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Ultra frio: o que pode ser mantido abaixo de -80ºC

Blog, Clínicas & Hospitais, Engenharia Clínica, Métodos de Conservação, Pesquisas Científicas
ultra frio -80°C

Buscar maneiras de preservar materiais, principalmente biológicos, para pesquisas científicas futuras é um dos objetivos do ramo da ciência chamado de criogenia. Com aplicações das mais diversas, desde aumento da resistência de metais até a preservação de células-tronco, o processo conhecido como ultra frio ou criogenia permite entender o que ocorre nesses materiais quando são submetidos a temperaturas abaixo de −80°C. 

Estudos Físico-químicos

Em estudos físico-químicos, grande área na qual está inserida a criogenia, os cientistas utilizam escalas de temperaturas comuns como Fahrenheit, Celsius e Kelvin (já que esta última fornece a referência do zero absoluto) e também a escala de Rankine. Dessa forma, é provável que ao ler sobre criogenia você se depare com registros como −238°F, −150°C ou 123°k. Além dos próprios efeitos do ultra frio, a criogenia estuda e desenvolve também tecnologias para produzir essas temperaturas de maneira segura, a fim de que os elementos e organismos submetidos a elas não percam suas propriedades no congelamento e nem ao retornarem a temperaturas ambientes. 


Essa atividade demanda o monitoramento e controle de temperaturas na cadeia do frio para que estes materiais não passem por instabilidades. Baixe nosso infográfico e entenda a cadeia do frio.


O termo criogenia se popularizou devido à preservação de cadáveres a temperaturas muito baixas e à ideia de que um dia seja possível trazê-los de volta à vida, atividade chamada de criogenia humana. Mesmo com altos custos, é uma possibilidade que fascina esportistas, líderes políticos e celebridades. Se um dia isso será possível não se sabe, mas a criogenia e a manutenção de materiais diversos em ambientes ultra frios já são uma realidade nas indústrias de gás e combustíveis, por exemplo. Um de seus usos mais conhecidos é no comércio do gás natural liquefeito (GNL), que é uma forma criogênica do gás utilizado como combustível. Mas além desses usos práticos, a criogenia é utilizada na indústria alimentícia e na medicina. 

Ultra frio voltado para a saúde

A criobiologia é a área da criogenia que pesquisa mais especificamente as baixas temperaturas relativas a organismos e o desenvolvimento desta ciência é o que permite a conservação de materiais biológicos para que sejam usados posteriormente. As temperaturas entre -60ºC e -100ºC podem ser aplicadas por longos períodos para preservar órgãos, amostras para biópsias, células para inseminação artificial, sangue, tecidos e células-tronco. 

A preservação de óvulos e espermatozoides para fertilização in vitro ou assistida é possível graças à criogenia. Até mesmo embriões podem ser conservados sob estas condições para serem reanimados meses ou anos após seu congelamento.   

Exemplos de pesquisa e o ultra frio

Quer outro exemplo? A extração de células-tronco de diferentes partes do corpo humano, como medula óssea, cordão umbilical e até mesmo dentes de leite também podem ser armazenadas em clínicas de criogenia. Além de poder atuar na recuperação de tecidos humanos, a importância desta atividade se dá pela possibilidade de tratar doenças com este tipo de células. 

Uma curiosidade em tempos de pandemia, onde a criogenia faz parte do processo. Uma pesquisa da UFRJ descobriu que as células-tronco possuem vesículas extracelulares que não são afetadas pelo vírus da Covid-19 e que contêm dentro delas microRNA, RNA-mensageiro e outras substâncias. Como as células-tronco não poderiam ser administradas diretamente aos pacientes sob risco de infecção, os pesquisadores trabalham com a hipótese de que as vesículas possam atuar in vitro para serem dadas diretamente aos pacientes. 

Monitoramento de temperatura

Não há dúvidas de que manter materiais diversos ultracongelados é pensar em futuras soluções para doenças crônicas e epidemias, como ocorre neste ano em que pesquisadores do mundo inteiro estão focados em encontrar uma cura para a Covid-19 ou pelo menos uma forma de preveni-la. 

A segurança de armazenagem e transporte desses materiais se torna um fator de grande importância para manter a estabilidade e eficácia das amostras. Para que tais pesquisas sejam bem-sucedidas, principalmente quanto à manutenção das baixas temperaturas, é necessário que existam controles automatizados de monitoramento. 


Nós já falamos aqui no blog da Sensorweb sobre o transporte de vacinas, que também são materiais biológicos e requerem uma série de cuidados. Acesse!


Expostos ao ultra frio, os materiais biológicos podem permanecer nesse estado por tempo indeterminado. Isso acontece com o uso de recipientes de refrigeração especiais, como unidades móveis, tanques ou os chamados frascos de Dewar. Esses frascos Dewar têm 1,8m de altura e diâmetro de 90cm. Eles são preenchidos com gases liquefeitos (ou criogênicos) capazes de manter a temperatura e pressão em níveis adequados. Para isso, os mais utilizados na criogenia são o nitrogênio e o hélio – este último permite atingir temperaturas ainda mais baixas que as do nitrogênio. 

Tecnologias, calibração e manutenção

Para garantir a segurança de toda esta cadeia, o monitoramento contínuo e automatizado das temperaturas, que garante o cumprimento das faixas ideais, torna-se uma necessidade. Por meio de tecnologias como computação em nuvem e IoT isso é possível, já que em caso de desvios de temperatura o sistema envia alertas aos profissionais responsáveis, permitindo otimização da equipe e intervenções rápidas para evitar perdas de insumos. 

Ainda é bom lembrar que os equipamentos de medição devem passar periodicamente por avaliações e manutenções, com certificados de calibração em dia, para que as variações de temperatura sejam as menores possíveis e a empresa possa assegurar a qualidade dos insumos. Um diferencial em tecnologias – sensores – que monitoram produtos ultra frios ou ultra congelados, chamados de criogenia é o seu alcance de temperatura extremo. Pois poucos são os equipamentos e as sondas que conseguem registrar dados em ambientes abaixo de -125ºC. 

Importante na hora de escolher um serviço para ultra frio

Outro detalhe importante! Quando buscar soluções de monitoramento para uma instituição ou mesmo procurar os serviços de congelamento para embriões e matérias orgânicas. Será preciso identificar o tipo de sonda utilizadas para aguentar as portas do ultra freezers. Elas possuem uma vedação extremamente forte e o sensor ou cabo precisam ser resistentes o bastante. 

Garantir um bom monitoramento de um ultra freezer permite que os seus insumos fiquem bem armazenados e com redução de impacto em caso de falhas. Quando não estão bem ajustados ou revisados pela manutenção, eles podem demorar muitas horas para estabilizar a temperatura após uma abertura da porta. 

Você sabe quais as melhores formas de prevenir perdas de insumos, vacinas e medicamentos? Acesse nosso webinar gratuito e descubra!

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter os medicamentos de sua clínica, hospital ou hemocentro em condições ideais de uso. Acesse outros dados e compartilhe suas dúvidas!

Blog da Sensor
04/01/2021/0 Comentários/por Raabe Moro

Acompanhamento de temperatura em tempo real como ferramenta de gestão da qualidade em pesquisa clínica

Blog, Cases de Sucesso, Métodos de Conservação, Métodos de Medição, Métodos de Registro, Pesquisas Científicas
pesquisas clínicas

Já falamos aqui no blog da Sensorweb sobre como a tecnologia tem papel importante no controle de qualidade de medicamentos e de outros insumos biológicos, como as que tem nas pesquisas clínicas. Por meio de dispositivos digitais, integrados pela internet das coisas (IoT), é possível monitorar a temperatura online e receber alertas quando algo está errado. Dessa forma, prejuízos financeiros para a instituição de saúde são evitados e a saúde dos pacientes é garantida.

Mas você sabia que, além de auxiliar no monitoramento dos medicamentos, essa tecnologia também serve como ferramenta de gestão da qualidade em pesquisas clínicas? 

Nesse tipo de pesquisa, entram em cena os chamados produtos sob investigação, que são aqueles que estão sendo testados ou usados como referência em estudos clínicos. Mantê-los na temperatura adequada é o que vai garantir que a pesquisa seja feita de forma correta. 

