tipos de câmaras frias

Existem diferentes tipos de câmaras frias disponíveis, cada uma adequada a necessidades específicas:

  • Câmara científica com porta cega: Ideal para armazenar reagentes sensíveis à luz, garantindo proteção adicional contra a exposição luminosa;
  • Câmara científica com porta de vidro: Permite a visualização dos itens armazenados sem a necessidade de abrir a porta, minimizando as variações de temperatura internas;
  • Freezer científico: Projetado para armazenar produtos que requerem temperaturas abaixo de zero, como certos medicamentos e amostras biológicas;
  • Freezer de temperatura ultrabaixa: Utilizado para conservar materiais que necessitam de temperaturas extremamente baixas, como algumas vacinas e produtos biotecnológicos.

Câmara científica com porta cega

Normas e regulamentações

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece diretrizes rigorosas para o armazenamento de produtos termolábeis. A RDC 430, por exemplo, trata das boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, enfatizando a importância do controle de temperatura em toda a cadeia logística. O cumprimento dessas normas é essencial para garantir a qualidade dos produtos e a segurança dos pacientes.

Desafios na conservação de termolábeis

Manter a temperatura ideal é um desafio constante. Fatores como falhas nos equipamentos, abertura frequente das portas das câmaras e variações na temperatura ambiente podem comprometer a estabilidade térmica. Além disso, a falta de monitoramento contínuo aumenta o risco de desvios não detectados, colocando em risco a integridade dos insumos.

Boas práticas para o armazenamento

Para garantir a conservação adequada dos termolábeis, é importante adotar algumas práticas:

  • Monitoramento contínuo: Utilizar sistemas que registrem constantemente a temperatura, emitindo alertas em caso de desvios;
  • Manutenção preventiva: Realizar verificações regulares nos equipamentos para assegurar seu bom funcionamento;
  • Capacitação da equipe: Treinar os profissionais sobre a importância do controle de temperatura e as melhores práticas de manuseio;
  • Documentação: Manter registros detalhados das condições de armazenamento, facilitando auditorias e garantindo a rastreabilidade.

Como a Sensorweb pode ajudar

A Sensorweb oferece soluções avançadas para o monitoramento de temperatura e umidade em ambientes hospitalares. Com sistemas integrados e automatizados, é possível garantir que os termolábeis sejam armazenados nas condições ideais, atendendo às exigências regulatórias e assegurando a segurança dos pacientes. Além disso, a plataforma da Sensorweb permite o acesso em tempo real aos dados, emissão de alertas em caso de desvios e geração de relatórios detalhados, facilitando a gestão e a tomada de decisões. Investir em tecnologias de monitoramento é fundamental para instituições de saúde que buscam excelência na conservação de insumos e na prestação de cuidados aos pacientes.

sensorito
Redator Sensorweb

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04/02/2025/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/scientist-using-tablet-checking-refrigerated-drugs-pharmaceutical-laboratory-refrigerator.jpg?fit=1620%2C1080&ssl=1 1080 1620 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2025-02-04 14:20:332025-10-20 17:30:10Conservação de termolábeis: importância das câmaras frias na saúde
Redator Sensorweb
Controle de Temperatura e Umidade

Como lidar com falhas na cadeia do frio de medicamentos termolábeis?

Medicamentos termolábeis, como vacinas, insulinas e biológicos, são extremamente sensíveis a variações de temperatura. Eles dependem de uma logística precisa e de um sistema de monitoramento contínuo para garantir sua eficácia. 

A falha em manter esses medicamentos dentro de suas faixas ideais de temperatura não é apenas um problema financeiro para a indústria, mas também uma questão de saúde pública. Produtos comprometidos podem causar danos graves aos pacientes e perdas irreparáveis para a credibilidade das empresas.

O que caracteriza um medicamento termolábil?

