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Vacinas em transporte: conheça os cuidados a ser seguidos

Blog, Imunobiológicos, Métodos de Registro, Transporte de Insumos

Desde a saída de um medicamento do laboratório onde foi produzido até a farmácia ou hospital, é fundamental que este produto não passe por variações de temperatura que diminuam sua eficácia e qualidade, para que não prejudique a saúde do paciente a quem ele será administrado. A mesma regra é válida para vacinas em transporte, já que elas são medicamentos termolábeis, sensíveis a mudanças de temperatura e que precisam de armazenamento dentro de uma faixa específica informada pela indústria. 

Considerando que a grande maioria dos termolábeis deve ser conservada entre 2ºC e 8ºC, é um desafio manter as temperaturas estáveis e dentro do ideal, seja em refrigeradores, câmaras de vacinas ou demais ambientes – principalmente em localidades onde a variável das temperaturas é larga, o que gera um clima instável. Algumas poucas vacinas possuem resistência ao congelamento e se mantêm estáveis sem perder a eficácia em temperaturas negativas, já muitas outras perdem sua total eficácia quando ultrapassam os 2ºC. Entretanto, uma vasta quantidade de vacinas não suportam temperaturas acima de 8ºC, rompendo com várias etapas de eficácia e podendo chegar a total ineficiência. Por conta disso, controlar e monitorar a temperatura de vacinas em transporte é uma grande preocupação da indústria farmacêutica, dos governos, das autoridades regulatórias e, especialmente das clínicas de vacinação.

Cuidados durante o transporte 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) elaborou um Guia para a qualificação de transporte dos produtos biológicos que inclui orientações para medicamentos biológicos e imunobiológicos, como vacinas. O transporte precisa ser realizado conforme o estudo de estabilidade de longa duração dos produtos, com suporte a excursões de temperatura ao longo do trajeto, desde que tenham sido realizados testes de estabilidade e estresse com estes medicamentos. A orientação é para que a empresa transportadora preveja atrasos nas viagens e adote medidas para que as temperaturas sejam mantidas mesmo em condições adversas. O documento determina que as empresas apresentem validação da cadeia logística, por meio do monitoramento contínuo da temperatura e de um sistema qualificado.

O monitoramento contínuo de temperatura no transporte e distribuição de medicamentos, bem como no armazenamento, é fundamental para a gestão de qualidade. A resolução RDC 304, da ANVISA, define boas práticas do setor e atribui a responsabilidade de garantir a qualidade dos medicamentos não apenas aos fabricantes, mas também aos operadores logísticos e empresas de transporte e distribuição. A recomendação é para que a temperatura seja verificada e registrada pelo menos duas vezes por dia e ainda indica a implantação de equipamentos para controlar os processos que envolvem produtos sensíveis a mudanças de temperatura, como os termolábeis. 


ATENÇÃO: A resolução RDC 304 passou por alterações no último dia 26 de Março (2020) e nós escrevemos um artigo que simplifica o entendimento desses ajustes, ponto a ponto. Clique aqui e confira essa atualização.

Seguir todas essas recomendações é fundamental para garantir a eficiência da cadeia do frio, ou seja, manter as temperaturas estáveis em toda a rede de suprimentos, desde a produção da vacina até a administração desta ao paciente, para assegurar a integridade do imunobiológico e qualidade para aplicação. Quando uma das etapas de transporte de vacinas não é observada com a devida atenção, ocorre uma falha. 

Equipamentos para minimizar danos

Não há dúvidas de que controlar e monitorar a temperatura de vacinas em transporte é um desafio, tanto nos pontos de aplicação, produção ou distribuição quanto dentro dos veículos de transportes para campanhas de vacinação extramuro ou caminhões que carregam os produtos. Para reforçar essa atividade e garantir eficiência na cadeia do frio, o uso de materiais, equipamentos, processos adequados se mostra fundamental. Por isso, listamos alguns meios para minimizar perdas:

Caixas ou maletas térmicas

Produzidas com materiais de alta resistência a temperaturas externas,  as caixas ou maletas térmicas foram projetadas especificamente para reduzir os efeitos da temperatura no conteúdo interno. São úteis no transporte de produtos em distâncias curtas. Em conjunto com acumuladores térmicos ou com bolsas de gelo (gelox), podem manter as faixas de temperatura nos níveis ideais por várias horas. Deste modo é possível evitar danos às vacinas durante um tempo considerável durante o transporte.

O inconveniente é que grande parte das caixas térmicas ou maletas térmicas não possui um meio de medir e registrar os níveis de temperatura de maneira contínua. Apesar de ser teoricamente seguro, na prática o uso da caixa térmica por si só não garante a refrigeração adequada das vacinas em transporte. Pois não emite alarmes quando a temperatura se aproxima do limite. A boa notícia é que o uso de dispositivos adicionais pode resolver este problema. 