É por isso que fazer o monitoramento de forma manual pode ser complicado. Por isso, neste artigo, entenderemos como o acompanhamento de temperatura em tempo real funciona como uma ferramenta de gestão da qualidade em pesquisas clínicas.

Monitoramento automatizado

Um dos principais benefícios de usar a tecnologia no monitoramento de temperatura de produtos sob investigação é a automatização desse processo.

No Centro Paulista de Investigação Clínica (CEPIC), instituição que desenvolve estudos clínicos em diversas áreas terapêuticas. Por exemplo, o controle de temperatura dos fármacos era feito de forma manual até pouco tempo. Assim, para que o monitoramento fosse realizado, era necessário que uma pessoa estivesse presente, observando o termômetro.

Em 2017, no entanto, o CEPIC resolveu automatizar o processo, adotando a solução da Sensorweb. “Precisávamos ter um controle de temperatura mais apurado, com um sistema de alarmes e mensagens”, conta o diretor de pesquisa clínica, Juan Pablo Gargiulo.

Hoje, o monitoramento da temperatura dos fármacos do CEPIC é feito automaticamente e, caso haja alguma alteração, os avisos são emitidos em tempo real.

Intervenções rápidas

Aliás, a possibilidade de receber alertas e fazer intervenções rápidas é outra grande vantagem de acompanhar a temperatura em tempo real. Assim que os indicadores estabelecidos previamente (como a temperatura mínima e a máxima) são ultrapassados, a ferramenta emite alarmes rápidos e precisos, permitindo que a equipe aja para evitar perdas e danos.

Isso também é válido para instituições que fazem pesquisas clínicas. O CEPIC, por exemplo, precisa ter à disposição os fármacos nas condições ideais. No entanto, com o monitoramento manual, uma queda de energia que interrompesse a conservação dos produtos durante a noite, por exemplo, só seria identificada no dia seguinte.

Com a ferramenta da Sensorweb é possível receber os alertas rapidamente e ainda ter precisão, sabendo quanto tempo o fármaco ficou exposto a uma temperatura indevida. 

Comodidade para os pacientes

No caso da pesquisa clínica, existe ainda uma especificidade, que são os participantes. Para a realização da pesquisa, é preciso que os produtos estejam nas condições ideais. Caso haja algum problema que danifique os fármacos, esses pacientes precisam ser avisados rapidamente. Do contrário, eles irão até a instituição e voltarão para casa sem receber a medicação. E em alguns casos estes pacientes vêm de outros cidades ou estados para receber esse fármaco, o que torna a estabilidade físico-química imprescindível.

Por isso que, no CEPIC, a adoção da Sensorweb tem ajudado também os pacientes, conforme conta Juan Pablo Gargiulo. “Eu estou muito satisfeito com a Sensorweb, com a ferramenta e com o atendimento. Ganhamos precisão no controle de temperatura de nossos produtos em investigação”, conclui. 

Como funciona o monitoramento de temperatura em tempo real

O acompanhamento, contínuo e remoto, é realizado por meio de sensores, que se conectam à rede sem fio. Eles são instalados na instituição e medem a temperatura e a umidade do ambiente 24h por dia, 7 dias por semana. É possível checar essas informações online e, em casos de desvios, receber alertas pelo celular.

Os dados coletados ficam armazenados na nuvem, e podem ser acessados ainda que a instituição fique temporariamente offline. Além disso, o monitoramento online dispensa o uso de papéis e de planilhas. Os registros são automatizados e ficam organizados e armazenados com segurança, evitando falhas e permitindo que os funcionários foquem em atividades mais estratégicas para a instituição.

O registro automatizado dos dados também facilita o acesso posterior a essas informações, o que pode ser necessário no caso de análises e de auditorias.

Por fim, contar com esse monitoramento em tempo real é um diferencial para quem tem uma instituição de saúde. Ela passa a ser vista como mais confiável e séria tanto aos olhos dos pacientes quanto de órgãos reguladores do setor, como a Anvisa.

Conheça os diferenciais da Sensorweb

A Sensorweb fornece soluções de monitoramento de temperatura online confiáveis, práticas e seguras. As empresas que contratam as ferramentas têm acesso a: 

  • Suporte técnico para melhor uso;
  • Atendimento estendido para a solução de monitoramento;
  • Substituições, manutenção, troca de bateria e calibração dos sensores;
  • Configuração dos alertas;
  • Melhorias constantes no sistema de controle;

O objetivo é construir uma relação de parceria, que vai desde a implantação até a adequação de uso pelas equipes internas. Para isso, há uma equipe focada no sucesso do cliente e um time de suporte que fica de plantão.

Ficou convencido dos benefícios de usar a tecnologia para monitorar a temperatura de medicamentos em tempo real? Então entre em contato conosco para saber tudo o que podemos fazer pela sua instituição.

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20/04/2020/0 Comentários/por Raabe Moro

Tendências para a farmácia hospitalar: profissionais, processos e tecnologia

Clínicas & Hospitais, Medicamentos, Pesquisas Científicas
farmácia hospitalar

A farmácia hospitalar é um setor essencial para a assistência ao paciente, e, assim como todas as áreas de conhecimento e unidades que compõem os serviços de saúde, ela está em constante evolução. As mudanças dessa seção dentro de hospitais e clínicas trazem a necessidade de atualizações nos processos e tecnologias empregadas, bem como por parte dos profissionais. Para quem trabalha na área é importante estar sempre atento às tendências do segmento.

A farmácia hospitalar tem como atribuições essenciais, segundo a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços da Saúde (SBRAFH), atividades de gestão, logística e preparo de medicamentos, otimização de terapia medicamentosa, segurança do paciente, informações sobre medicamentos e produtos para saúde e ensino, além de educação permanente e pesquisa. Seu funcionamento é regulamentado por uma legislação federal.

A boa gestão na farmácia hospitalar é importante para a administração da instituição como um todo, tendo em vista que os medicamentos – de responsabilidade desse departamento – estão em terceiro lugar na lista de custos dos hospitais. De acordo com a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), os valores respondem por 10 a 11% das despesas totais das casas de saúde.

Nesse contexto, há pelo menos três grandes tendências para as farmácias hospitalares que estão contribuindo para a melhoria dos serviços prestados aos pacientes: (1) aumento do uso de tecnologia nesse setor e aplicação de automação, (2) aumento da oferta de medicamentos biológicos e (3) melhorias das práticas de gestão do departamento. Nesse post vamos trazer mais detalhes de cada um desses três tópicos. Confira:

A farmácia hospitalar e o hospital 4.0

A chamada quarta revolução industrial e o conceito de indústria 4.0 estão sendo discutidos na saúde com o tema hospital 4.0. Essa revolução significa a integração de diferentes tecnologias, entre elas big data, inteligência artificial e internet das coisas, com objetivo de melhorar os serviços prestados e as decisões gerenciais tomadas nas instituições de saúde.

A integração dessas tecnologias faz com que as informações dentro do hospital sejam repassadas entre setores de maneira mais ágil e precisa, possibilitando melhor eficácia na operação e alterando a relação da instituição com o paciente. Dessa forma, não se considera apenas o tratamento, mas a jornada completa da pessoa, desde a prevenção de doenças até a manutenção da saúde.   

Para se adequar ao hospital 4.0, a instituição precisa adaptar sua estrutura e investir na capacitação de seus profissionais, e a farmácia hospitalar está incluída nessa mudança. A automação e a tecnologia nesse setor podem melhorar significativamente: a logística; o controle; estoque; e a distribuição dos medicamentos, reduzindo desperdícios e aumentando a segurança do paciente.

Medicamentos biológicos

Outra tendência bastante forte que influencia processos e tecnologias utilizadas na farmácia hospitalar. E também a própria formação do profissional desse setor, é o aumento da utilização de medicamentos biológicos nos tratamentos. Esses medicamentos são produzidos por biossíntese em células vivas. Ao contrário dos sintéticos que são produzidos por síntese química e representam grande inovação na indústria farmacêutica com soluções para inúmeras doenças. Neste caso, até então, não eram tratadas de maneira eficaz com as terapias tradicionais.