Medicamentos termolábeis precisam ser armazenados e transportados em temperaturas controladas, geralmente entre 2 °C e 8 °C, para evitar degradações químicas que comprometam seu princípio ativo.

Alguns exemplos incluem:

  • Vacinas contra a COVID-19;
  • Insulinas para tratamento de diabetes;
  • Produtos biológicos de alta sensibilidade.

🔗 Saiba mais sobre o papel da cadeia do frio na indústria farmacêutica.

Como as falhas na cadeia do frio afetam os medicamentos?

Quando a temperatura ultrapassa os limites especificados, diversas alterações podem ocorrer:

  1. Perda de eficácia: A ação terapêutica pode ser reduzida ou eliminada;
  2. Alterações químicas: Compostos ativos podem se decompor, gerando subprodutos tóxicos;
  3. Comprometimento da segurança: Medicamentos instáveis podem causar efeitos adversos em pacientes.

Além disso, as perdas financeiras para as empresas são expressivas. Em muitos casos, lotes inteiros precisam ser descartados, gerando custos operacionais elevados e impactos na reputação da marca.

💡 Descubra como os sistemas de monitoramento contínuo podem evitar perdas desnecessárias.

Por que ocorrem falhas na cadeia do frio?

A complexidade da logística farmacêutica é um fator determinante para o surgimento de falhas. Confira as principais causas:

  1. Problemas em equipamentos de refrigeração: Equipamentos mal calibrados ou com falhas técnicas são os grandes vilões. Falhas na manutenção preventiva podem levar a variações críticas de temperatura;
  2. Logística inadequada: O transporte de medicamentos é uma etapa delicada. Embalagens térmicas de baixa qualidade ou atrasos na entrega contribuem significativamente para a quebra da cadeia do frio;
  3. Falta de monitoramento em tempo real: Sem sensores confiáveis para medir e reportar temperaturas, as falhas podem passar despercebidas até que seja tarde demais.

🔗 Saiba como implementar um checklist de auditorias na cadeia do frio e prevenir problemas.

O que fazer após uma falha na cadeia do frio?

  1. Avalie a extensão do problema: O primeiro passo é identificar exatamente onde ocorreu a falha e por quanto tempo o medicamento ficou fora da faixa de temperatura segura. Ferramentas de rastreamento e sensores podem fornecer dados cruciais para essa análise.
  2. Consulte os guias de estabilidade: Cada medicamento tem um guia de estabilidade que descreve o impacto das variações de temperatura em sua composição. Essa informação é essencial para decidir o destino do lote comprometido;
  3. Realize testes de integridade: Se o medicamento estiver dentro dos parâmetros de estabilidade definidos, testes laboratoriais podem confirmar se ele ainda é seguro para uso.

Como prevenir falhas na cadeia do frio?

A prevenção é sempre mais eficaz do que a correção. Abaixo estão algumas práticas recomendadas para manter a cadeia do frio intacta:

1. Invista em tecnologias avançadas

A IoT (Internet das Coisas) revolucionou o monitoramento de medicamentos termolábeis. Sensores inteligentes oferecem dados em tempo real, permitindo respostas rápidas a variações de temperatura.

2. Treine sua equipe

Todos os envolvidos na cadeia logística devem entender a importância de seguir os protocolos de controle de temperatura. Isso inclui motoristas, operadores de armazéns e gestores de qualidade.

3. Realize auditorias regulares

Auditorias ajudam a identificar vulnerabilidades no sistema e a corrigir processos antes que problemas ocorram.

4. Use embalagens térmicas adequadas

Embalagens modernas são projetadas para manter a temperatura estável, mesmo em condições adversas de transporte.

Impacto da RDC 430 na cadeia do frio

A RDC 430, da ANVISA, estabelece diretrizes rigorosas para o transporte e armazenamento de medicamentos termolábeis no Brasil. Ela exige monitoramento contínuo, auditorias regulares e a implementação de boas práticas na logística.