Dataloggers

O datalogger é um pequeno dispositivo informatizado que registra temperaturas e pode ser acoplado à maleta térmica. Como este registro é feito ao longo do tempo constantemente, ele resolve um dos problemas. Ao finalizar o transporte os dados de temperatura registrados no datalogger podem ser visualizados. Desse modo, é possível garantir que as temperaturas foram mantidas. Ou, é possível, verificar se houve dano às vacinas, direcionando o descarte para evitar riscos à saúde dos pacientes. 

Como o datalogger emite alertas sonoros locais e alertas visuais, ele ainda não é uma solução totalmente segura para registro e monitoramento de temperatura. Para um uso seguro deste equipamento, é imprescindível a presença física de uma pessoa, do contrário a descoberta do desvio de temperatura pode ser tardia. Sendo assim, um uso mais sofisticado e mais eficiente do datalogger é associado a dispositivos online. Pois são estes que enviam notificações em tempo real e possam alertar os profissionais envolvidos no controle de temperatura. 

Sensores (IoT)

Uma das possibilidades mais seguras para monitorar a temperatura de maneira contínua é o uso de tecnologias. Um dos exemplos são os sensores com comunicação sem fio, juntamente com diversas redes de comunicação para envio de notificações. As principais redes são: Ethenet (cabeada), Wifi, GPRS, Bluetooth, Zigbee, 3G, 4G e afins.

Utilizando IoT ou Internet das Coisas no monitoramento de temperaturas, é possível captar informações através de sensores e enviá-las para a nuvem, onde se tornam acessíveis de qualquer lugar, excluindo a necessidade de presença física de um profissional no local. 

Dessa forma, um dispositivo móvel, como um smartphone, um tablet ou até mesmo um smartwatch pode receber alertas de mudanças de temperatura. Isso permite tomadas de decisão mais rápidas para lidar com o problema e evitar perdas das vacinas em transporte.  

Junto com os sensores, no sistema de acesso remoto, existe também a opção de utilizar os limites digitais de máxima e mínima. Eles podem ser pré-programados para emitir alarmes sempre que a temperatura medida chegue próxima aos limites de segurança.

Ferramentas

Caso tenha interesse em saber mais sobre estas ferramentas, você pode fazer o download de nosso e-book “Métodos para um controle eficaz de temperaturas“ ou assistir a nossa webinar gravada falando sobre a eficácia das temperaturas em vacinas.

Existem diferentes possibilidades para assegurar o sucesso da conservação de vacinas em transporte. O importante é não deixar de tomar cuidado com estas medidas, evitando assim prejuízos financeiros e possíveis danos à saúde dos usuários das vacinas.

Na Sensorweb oferecemos, além da solução completa para monitoramento de temperaturas, soluções para transporte. Caso tenha interesse em conhecer outros métodos e soluções para monitorar temperatura em transporte, entre em contato.

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter os medicamentos de sua clínica, hospital ou hemocentro em condições ideais de uso. Acesse outros dados e compartilhe suas dúvidas!

Blog da Sensor
21/07/2020/0 Comentários/por Raabe Moro

Os 4 erros mais comuns em estocagem de medicamentos

Blog, Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação, Métodos de Medição, Métodos de Registro, Sensor blog
estocagem de medicamentos

A falta de informação e cuidado para administração e estocagem de medicamentos em farmácias e estabelecimentos de saúde, como hospitais e clínicas, é uma causa bastante comum para erros que podem ter sérias consequências para os pacientes. Estudos apontam que a cada 3 minutos, 2,47 brasileiros morrem em hospitais públicos ou privados como consequência de um “erro” ou de um “evento adverso”, entre eles, o manuseio inapropriado de fármacos.

Garantir que os procedimentos envolvendo medicamentos sejam feitos corretamente é essencial para a qualidade dos serviços de saúde de maneira geral. E um dos profissionais mais importantes nesse contexto é o farmacêutico, por sua responsabilidade em avaliar prescrições médicas e sua atuação na manipulação e dispensação de remédios. Ele deve estar ciente das regras da Anvisa e demais órgãos reguladores sobre o assunto, além de buscar se atualizar sempre com boas práticas na estocagem de medicamentos.  

Todos os produtos precisam ser armazenados com cuidado e atenção especial para os mais sensíveis – como medicamentos biológicos, oncológicos de alto custo, medicamentos inflamáveis ou ainda aqueles que estão sujeitos ao controle especial. De maneira geral podemos dividir os erros mais comuns de estocagem em quatro grandes grupos. Todos podem ser evitados com a adoção de medidas de prevenção e padronização de procedimentos. Confira quais são esses erros:

1. Não ter um local exclusivo para guardar os produtos

O armazenamento é uma etapa muito importante no processo de manuseio de medicamentos. Um erro comum de estocagem é não ter um local exclusivo para essa finalidade. Para evitar contaminações que podem ter implicações no momento da utilização dos remédios, é importante que eles estejam em espaços sem contato com materiais como produtos de limpeza, perfumaria ou alimentos.