Os medicamentos biológicos são diferentes em sua composição, em relação aos medicamentos produzidos com síntese química. Eles são formados por moléculas grandes , complexas e construídas de milhares de átomos e são, em geral, bastante sensíveis a variações das condições de conservação e armazenamento. Essa característica traz a necessidade de melhor controle de estoque na farmácia hospitalar e se relaciona com o tópico anterior sobre o aumento de tecnologia no setor.

O monitoramento das condições de armazenamento de medicamentos, como a temperatura do local. Ele pode ser feito de maneira muito mais precisa com instrumentos de medição automáticos. Assim garantindo a conservação dos produtos e novamente trazendo mais segurança aos pacientes. Essa tendência é um grande desafio para os profissionais, não somente pela utilização de novas tecnologias como esses instrumentos automáticos. Mas essencialmente pelo fato de que os medicamentos biológicos não fazem parte, comumente, da formação de graduação dos farmacêuticos.

Profissionalização da gestão

A gestão da farmácia hospitalar, como dissemos no início do post, é essencial para o controle de custos dentro da instituição. Porém, assim como acontece com diversos outros profissionais da área da saúde, o farmacêutico muitas vezes não possui uma formação adequada para essa atividade.

Para aplicar boas práticas de gestão numa farmácia hospitalar é necessário entender de: planejamento; programação de compras; classificação de medicamentos; armazenamento; distribuição dos medicamentos; e controle de erros de dispersão, buscando eliminá-los.

Assim como os medicamentos biológicos estão diretamente relacionados ao aumento do emprego de tecnologia na farmácia hospitalar, a profissionalização da gestão também está. Sistemas informatizados auxiliam expressivamente nas atividades de gestão da farmácia hospitalar. Dessa forma, agiliza o acesso a informações, garante a precisão dos dados, melhora a tomada de decisão no setor e contribui para o controle de custos. 

Observando macro tendências para farmácia hospitalar, tanto em relação à formação dos profissionais quanto aos processos do setor, é inegável que cada vez mais a tecnologia será protagonista. Esta, por sua vez, evolui e se modifica cada vez mais rápido. Por essa razão, os farmacêuticos que trabalham na área, e têm um papel fundamental nas casas de saúde, devem estar sempre por dentro das novidades.

Para saber mais sobre tecnologia na saúde, especialmente em hospitais, confira o e-book “Hospitais conectados”. 

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27/11/2019/0 Comentários/por Raabe Moro

A importância dos estudos de estabilidade físico-química em medicamentos

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Pesquisas Científicas

Hoje vamos abordar sobre a estabilidade físico-química dos medicamentos! Assim como os testes para determinação do prazo de validade dos medicamentos são importantes, os testes para identificação da estabilidade de produtos extemporâneos ou de múltiplo uso – como aqueles que serão preparados para uso (reconstituídos ou diluídos) ou aqueles que têm seu lacre violado (múltiplo uso) – são igualmente fundamentais. Para empresas que trabalham com produtos de alto valor agregado como os oncológicos, por exemplo, a realização desses estudos garante a qualidade dos estoques e a segurança dos pacientes.

No Brasil, os medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devem atender à regulamentação específica, Resolução RE n° 01/2005. Entretanto, esta regulamentação está direcionada, principalmente, aos testes de estabilidade relacionados ao prazo de validade dos medicamentos e ao período de uso em embalagem e condições de armazenamento específicas. Por isso é importante observar esses critérios porque nem sempre as pesquisas estão disponíveis na bula dos medicamentos. Realizar estudos de estabilidade físico-química de medicamentos é uma atividade crítica para quem trabalha diretamente com fármacos.

Protocolo específico para estudos de estabilidade físico-química de medicamentos

Quando os estudos de estabilidade físico-química estão relacionados a medicamentos oncológicos, o cuidado precisa ser ainda mais rigoroso, já que esses medicamentos têm alto grau de toxidade e alto custo. É recomendado que as instituições hospitalares mantenham o controle rigoroso desses medicamentos. Ter um protocolo específico direcionado ao manuseio pela enfermagem, assim como uma rotina de identificação rigorosa contento os prazos, a correta forma de manuseio e outras recomendações necessárias é importante e orienta a atuação dos profissionais da assistência.

A importância de manter os dados documentados

Outra prática que ajuda no estudo de estabilidade físico-química de medicamentos são as auditorias internas. Elas criam uma rotina de controle rigorosa e prepara a instituição para auditorias externas de órgãos internacionais. Ter uma Política de Qualidade também ajuda a orientar melhor os funcionários que trabalham com os medicamentos. Os documentos da qualidade instruem e criam padrões para a realização de tarefas, minimizando erros e controlando melhor os riscos. Para os farmacêuticos que trabalham em hospitais, ter todos os dados de estabilidade de uma formulação aberta muito bem documentados após reconstituição de um produto liofilizado ou após diluição, sendo isso um aspecto crítico, é uma rotina fundamental.

Condições externas e de armazenamento dos medicamentos

As condições climáticas e de armazenamento influenciam muito no comportamento desses medicamentos. Por isso é importante ler as recomendações do fabricante, mas considerar que os estudos são feitos com base em situações específicas. Se o remédio for exposto em condições diferentes, o comportamento do medicamento pode ser outro. É importante estar atento e manter um controle efetivo. É muito comum alguns medicamentos importados considerarem as condições de seu país de origem na hora de realizar os estudos de estabilidade físico-química de medicamentos. Naturalmente, em um país tropical como o Brasil, haverá alterações relacionadas ao clima e às condições climáticas de cada região.
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Blog da Sensor
19/06/2019/0 Comentários/por Raabe Moro

Soluções para o controle eficiente da temperatura em centros de saúde

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação, Métodos de Medição, Métodos de Registro, Pesquisas Científicas, Sangue & Derivados
temperaturas em centros de saúde

Na mão do monitoramento de temperatura foi que reviramos o fundo do nosso baú e encontramos dicas ou melhor, soluções pertinentes para que a temperatura em centros de saúde tenham uma eficácia REAL, afinal, os centros de saúde são em sua grande maioria públicos e qualquer perda é um grande risco para a comunidade, não é verdade?

Bem, para nós, um dos aspectos que mais nos preocupa dentro das clínicas de saúde, laboratórios e demais centros é o monitoramento da temperatura em medicamentos e insumos (uma das perdas mais arriscadas, por sinal!). Como você já sabe, o medicamento é assunto muito comum aqui pelo nosso blog e se você quer aprender mais sobre a estabilidade deles, basta baixar nosso conteúdo justamente sobre isso.

Os medicamentos termolábeis ou (de forma mais simples) sensíveis a temperatura, além de requererem muito cuidado com a manipulação, tem como item imprescindível o armazenado em temperatura adequada. Para que isto seja possível, devemos sempre contar com soluções inteligentes de controle de temperatura e de funcionamento dos equipamentos.

Sabe o que mais é importante?

Em uma boa parte do Brasil as altas temperaturas típicas das estações mais quentes como primavera e verão dominam, sem contar com uma outra boa parte do país que vive em altas temperaturas o ano inteiro. O fato é que o calor é algo comum para todos os brasileiros, no entanto, nas regiões onde as estações são mais definidas, quando entram a primavera e o verão, as temperaturas ficam mais quentes e se faz necessário um cuidado especial no que se refere ao armazenamento e manutenção da temperatura das geladeiras, freezers e demais equipamentos onde são colocados os medicamentos.

Neste texto vamos falar acerca de alguns cuidados extremamente importantes para o estoque e o translado dos medicamentos na estação mais quente do ano, o verão. Fique conosco e aprenda dicas importantes e considerações básicas sobre este assunto.

Quando o verão chega, o cuidado deve ser redobrado!

Algo que acontece frequentemente no nosso país são os apagões (na energia elétrica) no verão, isso acontece porque a rede se sobrecarrega e acaba sendo vencida pelo uso simultâneo de aparelhos como ar condicionado, ventiladores, equipamentos de refrigeração e demais máquinas que garante uma temperatura amena tanto para humanos quanto para os recursos, incluindo medicamentos e insumos biológicos.