Conclusão

Gerenciar medicamentos termolábeis é uma tarefa desafiadora, mas essencial para garantir a saúde dos pacientes e a credibilidade das empresas.

Investir em tecnologias avançadas, treinamento contínuo e conformidade regulatória é o caminho para evitar falhas na cadeia do frio. Lembre-se: a prevenção é sempre mais econômica e eficaz do que remediar os danos causados por falhas.

sensorito
Redator Sensorweb

Os conteúdos da Sensorweb são produzidos pelo time de especialistas em tecnologia e saúde, referência nacional em monitoramento de temperatura e umidade para a cadeia do frio. Nossa missão é compartilhar conhecimento e soluções que ajudam hospitais, farmácias, laboratórios e indústrias a reduzir perdas, garantir conformidade e proteger vidas.

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25/11/2024/5 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/Medicamentos-termolabeis.jpg?fit=1920%2C1076&ssl=1 1076 1920 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2024-11-25 09:00:002025-09-16 13:26:42Como lidar com falhas na cadeia do frio de medicamentos termolábeis?
Redator Sensorweb
Equipamentos Certificados: Sensores

Calibração de sensores em ambientes hospitalares: Garantindo precisão e segurança

Em ambientes hospitalares, a calibração de sensores de monitoramento é essencial para garantir que os parâmetros como temperatura e umidade permaneçam dentro dos níveis seguros. Este processo, realizado periodicamente, assegura a precisão das medições e contribui diretamente para a segurança dos pacientes e a conformidade com as normas regulatórias.

calibração de sensores

O papel fundamental dos sensores calibrados na saúde

A calibragem regular dos sensores nos hospitais é uma prática crítica, especialmente em áreas que exigem o monitoramento contínuo de condições ambientais, como salas de armazenamento de medicamentos e áreas de suporte à vida. Equipamentos precisos evitam variações indesejadas e mantêm a integridade dos insumos médicos e medicamentos termolábeis, preservando a eficácia e a segurança dos tratamentos.

➡️ Precisão nos dados: Sensores calibrados fornecem dados precisos que ajudam a equipe médica a evitar riscos à saúde dos pacientes. Com medições corretas, os gestores podem ajustar as condições ambientais rapidamente, assegurando a qualidade dos medicamentos e dos produtos hospitalares;

➡️ Conformidade com normas: A calibragem é uma exigência para a conformidade com normas, como a RDC 430, que regula as práticas de armazenagem e transporte de produtos de saúde, reduzindo os riscos de penalidades regulatórias;

➡️ Redução de custos e prevenção de perdas: O monitoramento contínuo e preciso evita perdas de materiais, como medicamentos sensíveis a variações de temperatura, ajudando a otimizar recursos e a evitar custos extras com substituição de produtos comprometidos.

calibração de sensores

Calibração: Frequência e certificação

A frequência de calibração dos sensores depende de fatores como o tipo de equipamento, condições ambientais e exigências regulatórias. A Sensorweb recomenda que instituições de saúde calibrem seus sensores conforme os requisitos específicos de cada aplicação, garantindo um controle mais eficiente. Os serviços de calibração devem ser certificados para que as validações atendam aos padrões de qualidade exigidos.

➡️ Certificação ISO 17025: Para garantir conformidade, os hospitais devem buscar laboratórios de calibração que possuam certificação ISO 17025, assegurando a precisão e a qualidade das medições realizadas;

➡️ Relatórios de calibração automatizados: A automação de relatórios, possibilitada pela tecnologia da Sensorweb, permite que os gestores recebam informações sobre a calibração de forma ágil e precisa, simplificando o acompanhamento dos sensores e a adoção de ações preventivas.

calibração de sensores

Como a Sensorweb Facilita o Monitoramento Contínuo

Com mais de 15 anos de experiência, a Sensorweb oferece soluções de monitoramento IoT que atendem às normas do setor hospitalar e facilitam a gestão de sensores em ambientes críticos. Nossa tecnologia envia alertas em tempo real, incluindo alertas via WhatsApp, permitindo ações imediatas e preventivas para garantir a estabilidade dos processos hospitalares.