Para lidar com a queda de energia de forma eficiente, a empresa deve contar com um plano de contingência (nós fizemos um e-book bacanudo sobre o que fazer em caso de problemas severos como é o caso da energia), isto é, precisa saber atuar na hora do problema. Veja aqui alguns pontos cruciais para se ter em um bom plano de contingência:

  • Versatilidade da equipe de manutenção e engenharia: verificação do funcionamento das atividades, análise do comprometimento de operações e realizar contato com a fornecedora de energia;
  • Conte com informações precisas sobre os geradores usados pela empresa (marca, modelo, etc);
  • Faça uma listagem com os números telefônicos dos funcionários internos da área de manutenção elétrica, eletricistas externos que possam solucionar problemas, entre outros contatos interessantes;
  • Comunique o problema aos diretores e demais gestores estratégicos;
  • Conte com uma equipe de segurança em certos setores de maior movimento;
  • Quando a situação voltar ao normal, avise a toda a equipe de trabalho, gestores e demais interessados.

Conforme foi mencionado anteriormente, estes são apenas algumas considerações sobre um bom plano de contingência. Contudo, é preciso ressaltar que além destes aspectos, torna-se necessário contar com uma equipe bem posicionada e treinada, que saiba o que fazer perante situações desafiadoras e que demandem soluções rápidas.

Treine a sua equipe e evite problemas

Ao longo do tempo, as regulamentações e normas que orientam a utilização dos equipamentos que garantem o monitoramento da temperatura estão cada vez mais específicas e abrangem um número maior de considerações. O fato de contar com um grupo de trabalho bem informado e que saiba lidar de forma correta com as máquinas evita que os produtos sejam expostos à temperaturas inadequadas e acabem perdendo as suas propriedades químicas e/ou físicas. As consequências de falhas no controle da temperatura dos medicamentos, vacinas e insumos afins podem ser extremamente complicadas variando desde a ineficácia nos tratamentos até o coma, danos irreversíveis a saúde e morte de pacientes (por esses motivos que somos dedicados ao assunto e sempre escrevemos sobre, para que você fique atendo e informado, preservando e salvando vidas :).

Para que estas falhas não ocorram, é necessário treinar a equipe visando a utilização correta dos equipamentos como abrir e fechar rapidamente geladeiras, freezers e câmaras de refrigeração e assegurar o controle usual da temperatura dentro das máquinas. Além disso, é preciso considerar e reconhecer que sensores de temperatura que registram continuamente tem enorme relevância para um fiel controle das variações (você sabe né? a temperatura mesmo dentro de uma geladeira não é igual em todas as partes internas, ficou curioso sobre esse assunto também? Bem, o guia completo sobre isso tá aqui ó!).

medicamentos-desperdicio

Sensores de temperatura e o monitoramento contínuo.

Funciona mais ou menos assim: os sensores monitoram e registram as temperaturas de câmaras, ambientes, estufas, ou seja, tudo que possa ser medido. Após registrar os valores, eles encaminham os dados para uma central. Esta por sua vez dispara tudo isso para nuvem e lá fica armazenado. Através de um portal online você acessa de onde quiser as informações. Além disso todo esse mecanismo possui um sistema de alarme que têm como função primordial o disparo de mensagens em caso de variação. Parece um sistema robusto né? E lendo assim parece até que ele demora muito, mas o fato é que sistemas assim conseguem fazer isso minuto a minuto. É quase como o corpo humano que funciona em velocidades inacreditáveis!

Se este sistema de controle é fundamental para supermercados e demais estabelecimentos onde sejam comercializados produtos para alimentação e bebidas, imagine quão necessário ele é para o monitoramento de temperatura em postos de saúde, clínicas oncológicas de pequeno porte e centros médicos!

O fato de contar com sensores que controlem as condições de preservação de medicamentos torna-se um diferencial para as empresas. Já que podem ser vistas como mais confiáveis e sérias (tanto pro cliente/paciente quanto para as auditorias da VISA e ANVISA). Outra questão relacionada aos sistemas de controle de temperatura é que a sua utilização dispensa os registros manuais e o uso de inúmeros papéis (ufa! mais espaço para trabalhar tranquilo.). Além de ser uma solução mais prática, o uso de sensores é uma medida ecologicamente correta! Eles permitem que os funcionários possam focar em tarefas mais estratégicas à organização. Pois, uma vez que não necessitam ficar dependentes dos controles manuais de temperatura.

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Esperamos que ao chegar até aqui, você tenha percebido a importância de: contar com uma equipe treinada; sensores efetivos; e um plano de contingência, para situações de falta de energia. Todos estes pontos são imprescindíveis para que a empresa conquiste a confiabilidade dos seus parceiros e clientes e que tenha êxito no mercado. A sua empresa possui soluções efetivas para contornar problemas elétricos e demais? Conte-nos, estamos ansiosos para saber a sua experiência!


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Guia Completo: Boas Práticas na Medição de Temperatura

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Materiais Gratuitos
20/04/2017/0 Comentários/por incuca

Por que o Monitoramento de Temperatura é fundamental na área da saúde?

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação, Métodos de Medição, Métodos de Registro, Pesquisas Científicas, Sangue & Derivados, Transporte de Insumos
medicamentos

No nosso último post, demos início a uma ~nova era~ no blog da Sensorweb (afinal, de Tecnologia e Internet das Coisas para a Saúde nós entendemos!). Além de um reposicionamento na forma como passamos o conteúdo para vocês que nos acompanham, começamos com o pé direito oferecendo, com muito carinho, um resumão prático e objetivo sobre o que é, de fato, Monitoramento de Temperatura e para o que ele serve.

Pois bem. Como desse assunto – e da sua importância na área da saúde, especialmente – a gente entende, neste momento achamos que era mais do que conveniente bater um papo sobre exatamente isso e te convencer, de uma vez por todas, do quanto o monitoramento de temperatura é fundamental na área da saúde.

Com o desejo de que o nosso blog seja cada vez mais útil para você, te convidamos a embarcar com a gente nessa jornada. Vamos nessa?! :)

Termolábeis x Imunobiológicos

Antes de mais nada, achamos importante reforçar (uma vez que já falamos sobre eles aqui) o que são medicamentos termolábeis e medicamentos imunobiológicos.

Os termolábeis são produtos sensíveis a condições extremas de temperatura, cuja exposição a essas condições pode prejudicar suas propriedades farmacológicas e, logo, seu efeito desejado. Supositórios e vacinas são excelentes exemplos deste tipo de medicamento.

Já os imunobiológicos (também chamados de modificadores de resposta biológica ou BRM) são considerados um dos maiores avanços da história da medicina, sendo responsáveis pela melhora considerável da saúde da população mundial. Eles são uma modalidade terapêutica que utiliza mecanismos de ativação do próprio sistema imunológico no combate a processos inflamatórios auto-imunes ou a anormalidades celulares específicas – doenças crônicas – e são desenvolvidos a partir da biologia molecular. O mais importante a observar é que essas medicações são desenvolvidas para atingir as moléculas específicas do sistema imunológico que são responsáveis pelo surgimento de certas patologias. É por isso que doenças como câncer (em alguns casos), artrite reumatoide, lúpus e psoríase, por exemplo, são tratadas com esse tipo de medicamento.

monitoramento de temperatura

Mas, peraí, Sensorweb. Onde você quer chegar?!

Pois te respondemos prontamente: não tem como falar em monitoramento de temperatura na área da saúde em geral – e isso inclui hospitais, consultórios, clínicas, farmácias, etc. – sem falar nesses medicamentos. Afinal, a saúde – e até mesmo a vida – de pacientes no mundo inteiro depende do seu correto armazenamento. E é aí que entramos em uma questão ainda mais profunda: o desperdício de medicamentos.

Nesse aspecto, os dados no Brasil são alarmantes: estima-se que, anualmente, cerca de R$ 1 bilhão em medicamentos são jogados no lixo em nosso país. O mais preocupante é que as principais causas dessa triste realidade podem ser facilmente contornadas. Isso porque elas variam entre compra de grandes estoques, má distribuição e (pimba! voltamos ao ponto de partida!) armazenamento inadequado.

Não adianta armazenar e não monitorar

A temperatura é a condição ambiental diretamente responsável pelos maiores números de alterações e deteriorações em medicamentos termolábeis e imunobiológicos. Para se ter uma ideia, esse fator pode (sim!) causar um retrocesso no tratamento de pacientes – e isso é muito grave. Vem daí a necessidade extrema de um controle rigoroso em sua temperatura, especialmente no que diz respeito à conservação e manipulação.

monitoramento de temperatura

Monitoramento de temperatura: valor x investimento

Uma questão preocupante quando o assunto é investimento em monitoramento (ou o controle rigoroso da temperatura, como falamos ali em cima), é que muitas instituições alegam que pagar por uma solução automatizada, que monitore e registre as temperaturas, seja no transporte ou no estoque, online e por um período de 24 horas, não compensa. Ledo engano.

Baseados em informações enviadas por nossos clientes e em estudos aprofundados, concluímos que o investimento em sistemas automáticos de monitoramento não chega a 1% do valor ($dinheiro$) que esses medicamentos têm. Sendo mais práticos: não tem dinheiro no mundo que pague, citando apenas alguns exemplos, o valor (inestimável) de uma bolsa de sangue, de anos de pesquisas e estudos ou de amostras biológicas.

Com isso, acreditamos que já te demos argumentos suficientes para que a seguinte reflexão seja: um olhar puramente financeiro – isso sem falar de todos os outros danos que podem ocorrer quando há perda deste tipo de medicamento – deve se sobrepor ao valor do bem-estar e da vida de um paciente?! Pense nisso.

—

Viu como o uso de ferramentas e métodos de gestão de monitoramento (que não sejam manuais) são importantes? Tudo para evitar o desperdício e otimizar o trabalho de sua equipe, ou até mesmo de sua empresa. :) Divide com a gente as suas impressões sobre esse artigo e sobre os métodos adotados por sua instituição de saúde. E caso queira saber mais sobre os nosso serviços, é só clicar aqui.


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10/04/2017/0 Comentários/por incuca

Monitoramento de Temperatura: o que é e para que serve?

Alimentos, Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação, Métodos de Medição, Métodos de Registro, Pesquisas Científicas, Sangue & Derivados, Transporte de Insumos

Olá, muito prazer! Nós somos a Sensorweb e automatizamos o monitoramento de temperatura. Não tá entendendo nada?! Calma, nós vamos te explicar! :)

Depois de uma vasta e intensa pesquisa, observamos que ainda há muito a ser dito sobre aquilo que mais amamos e sabemos fazer como ninguém – nem precisamos te dizer que é o Monitoramento de Temperatura, além da Tecnologia de Internet das Coisas para a Saúde, certo?! ;)

Pois bem. Como tecnologia e monitorar coisas, em especial, temperaturas é o que nos move, achamos que nada é mais justo do que fazer com que o blog da Sensorweb seja uma ferramenta de auxílio ainda mais robusta. E é por isso, então, que estamos nos “reapresentando”. Porque o texto que você vai ler a seguir (te prometemos que vale a pena) marca o início de uma ~nova era~ para a Sensorweb.

Isso mesmo! Foi pensando em você, que nos acompanha, esclarece suas dúvidas e utiliza nosso conteúdo como referência, que decidimos nesta etapa mergulhar ainda mais fundo no universo do Monitoramento de Temperatura, oferecendo um material cada vez mais rico e de qualidade. 

Então, se acomode e vem com a gente! Vai ser um prazer ter a sua companhia nessa incrível jornada.

Um forte abraço,

Equipe Sensorweb

equipe sensorweb


Monitoramento de Temperatura: o que é e para o que serve

Não, você não leu errado. Hoje vamos falar pura e simplesmente sobre Monitoramento de Temperatura.

Na nossa vasta e intensa pesquisa (aquela que a gente fez e te contamos ali em cima) percebemos que não havia em nossos arquivos (ainda!) um material que explicasse, de maneira simples e objetiva, o que é e para o que serve – afinal – o Monitoramento de Temperatura.

Mas como isso não pode ficar assim, prepare-se para entender de uma vez por todas o que é o Monitoramento de Temperatura e porque ele é tão importante para a saúde do seu negócio.

O que é, o que é?!

Se você trabalha na área da saúde, temos certeza que você sabe que um bom sistema de monitoramento de temperatura tem seu valor. Mas, você sabe quem é, de fato, esse “cara” sobre quem já falamos tanto até aqui?!

De maneira geral, o Monitoramento de Temperatura nada mais é do que o acompanhamento contínuo da variação de temperatura, seja em um ambiente, em um produto armazenado, em produções químicas ou em variados processos técnicos – como pesquisas científicas, rotinas laboratoriais, fabricação de medicamentos, etc.

Um ponto que é importante considerar (e que, daqui pra frente, você vai ler bastante sobre) é que esse monitoramento pode ser feito de forma manual, observando, dentro de um determinado espaço de tempo, os valores de um termômetro – que coisa mais antiga! – ou de forma automática, quando são utilizados sensores digitais, e até mesmo sistemas computadorizados – salve a tecnologia!

o que é e pra que serve o monitoramento de temperatura?

E para o que serve?!

Antes de mais nada: o Monitoramento de Temperatura é crucial (fundamental, imprescindível, de extrema importância) para a maioria absoluta das operações industriais*, sendo os setores de Saúde e Alimentação os mais impactados.

Isso porque praticamente toda a indústria de produção de alimentos e medicamentos (mais conhecidos como insumos biológicos) se baseia em processos “térmicos” por sua natureza. Ou seja, processos que dependem diretamente de temperaturas específicas.

Além disso, a temperatura é o (principal) agente responsável pela deterioração desses insumos biológicos. Para que, então, a preservação contínua desses produtos mais sensíveis seja uma realidade, a manutenção e o acompanhamento da temperatura não são apenas recomendados, mas obrigatórios.

*Você sabia que, dentro da indústria, estima-se que pelo menos 80% dos processos de fabricação dependem da variação de temperatura?! ;)

Mas pra que monitorar?!

De uma maneira geral, toda empresa que tem o monitoramento de temperatura como parte fundamental do seu dia a dia, mantém as normas e os padrões de controle exigidos pelas regulamentações federais – ou até mesmo internacionais. Isso é fato e vamos falar mais sobre o assunto adiante.

O que interessa agora é que, no caso dessas empresas, a necessidade de se monitorar um ambiente (seja ele uma sala, um caminhão, uma geladeira, uma câmara frigorífica ou qualquer outra coisa) é sustentada pelo princípio de qualidade contido em toda a legislação vigente – sim, existem leis quando o assunto é monitoramento de temperatura. Ou seja, como te contamos lá em 2015 (é só clicar aqui), para diminuir os riscos, dar segurança ao seu negócio, e garantir a exatidão dos seus dados e a integridade dos seus produtos, basta seguir as práticas aplicadas ao monitoramento e controle térmico.

Afinal, você não ia gostar de ver seu produto carro-chefe, aquele que faz a roda da sua empresa girar, se tornar impróprio para consumo por que o expôs a temperaturas erradas, certo?! Pronto! Tá aí a importância de contar com sistemas de monitoramento e controle de temperatura que seguem as normas daqueles órgãos nacionais e internacionais que te falamos ali em cima – e que em breve vamos dar mais detalhes.

o barato que sai caro

O barato pode sair caro

Agora que você já sabe o que é, para o que serve e o quanto o Monitoramento de Temperatura é importante, achamos que não resta mais dúvidas: o barato (registro e controle manual) pode sair caro no final das contas. Sendo assim, não custa nada estudar outros meios, que sejam mais seguros e confiáveis e menos suscetíveis a ocorrências indesejadas, para realizar esse controle. A segurança total dos seus insumos está mais próxima do que você imagina ;)

E aí, gostou da nossa “reapresentação”?! :) Curtiu nosso resumão prático e objetivo sobre Monitoramento de Temperatura?! Te ajudou?! Quer deixar algum comentário, ou ainda  sugerir algum tema que você gostaria de ver aqui para os próximos posts?! Nossa caixa de comentários aqui embaixo está te esperando :) Até a próxima!


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30/03/2017/0 Comentários/por incuca

Conservação do estudo de medicamentos em Centros de Pesquisa

Métodos de Conservação, Pesquisas Científicas

Quando novos fármacos chegam ao mercado, muitas vezes, o consumidor final não se dá conta do longo caminho percorrido até ali. As longas pesquisas de medicamentos, os testes clínicos, a documentação que libera a comercialização e uma série de outras etapas que foram necessárias, para não dizer primordiais para que estes medicamentos tenham chegado até a farmácia mais próxima do paciente. Profissionais que fazem estudos em centros de pesquisa sabem com clareza os cuidados que precisam ser tomados na estruturação dos centros de pesquisa e como os ambientes influenciam na qualidade dos testes que serão realizados.