Vantagens de implementar soluções de calibração contínua em ambientes hospitalares

🔸 Aumenta a eficiência operacional: Com sensores calibrados e em conformidade, as equipes hospitalares conseguem se concentrar em tarefas mais complexas, deixando que o sistema faça o monitoramento;

🔸 Promove a segurança dos pacientes: A calibração correta dos sensores garante que as condições dos insumos e dos ambientes hospitalares estejam dentro dos padrões de segurança;

🔸 Facilita a conformidade regulamentar: Soluções de calibração contínua ajudam na conformidade com a RDC 430, fornecendo relatórios automatizados e completos para auditorias;

🔸 Alertas em tempo real para ações imediatas: Ao detectar qualquer variação, os alertas automáticos oferecem a oportunidade de correção antes de uma falha crítica.

A Sensorweb, pioneira em soluções de monitoramento para a saúde, entende a complexidade desse setor e oferece tecnologias de ponta que proporcionam monitoramento preciso, envio de alertas em tempo real e relatórios automatizados para que as instituições hospitalares atuem proativamente na proteção de vidas e na eficiência operacional.

Para saber mais sobre como as soluções da Sensorweb podem transformar o monitoramento e a gestão da sua instituição, visite nosso site e entre em contato.

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Redator Sensorweb

Os conteúdos da Sensorweb são produzidos pelo time de especialistas em tecnologia e saúde, referência nacional em monitoramento de temperatura e umidade para a cadeia do frio. Nossa missão é compartilhar conhecimento e soluções que ajudam hospitais, farmácias, laboratórios e indústrias a reduzir perdas, garantir conformidade e proteger vidas.

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07/11/2024/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/calibra.jpg?fit=1888%2C1080&ssl=1 1080 1888 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2024-11-07 14:00:172025-10-10 11:15:03Calibração de sensores em ambientes hospitalares: Garantindo precisão e segurança
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Logística e Indústria

Transporte de medicamentos termolábeis: Soluções tecnológicas

O transporte de medicamentos, termolábeis principalmente, é a parte da logística farmacêutica responsável pelo deslocamento de produtos através de vários modais (rodoviário, ferroviário, aeroviário, marítimo). Ou seja, esta é a atividade que faz com que os remédios saiam das fábricas e cheguem aos hospitais, clínicas e farmácias para serem disponibilizados ao consumidor final da área da saúde: o paciente.  

1. Introdução

Em qualquer etapa da logística farmacêutica – que além do transporte inclui também as fases de armazenamento e distribuição -, as práticas adotadas podem resultar na conservação ou na deterioração dos fármacos, caso não sejam tomados os devidos cuidados.

Conservar o produto termolábil durante todas as etapas da logística irá garantir a sua estabilidade, que conceitualmente é entendida como: o tempo durante o qual o medicamento mantém, dentro dos limites especificados por quem o produziu, as mesmas condições e características que possuía quando foi fabricado. 

Significa dizer que adotar boas práticas no armazenamento, transporte e distribuição dos medicamentos é assegurar que eles mantenham o tempo de validade e a efetividade oferecidas pelo fabricante. 

RDC 304

A deterioração dos produtos durante as etapas de logística pode trazer prejuízos financeiros para as empresas (tanto fabricantes quanto transportadoras, porque ambas estão sujeitas à legislação que regulamenta o setor), além de sérios riscos para o consumidor final dos remédios. Por poder colocar em risco vidas humanas, os medicamentos precisam de muito cuidado para manter sua integridade e eficácia. E dentre eles há uma categoria que requer ainda mais atenção durante qualquer manuseio, os chamados medicamentos termolábeis. 