Manter as condições adequadas

Essa é a principal variável a ser considerada na fase de pesquisa, pois com a realização dos testes de estabilidade, efeitos, reações e demais o ambiente necessita ser controlado em mínimos detalhes, ou até mesmo analisado para que se escreva na bula do medicamento e para a indústria os métodos de fabricação e conservação do medicamento. As condições adequadas variam a cada pesquisa ou componente pesquisado. A inobservância dessas condições pode produzir resultados ineficazes, longe do objetivo do pesquisador ou pode levar ao dispêndio desnecessário de recursos, sendo este último item é preocupante por existirem uma quantidade de componentes virais insubstituíveis.

Especificações necessárias para o armazenamento de pesquisa

O armazenamento dessas pesquisas devem seguir as seguintes especificações:

  • Todos os medicamentos do estudo devem ser identificados e armazenados separadamente por estudo em local apropriado para controle da  temperatura de acordo com as especificações;
  • Junto a cada local de armazenamento da medicação deverá haver um inventário das quantidades dispensadas e as atualizações de cada inventário deverão ser realizadas pelo coordenador do estudo ou dispensador da medicação (quando aplicável), que deverá datar e rubricá-las;
  • Todos os frascos, caixas, blisters e embalagens da medicação utilizada no estudo e retornada ao centro devem ser armazenados no mesmo local de armazenamento designado para o estudo;
  • A medicação utilizada pelo participante de pesquisa (remanescente) e a não utilizada permanecerão no armário até o término do estudo ou aguardarão determinação do patrocinador ou das autoridades regulatórias sobre o seu destino;
  • Sempre que possível, três frascos da medicação de cada lote do estudo deverão ser armazenados como medicação em quarentena. Esta guarda deverá ser mantida até o término do prazo de validade da medicação.

O local de armazenamento dos documentos do estudo, bem como dos medicamentos ou componentes devem ter indispensavelmente o controle de acesso com uso de chaves. Caso no local transitem pessoas que não fazem parte do estudo, os armários e equipamentos refrigerados devem obrigatoriamente utilizar chaves e controle, mantendo trancados durante todo o tempo.

Refrigeração de medicamentos

Para aquelas pesquisas de medicamentos que necessitem refrigeração, precisa estipular um local especial para ser armazenados (normalmente câmaras refrigeradas científicas). Além disso, jamais se deve aproveitar geladeiras e freezer usados para guardar alimentos para fazer esse tipo de conservação. E veja que também é importante ter um profissional responsável pelo controle e monitoramento de temperatura desses equipamentos.

É fundamental que o refrigerador possua controle de temperatura com faixa de mínima e máxima estabelecida, sendo ainda mais eficaz se o monitoramento dessa temperatura possuir sistemas de alertas presenciais e remotos. Também é importante escolher um funcionário para controlar e se responsabilizar pelo monitoramento das temperaturas. (Era isso que você estava procurando? Agende uma apresentação conosco!).

O profissional responsável deve ser treinado para, caso ocorra variações de temperatura fora do intervalo permitido para alguma medicação, comunique aos responsáveis do projeto e também tome as providências necessárias (POP’s, vamos falar mais a frente). Toda a pesquisa de medicação que passou pelo desvio de temperatura NÃO DEVE ser dispensada até a autorização por escrito do pesquisador. Até se ter a resposta, a medicação deve permanecer no refrigerador identificada, destacando que ela não deve ser manipulada.

Em caso de falhas, utilize um plano de contingência (POP’s)

No blog da Sensorweb já se escreveu sobre a importância das temperaturas em pesquisas e medicamentos oncológicos que também são válidas para o armazenamento em centros de pesquisa. Mais o que é realmente importante em situações de risco são as construções de procedimentos operacionais padrões (POP’s). Estes devem ser escritos com base em todas as possibilidades de ocorrer uma falha dentro de um campo repleto de variáveis.

Nos POP’s devem ser descritos o problema e as ações que deverão ser tomadas caso ocorra o risco estipulado no documento. Nos planos, também devem ser incluídos todos os contatos dos responsáveis para que a realocação dos medicamentos e das pesquisas seja feita dentro de um período seguro, sem que ocorram perdas.

Valido lembrar que…

É importante evidenciar que um pesquisador investiga uma doença ou um medicamento por longos anos e mantém suas pesquisas guardadas em ambientes refrigerados. Por exemplo, no Instituto Carlos Chagas – ICC – houve uma falha de energia no setor de ultra freezer e que por existir monitoramento online, o Dr. Guilherme Silveira conseguiu executar seu plano de contingência e remanejar seus insumos. Em questionário conosco, perguntamos o que havia dentro desses equipamentos, a resposta foi:

“Nestes são armazenados diferentes materiais biológicos como insumos, reagentes, material de pesquisa para ser analisado, e principalmente estoques de suspensão contendo partículas virais. Estas duas últimas, em alguns casos, são insubstituíveis, pois são provenientes de isolados de casos clínicos.” Dr. Guilherme Silveira – ICC/FioCruz/PR.

Fizemos também uma entrevista com a FEEPS sobre a preservação das pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul e tivemos bons resultados, confira no Cases de Sucesso. Este post foi útil para você? Deixe sua opinião nos comentários!

Fontes pesquisadas: Isaia e Eli Lilly do Brasil


OUTRAS INFORMAÇÕES:

Paper: O Monitoramento de Temperaturas
em Hospitais no Brasil

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12/07/2016/0 Comentários/por incuca

A importância da temperatura nos medicamentos oncológicos

Clínicas & Hospitais, Medicamentos, Métodos de Conservação, Pesquisas Científicas
medicamentos

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer poderá afetar 27 milhões de pessoas até 2030. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que em 2016 serão 600 mil novos casos de câncer.

Apesar de toda evolução tecnológica da área médica oncológica nas últimas décadas, o conhecimento acumulado sobre os causadores do câncer ainda não foi suficientemente compreendido, sendo possível incluir causas tão diversas quanto a própria evolução da doença. Ainda segundo dados do INCA, hábitos alimentares inadequados (35%), tabagismo (30%) e um conjunto complexo de fatores relacionados à exposição a radiações ionizantes, submissão a contextos ambientais estressantes, comportamentos de risco e fatores genéticos, étnicos e ocupacionais (35%) estão entre as principais variáveis geradoras de processos cancerígenos.

Embora genéricos, os dados do INCA apontam para a complexidade etiológica do câncer. O desenvolvimento do câncer provavelmente envolve a interferência paralela e simultânea de elementos multifatoriais, que ocorrem prioritariamente em indivíduos com predisposição genética herdada ou induzida, e que foram expostos, por tempo variável, a fatores secundários, de caráter ambiental ou talvez viral.

Alternativas em crescimento

Por se tratar de uma doença associada principalmente ao envelhecimento, o risco aumenta cada vez mais com relação ao crescimento na expectativa de vida da população, ou seja, anualmente há uma maior possibilidade de incidência do câncer.

É sabido que os tratamentos oncológicos convencionais com cirurgia, quimioterapia e radioterapia, provocam efeitos colaterais severos aos pacientes. Por isso que cresce anualmente a quantidade de alternativas para esses tratamentos, e sua grande maioria é com base em sequenciamento genético e imunoterapia.

Essas tem sido as apostas para conter os danos da doença e nós trouxemos algumas informações a respeito dos medicamentos oncológicos para o nosso blog.

A produção de novos medicamentos biológicos

Para combater o câncer, novos medicamentos estão sendo desenvolvidos e muitos deles se utilizam da biotecnologia. Antes de continuar a falar sobre medicamentos oncológicos, a “biotecnologia significa, qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica.” (ONU, Convenção de Biodiversidade 1992, Art. 2).

Com a descoberta da estrutura do DNA nos anos 50 e os avanços na biologia celular, foi possível conhecer e manipular material genético das células para práticas terapêuticas. Um exemplo simples disto é que um determinado gene pode ser inserido diretamente num ser vivo (bactéria, célula animal ou vegetal) e sintetizar uma determinada substância. A insulina recombinante humana foi a primeira a ser produzida assim, em 1982, com aprovação para comercialização nos Estados Unidos. Foi o primeiro medicamento desenvolvido via engenharia genética (uma das áreas a qual a biotecnologia encontra-se inserida).