De acordo com a resolução 304 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a RDC 304, que estabelece as técnicas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, o termolábil é um medicamento “cuja especificação de temperatura máxima seja igual ou inferior a 8°C”.

Esses produtos são altamente sensíveis às variações de temperaturas e precisam ser armazenados e transportados com equipamentos refrigerados e com monitoramento constante de controle de temperatura. 

Ao serem expostos a condições diferentes daquelas indicadas pelo fabricante, seja no armazenamento ou no transporte, os termolábeis podem sofrer alterações irreversíveis. Essas, por sua vez, fazem com que percam sua eficácia, como a diminuição de potência, redução de prazo de validade e alterações na toxicidade.

O principal problema nestes casos é que essas mudanças podem ser imperceptíveis a olho nu, mas com grandes riscos ao paciente que consumir o produto. 

Vacinas

As vacinas são exemplos de medicamentos termolábeis. Outro tipo de fármaco sensível à variação de temperatura que vem sendo cada vez mais utilizado são os remédios biológicos. Eles são feitos a partir da biossíntese de células vivas, e utilizados principalmente na luta contra o câncer.  

Entendendo a importância de armazenar e transportar corretamente os medicamentos termolábeis para não correr o risco de comprometer a saúde do paciente, quem trabalha na logística farmacêutica ou quem precisa contratar serviços desta natureza deve conhecer e seguir sempre as boas práticas de manuseio descritas pela ANVISA. Se o transporte for de cunho internacional, estes também devem seguir as regulamentações e políticas de saúde pública do país de destino. 

Desafios no Brasil

No caso do deslocamento, mais especificamente, há inúmeros desafios no Brasil em função dos diferentes climas existentes no país (que geram variação de temperatura de uma região para outra) e da grande extensão territorial brasileira. 

Neste artigo vamos então abordar as boas práticas para transporte de termolábeis, incluindo as que estão descritas na RDC 304. Elas envolvem a infraestrutura da empresa de transportes e também a capacitação adequada dos profissionais do setor.

2. Boas práticas na infraestrutura de transporte

As empresas que trabalham com transporte de medicamentos termolábeis precisam tomar uma série de cuidados para garantir a qualidade dos produtos, começando pela utilização de veículos adequados para esta atividade. Eles devem ser refrigerados e possuir um controle e monitoramento de temperatura. 

O transporte de qualquer medicamento, especialmente os termolábeis, jamais deve ser feito em veículos abertos que exponham os produtos às condições do tempo, como chuva e sol.

Com relação à atividade de monitoramento e controle de temperatura, a indicação é de que ela seja feita diariamente, incluindo verificação e registro. Estes deverão ser apresentados ao cliente no recebimento dos produtos e arquivados pelo menos durante o tempo de validade do produto.

Sistemas de Supervisão

A RDC 304 sugere que controle de temperatura no armazenamento e transporte de termolábeis seja realizado, preferencialmente, com sistemas de supervisão informatizados. Isso porque a automação neste processo traz maior confiabilidade dos dados, diminuindo consideravelmente as chances de erros de medição e de registro de temperatura. 

Alarmes Visuais e Sonoros

Além disso, a resolução da Anvisa recomenda que os “instrumentos utilizados no monitoramento e controle de temperatura disponham de alarmes visuais e/ou sonoros capazes de sinalizar excursões fora das faixas de aceitação”. 

Essa é mais uma vantagem dos sistemas automatizados de controle. Eles são programados para enviar aos profissionais responsáveis pelos produtos sinais de alerta se houver alteração nas condições do ambiente onde está o medicamento. Dessa forma, qualquer variação de temperatura pode ser percebida rapidamente e com tempo necessário para que o problema seja corrigido sem que o fármaco sofra danos em sua composição que possam levar à inutilização. 

Qualificação térmica

A RDC 304 sugere também que sejam realizados estudos de qualificação térmica para definir a posição dos instrumentos que medem a temperatura no interior da área refrigerada onde estão os termolábeis. Esses estudos são importantes para garantir que haja equilíbrio de temperatura no ambiente.