É a partir dessa metodologia que são desenvolvidos os novos medicamentos oncológicos (biológicos) e representam a maior fonte de inovação da indústria farmacêutica atual com soluções para inúmeras doenças, entre elas e com o principal foco, a do câncer.

O processo de um medicamento

Para obter um processo completo e “perfeito” de um medicamento biológico, é necessário analisar um grande número de variáveis envolvidas a fim de garantir a identidade e a qualidade do produto final até o seu uso. Somente com a manutenção e consistência no processo de produção é que isso pode ser assegurado. Pequenas variações em qualquer etapa do medicamento, podem resultar em grandes alterações do produto, algumas vezes relevantes para a eficácia ou segurança do paciente.

Além disso, o princípio ativo frequentemente é uma mistura de subespécies moleculares, dependentes do processo de produção, conferindo algum grau de micro-heterogeneidade ao produto. Ou seja:


Os medicamentos biológicos são frequentemente referidos pela expressão “o processo é o produto”, indicando a grande importância dos detalhes do processo de manufatura para a garantia da sua qualidade.


A estabilidade físico-química dos medicamentos oncológicos (biológicos)

A estabilidade físico-química tem como objetivo definir os prazos para utilização com segurança dos medicamentos, após serem reconstituídos ou abertos e mantidos em determinadas condições (temperatura, umidade, agitação, iluminação, concentração, veículo de reconstituição). Além disso, a avaliação da estabilidade inclui uma série de informações de extrema importância na prática clínica, principalmente quando relacionada com medicamentos oncológicos (biológicos), pois orienta o manuseio correto, evitando assim o uso inadequado e o desperdício dos medicamentos de alto custo.

É importante, para farmacêuticos que trabalham nessa área, receber a documentação completa da indústria farmacêutica com os dados reais de estabilidade dos medicamentos  após uma formulação aberta, ou após reconstituição de um produto liofilizado ou, também, após diluição, sendo isso um aspecto crítico. Essa documentação de estabilidade se torna ainda mais importante quando o assunto é  medicamentos oncológicos. Estes são frequentemente usados na dose máxima tolerada, uma vez que apresentam uma faixa terapêutica bem definida, são muito tóxicos (sua instabilidade pode se tornar um malefício) e geralmente de alto custo.

A verdade nua e crua

Infelizmente, esses dados nem sempre estão disponíveis ou os estudos publicados são antigos, contraditórios, limitados a um veículo particular ou a uma bolsa de pesquisa específica. Além disso, os dados de estabilidade pós-diluição ou reconstituição são geralmente limitados a apenas 24 horas por motivos bacteriológicos, independente da real estabilidade química que pode, em muitos casos, ser mais longa (Astier et. al, 2010).

O fato é que, em muitos casos, esse tempo é insuficiente para diversas situações práticas e que uma estabilidade limitada para produtos de alto custo é, obviamente, pouco racional do ponto de vista econômico. Sendo assim, existe a necessidade de geração de dados adicionais de estabilidade que contemplem o uso de medicamentos oncológicos na prática clínica. (Bardin et al., 2011)

Alguns dos fatores extrínsecos (após produção industrial) que podem causar alguma ou muitas instabilidades na composição de um medicamento oncológico são: temperatura (elevação ou congelamento), pH da formulação, adsorção, efeitos do sal, oxigênio (associado a íons metalizados e/ou agentes quelantes), agitação e concentração, etc.

Um dos problemas na estabilidade

Para manter um medicamento oncológico estável é que se faz necessário a clareza de dados, bem como documentação nas mãos dos farmacêuticos na ponta, ou melhor, da equipe que irá utilizar o produto. Pois as principais vantagens de se conhecer realmente os limites de estabilidade dos medicamentos para os hospitais e clínicas especializadas são: otimizar o tempo de trabalho (preparo antecipado das infusões), aperfeiçoar a manipulação/manuseio, reduzir gastos com esses medicamentos e antecipar a preparação de um ciclo de tratamento para um paciente em particular.

Neste contexto, uma das variáveis com o maior índice de problemas no seu status é a temperatura. Este item é fundamental para garantir a eficácia e estabilidade dos medicamentos biológicos para seu uso em tratamentos oncológicos, sendo estes classificados como termolábeis, ou seja, que dependem de conservação em uma temperatura específica com uma faixa estreita de mínima e máxima.

A temperatura para medicamentos oncológicos (biológicos) é a condição ambiental diretamente responsável pelo maior número de alterações e deteriorações nos medicamentos. Esse fator pode gerar um retrocesso nos tratamentos oncológicos dos pacientes, pois elevadas temperaturas são contraindicadas para esse tipo de medicamentos. A alteração nas temperaturas (fora da faixa) pode induzir as reações químicas dos medicamentos biológicos, ocasionando a decomposição dos produtos e alterando sua eficácia.

medicamentos biológicos temperatura

O nosso apoio sai da fábrica e chega ao paciente.

A necessidade de um rigoroso controle da temperatura na conservação e manipulação de medicamentos oncológicos é percebida pelo aumento das instituições que utilizam a nossa solução. Atualmente atendemos desde instituições de grande porte, como o ICESP e o BPSP; passando por operadores logísticos, como a  RV Ímola; chegando aos distribuidores de medicamentos oncológicos, como Chemicaltech; e por fim nas clínicas de atendimento oncológico.

Nestes últimos citados, é válido ressaltar a preocupação dos médicos e farmacêuticos envolvidos. Estes por sua vez descrever através dos relatos quanto ao monitoramento e controle de temperatura relacionado com o uso de nossa solução.

Na Clínica Oncocenter (SP), dirigida pelo Dr. Celso Massumoto, a solução está em uso a quase um (01) ano e garante a confiabilidade  dos medicamentos oncológicos utilizados. A farmacêutica responsável, Thaís Nunes, nos relata que: o possibilidade de acesso as informações a partir de qualquer dispositivo conectado à internet; a simplicidade no uso da plataforma; e a confiabilidade nas configurações da solução (hardware, plataforma online e equipe sensorweb na ponta). Estes itens permitem maior segurança ao processo de conservação dos medicamentos oncológicos e aos seus pacientes.

Cases de Sucesso

Outro exemplo, é a Clínica Neoplasias, de Balneário Camboriú (SC). A farmacêutica responsável, Bruna Waltrick, compartilha do mesmo sentimento: a tranquilidade e a segurança que a solução traz, devido ao alto custo dos medicamentos. Também sendo associados à necessidade de garantir a estabilidade dos mesmos.

A solução já permitiu evitar perdas na Neoplasias, que teria ocorrido na virada deste ano. A paralisação do sistema de refrigeração do ambiente (ar-condicionado) associado ao feriado prolongado teriam gerado perdas à Clínica. Foi através do alerta confiável da solução Sensorweb que conseguiram identificar o problema a tempo de solucioná-lo.

Recentemente a Viver Clínica Médica, de Florianópolis (SC) dirigida pela Dra Cristiane Moro Roos Glavan. Uma clínica também especializada em tratamentos oncológicos, contratou a nossa solução de registro e monitoramento online de temperatura. O objetivo da clínica é garantir a qualidade e eficiência dos medicamentos oncológicos. O intuito é evitar perdas e se preparar para a certificação das melhores práticas orientadas pela SOBRAFO (Sociedade Brasileira de Farmácia Oncológica).

Baixo investimento para um grande retorno!

Quando recebemos essas informações ou mesmo quando estudamos pesquisas científicas, que analisam a estabilidade de determinados medicamentos e seus custos financeiros (em específico). Fica possível de se observar que o investimento aplicado em uma solução automatizada para registro e monitoramento das temperaturas online, não alcançam 1%. Isso, é claro, se atribuindo aos valores financeiros dos medicamentos biológicos, principalmente os oncológicos, armazenados.

Essa estimativa parte de um olhar puramente financeiro, não levando em conta outros danos que podem ocorrer quando há perda de medicamentos oncológicos. Neste caso o valor de uma vida ou do bem estar do paciente tornaria imediato o retorno deste investimento.