3. Capacidade da equipe que realiza o transporte

Toda transportadora que trabalha com medicamentos deve ter contratado um farmacêutico responsável pelas atividades da empresa e é possível que a empresa tenha em seu quadro também enfermeiros, químicos ou bioquímicos. Estes normalmente trabalham voltados ao setor da qualidade e regulamentações adequadas. 

Além dos profissionais com formação na área da saúde, outros funcionários de transportadoras que manuseiam fármacos, como motoristas e aqueles que fazem a carga e descarga no veículo, precisam ter conhecimento das boas práticas de logística farmacêutica para aplicá-las em seu dia a dia. 

Colaboradores

As transportadoras devem oferecer capacitações aos seus colaboradores para assegurar que eles tenham acesso às informações necessárias. É importante que todos os envolvidos no processo realizem os treinamentos, desde os profissionais da área da saúde até o motorista do veículo da empresa. 

A primeira prática importante que toda a equipe deve saber é: seguir sempre as recomendações do fabricante do medicamento. Isso inclui a manutenção da temperatura indicada, o monitoramento e controle desta temperatura ao longo do deslocamento e também as formas de acondicionamento dos produtos, como por exemplo, as regras para empilhá-los e a distância entre uma pilha e outra para garantir a circulação de ar ideal. 

Temperaturas

Com relação à temperatura, mesmo com a utilização de veículo refrigerado, o motorista deve estar tomar cuidados, como evitar ao máximo estacionar no sol. A empresa deve ter mecanismos para calcular a melhor rota para que o deslocamento seja o mais rápido possível, fazendo com que os produtos fiquem o menor tempo possível na etapa de transporte.  

Ainda em relação aos veículos utilizados para transporte de termolábeis, eles devem possuir superfície lisa e lavável. Isto é indicado para facilitar a limpeza e higienização do local onde os medicamentos ficarão durante o deslocamento, a fim de minimizar qualquer possibilidade de contaminação. 

Plano de Contingência

Outra prática essencial é ter um plano de contingência para situações adversas ou inesperadas. A transportadora deve ter em mente a possibilidade de congestionamentos em rodovias ou em regiões de mudanças de modal logístico, como portos e aeroportos, e estar preparada para isso. 

Os momentos de manuseio dos produtos termolábeis (como carga e descarga ou mudança de modal, de um caminhão para um avião, por exemplo), em que eles ficarão por um período expostos às temperaturas possivelmente maiores do que as indicadas pelos fabricantes, devem ser planejados buscando diminuir ao máximo essas variações. 

É importante também dar prioridade e descarregar sempre os termolábeis primeiro. No momento da entrega isso será de grande valia, após essa ação outros produtos que não sejam sensíveis à variação de temperatura poderão ser descarregados.

4. Normas para o recebimento dos medicamentos

Quem contrata o serviço de uma transportadora para o deslocamento de medicamentos termolábeis também deve seguir algumas recomendações para garantir a qualidade final do produto. 

O primeiro ponto a ser observado é certificar-se de que a empresa escolhida é qualificada para a prestação deste serviço. Ela possui toda a documentação necessária, por exemplo? Para trabalhar com medicamentos uma transportadora deve ter a lista abaixo.

Documentação

  • Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE): que é uma declaração cedida pela Anvisa;
  • Alvará Sanitário ou Licença Sanitária: concedida no estado ou município onde a empresa atua;
  • Certificado de Regularidade Técnica (CRT): documento expedido pelo Conselho Regional da classe que o profissional técnico responsável pela empresa é registrado. Em geral este profissional é um farmacêutico, mas é possível também contratar enfermeiros, químicos ou bioquímicos. 

Buscar referências e depoimentos de clientes que já trabalham com a transportadora é uma boa maneira de avaliar se os serviços prestados. Isso auxiliará a a saber se terão a qualidade necessária para garantir a conservação dos termolábeis em todo o processo de deslocamento. 

As boas práticas no transporte

Com a empresa de transporte definida, quem realizou a contratação (hospitais, clínicas e farmácias, por exemplo) também precisa de boas práticas no momento do recebimento dos produtos. Como os termolábeis devem ser mantidos com verificação e registro de temperatura diariamente, quando eles chegam ao seu local de destino o profissional que faz a recepção deverá checar todos esses registros. 

Na conferência de recebimento as boas práticas de transporte indicam que seja feita a verificação das condições físicas dos produtos e as especificações de quantidade estabelecidas na nota fiscal. Na ocorrência de qualquer inconformidade, o produto deverá ser devolvido ao fornecedor para que sejam tomadas as devidas providências. Os ocorrências mais comuns são as embalagens danificadas ou a variação de temperatura fora dos padrões definidos pelo fabricante.

Ruptura de temperatura em medicamentos termolábeis

Em casos de danos irreparáveis (mais comuns nos termolábeis por sua sensibilidade à variação de temperatura), essas providências podem ser o descarte dos remédios. Isso se dá por conta do risco de utilização de medicamentos com suas propriedades modificadas. O que acabará causando prejuízo financeiro para todos os envolvidos.

A RDC 304 recomenda que, para minimizar o tempo de exposição dos medicamentos à variação de temperatura durante o recebimento, se possível, a empresa que contratou a transportadora deve receber os produtos em áreas refrigeradas.

5. Conclusão

É possível dizer que a aplicação de boas práticas no transporte de medicamentos, especialmente os termolábeis, tem dois objetivos principais:

  1. Saúde para o paciente que irá consumir estes produtos;
  2. Segurança financeira para as empresas envolvidas no processo, evitando prejuízos.  

Em relação à saúde e ao interesse público das atividades de logística farmacêutica, qualquer medicamento que perca sua estabilidade poderá perder também sua eficiência. Isso afetará o tratamento a que é destinado e até mesmo causar danos ao paciente. 

Armazenamento, transporte e distribuição

No caso de medicamentos termolábeis (sensíveis à variação de temperatura), as condições de armazenamento, transporte e distribuição são ainda mais importantes e as medidas de controle devem ser mais rigorosas. Imagine uma vacina armazenada ou transportada em um local sem refrigeração, com temperatura acima da indicada pelo fabricante. Se aplicada em alguém, ela pode não ter o efeito de imunização pretendido e ainda ser tóxica. 

Em relação às questões financeiras, tantos as empresas fabricantes, quanto as transportadoras ou empresas que compraram os produtos (como hospitais, farmácias ou clínicas) podem ter prejuízos se os medicamentos não forem transportados corretamente. Isso porque se forem inutilizados pelas más condições eles precisarão ser descartados. 

Penalidades da ANVISA

Além disso, essas empresas estão sujeitas aos órgãos de regulamentação do Estado e podem sofrer penalidades caso não cumpram as regras de logística sugeridas pelas autoridades de saúde (como as boas práticas da RDC 304 ou da RDC 301). Sanções como multas ou mesmo interdição trazem grandes perdas financeiras às companhias. 

Sendo assim, seguir boas práticas de armazenamento, transporte e distribuição de medicamentos é a melhor forma de garantir a qualidade destes produtos. Além de evitar riscos à saúde dos pacientes e aos caixas das empresas. Neste artigo listamos especificamente as recomendações que se referem a etapa de deslocamento de fármacos, em especial os termolábeis. 

Para saber mais do assunto e estar sempre atualizado sobre questões relacionadas à logística farmacêutica, acompanhe também o blog da Sensorweb ou faça contato. 

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter os medicamentos de sua clínica, hospital ou hemocentro em condições ideais de uso. Acesse outros dados e compartilhe suas dúvidas!

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