Afinal, o que seria o custo monetário diante da salvação de uma vida?

Para saber mais sobre como podemos ajudar na conservação, registro e monitoramento das temperaturas, basta clicar aqui e solicitar a sua apresentação. Nós entraremos em contato com você! Espero que tenha gostado do conteúdo, continuaremos a disseminar informação com uma visão segura de que este é o melhor caminho. Qualquer dúvida ou sugestão, deixe nos comentários! ;)

Fontes: SBPO; Assistência Farmacêutica SUS; Interfarma (Portugal); Medicamentos Biológicos na prática médica; Estudos de estabilidade físico-química de medicamentos

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13/06/2016/0 Comentários/por incuca

Planilhas nos hospitais – vilã ou mocinha da gestão hospitalar?

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Registro, Pesquisas Científicas, Sangue & Derivados

Uma das maneiras mais comuns de fazer o controle de informações é através das planilhas. As planilhas nos hospitais são utilizadas como uma ferramenta de gestão. No entanto, elas não são perfeitas e estão longe disso. Muitas vezes, não são utilizadas da maneira correta ou não é feito um bom uso delas. É por isso que levantamos algumas questões pertinentes a respeito de usar planilhas no gerenciamento do ambiente hospitalar. Afinal, elas auxiliam ou atrapalham?

Muita informação

Aparentemente, a maior vantagem de uma planilha seria que, basicamente, não existem limitações para o tipo de informação que você consegue incluir nela. Basta editar os campos e armazenar uma série de informações desejadas. Seguindo o princípio acima, teríamos o seguinte exemplo: suponha que você tem uma planilha com todos os agendamentos do mês, e uma planilha com todos os procedimentos executados. É possível cruzar as duas para encontrar rapidamente quantos agendamentos não foram atendidos.

Este é um exemplo que parte de uma ideia simplificada: uma planilha não impõe limitações. Mas… nem tudo é perfeito. A possibilidade na edição de campos também dificulta a ideia citada no mesmo exemplo, cruzar as informações. Contextualizando, fica quase impossível extrair e combinar dados para levantar resultados ou índices (BI). O principal motivo para esse entrave é, o simples fato, que a planilha é impressa, os dados ali escritos manualmente ficam somente no papel, ou seja, tornam-se obsoletos no momento em que a folha for preenchida.

Na contramão da planilha,  há vários sistemas automatizados para gestão em ambiente hospitalar que, pode até limitar a captação de dados, consegue extrair informações a qualquer hora que a equipe precisar, sem grandes esforços e com a vantagem de obter índices reais. Mais para frente explicamos o por que!

Altamente compatíveis?

De modo geral, uma planilha é uma das maneiras mais simples de coletar dados, como citado no item anterior. Isso, em teoria, facilita a comunicação entre os departamentos do hospital e poderia também facilitar a relação do hospital com os fornecedores externos.

Essa possibilidade até acontece quando se faz uso dos programas de planilhas (ex.: Excel) entre todos os usuários do hospital, mas aqui abrimos uma outra série de possíveis problemas como: conhecimento do software, a maioria dos usuários desses programas são autodidatas e sentem dificuldades com os cálculos para encontrar o índice; a integração da planilha entre equipes internas, uma equipe pode mexer no mesmo documento ao mesmo tempo que outra altera dados e essa possibilidade pode colocar todos os dados ali inseridos em risco; duplicidade de documento, afinal mais fácil copiar para um computador do que entrar na intranet do hospital (se existir), não é mesmo?

Imagine que você precisa enviar uma informação para alguém fora do hospital, como um fornecedor. O uso de relatórios em formatos específicos, como um relatório gerado por um sistema automatizado, pode ser mais fácil de abrir e visualizar, em especial porque empresas de tecnologia estão sempre se desenvolvendo para ajustar esses detalhes. A maioria permite extrair relatórios em PDF, CSV, entre outros. As planilhas não oferecem garantia total de confiabilidade dos dados e sua compatibilidade, nesse momento, perde força e gera riscos ao hospital.

Muito esforço com mais erros

Sim, seria possível (e incrível) obter basicamente qualquer dado a partir de uma planilha, cruzar com outras, gerar índices e olhar para o futuro do hospital ou setor através dela. O problema, muitas vezes, é quanto de esforço (e consequentemente, tempo) será necessário para chegar até aquele resultado? Em certos casos, um gestor passa mais tempo escavando e produzindo dados no Excel do que, de fato, planejando e gerenciando. É desnecessário apontar que isso é contraproducente!

Além disso, toda ação mecânica que exige muita interferência humana favorece o erro. Depois de horas colocando dados em uma ou mais planilhas, é muito possível que haja algum número digitado ou escrito incorretamente, ou até mesmo uma fórmula trocada.

Pode parecer um problema pequeno estes fatores, porém as consequências são grandes. Isso pode levar a erros severos de análise e planejamento, no pior caso em perda total tornando uma planilha “simples” em algo custoso para a vida de pacientes e do financeiro do hospital. No melhor caso, será trabalho em dobro, para revisar e corrigir os possíveis erros.
planilhas para hospitais

Ocupam muito espaço

Seja na forma impressa ou digital, as planilhas para hospitais vão se acumulando e ocupam cada vez mais espaço. Por outro lado, descartá-las não parece a melhor opção – pois, caso você precise daqueles dados no futuro, teria de refazê-las completamente. Quando isso fosse possível.

Ao longo do tempo, esse dilema causa um problema de acúmulo que vai contra o princípio de eficiência 5S e fica a pergunta: Onde colocar tantas planilhas de tantos setores e dados diferentes no ambiente hospitalar? E é bom relembrar aqui que, na maioria das vezes esses dados se tornam obsoletos pelos motivos já citados anteriormente.

Não garantem sigilo de dados

As planilhas nos hospitais são documentos que podem ser abertos e vistos por pessoas não autorizadas; portanto, elas não garantem sigilo aos dados da instituição, dados de setores (enfermagem, pesquisa, farmácia, etc) e, principalmente, de seus pacientes. Qualquer um poderia alterar uma planilha do hospital ou copia-la e levar para casa, tendo acesso às informações contidas nela sem que ninguém responsável saiba. Enquanto isso, um sistema automatizado pode ofertar a possibilidade de acessar dados de casa através de um usuário e senha válidos, além disso os dados contidos ali estarão no sistema e qualquer alteração nas informações poderá ser verificado para identificar o usuário responsável.

O que percebemos é que as planilhas nos hospitais não são só vilãs ou só mocinhas na gestão hospitalar. Elas, muitas vezes, são consideradas um “mal necessário” para determinados setores da instituição, ou pela própria gestão do hospital não conseguir ver com clareza como que a tecnologia facilita a equipe, nas pontas. As planilhas, definitivamente, não são o meio mais eficiente de obter dados para traçar um passado e um futuro do hospital. Em contrapartida às planilhas, as opções de inserir sistemas automatizados de gestão de dados têm crescido. Novas possibilidades na prestação de serviços para a saúde é uma das áreas que mais cresce no Brasil, entretanto é válido lembrar que sistemas também possuem suas desvantagens.

Por fim!

O importante é avaliar qual a melhor saída para o hospital e, as vezes, ouvir seus colegas de trabalho de outras unidades de saúde. Levantar os benefícios dos sistemas, escutar a equipe que está te atendendo, avaliar quais as alternativas mais indicadas para a sua necessidade, considerando as condições do hospital.

Por exemplo, qual é o nível de conhecimento em informática dos colaboradores? Será que eles se adaptariam rapidamente a um novo método? Ou será que a empresa que comercializa o sistema teria treinamento adequado? Eles teriam suporte?

Em muitos casos, a modernização pode melhorar exponencialmente o controle e os processos em um hospital, principalmente quando o investimento for utilizado pela equipe com treinamento e suporte suficiente para se sentirem adaptados. Em outros, ela pode gerar um certo caos administrativo – principalmente quando é aplicada sem planejamento e preparo.

Compartilhe esse artigo com seus colegas do meio hospitalar, para desmitificar as vantagens e desvantagens das planilhas para hospital. Aproveite e curta a página do Sensorweb no Facebook.

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09/06/2016/0 Comentários/por incuca
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