Um exemplo deste tipo de erro é compartilhar a geladeira utilizada para os termolábeis (fármacos sensíveis à variação de temperatura) com alimentos. Isso costuma ocorrer em farmácias. Mesmo uma simples garrafa de água do atendente ou farmacêutico não pode ser mantida na geladeira de medicamentos.

O contrário também é verdadeiro. Usar a geladeira de funcionários da farmácia ou do hospital, destinada a alimentos, para conservar produtos médicos, mesmo que por pouco tempo, é um erro que pode ter consequências como a perda do produto. Numa geladeira para comida o controle de temperatura não é rigoroso como numa câmara exclusiva para remédios. E, com certeza, ela será aberta com muito mais frequência, o que fará com que a variação de temperatura seja grande e possa danificar o fármaco.

2. Não monitorar as condições do local de armazenagem

O segundo erro comum é ter um local exclusivo para estocagem de medicamentos, porém, não monitorar as condições desse ambiente. Os produtos não devem, por exemplo, ser guardados diretamente no chão ou muito próximos do teto ou das paredes. A sala deve ser organizada para facilitar a limpeza, de maneira que se evite acúmulo de pó ou entrada de animais como insetos e roedores.

Em qualquer estoque, mesmo para produtos não termolábeis, é recomendado que se faça o controle de temperatura, umidade e luminosidade. O local deve ser mantido entre 15ºC e 30ºC, mas o ideal é não passar dos 25ºC. A umidade deve estar entre 40% e 70% e a luminosidade deve ser bem distribuída para facilitar a visualização do que está armazenado.

No caso de medicamentos sensíveis às variações de temperatura, o controle deve ser ainda rigoroso. Há uma série de procedimentos necessários como a medição periódica e a instalação de sistemas que contenham alertas em caso de variação indevida da temperatura.

Quando as medições de temperatura são feitas de maneira manual, as possibilidades de erro aumentam. E quando a farmácia ou hospital possuem equipamentos automáticos, porém os profissionais não estão treinados ou não tomam o cuidado de ler corretamente as instruções de uso e manutenção, o monitoramento também é prejudicado. Outro controle indispensável é o de validade: é preciso realizar uma verificação frequente do estoque para que os produtos vencidos sejam imediatamente separados.

3. Falta de controle no acesso ao local de estocagem de medicamentos e de clareza nas regras de uso

Os locais de armazenamento devem ser de acesso restrito e as regras sobre manuseio precisam estar explícitas e claras. Não cuidar disso é um erro comum de estocagem. São importantes cuidados como: 

  • Controle físico de acesso (com chaves ou cartões magnéticos), para que apenas colaboradores autorizados possam entrar; 
  • Proibição de ingestão de qualquer alimento no local do estoque; sinalização para locais com medicamentos inflamáveis; 
  • Conferência diária por amostragem dos produtos médicos de alto custo.

4. Falta de cuidado no manuseio dos produtos

O quarto erro comum na estocagem de medicamentos é a manipulação inadequada. A falta de cuidado nessa etapa pode afetar os produtos, inviabilizando sua utilização. Carregar as caixas sem a atenção devida pode interferir na estabilidade físico-química dos remédios. Não se deve, por exemplo, arremessá-las, arrastá-las ou colocar muito peso sobre elas. Todos os funcionários, incluindo motoristas e ajudantes, devem ser sensibilizados e treinados para a manipulação correta.

Para medicamentos apresentados em frascos multidoses, que serão abertos e utilizados mais de uma vez, a recomendação é mantê-los nas embalagens originais, que devem ser fechadas novamente depois da primeira utilização. Isso evita perdas e contaminações. É importante também indicar na caixa a quantidade restante de medicamento.

Outra ação sugerida para manuseio na armazenagem diz respeito aos termolábeis. Organizar entradas e retiradas programadas nos estoques diminui a variação de temperatura no ambiente. Como o ciclo de distribuição de produtos médicos está cada vez mais complexo e especializado e a etapa de estocagem é muito importante, diversos aspectos precisam ser considerados para garantir o perfeito funcionamento da cadeia de suprimentos.

Para a estocagem de medicamentos

Neste texto listamos os problemas mais comuns no armazenamento de medicamentos e, para saber mais sobre o assunto e não cometer erros que podem ser evitados, confira nosso e-book Guia de boas práticas na armazenagem e distribuição de produtos médicos.

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11/12/2019/1 Comentário/por Raabe Moro

Prevenção ao Câncer de Mama: perguntas e respostas importantes para a saúde

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos
câncer de mama

O Câncer de Mama é um processo!

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama representa o principal tipo de câncer na mulher. Este geralmente apresenta um bom índice de cura, principalmente quando diagnosticado em sua fase precoce. Geralmente o tumor se inicia na mama, pode atingir a axila e até mesmo aparecer em outros órgãos, fato que chamamos de metástases. A extensão do tumor determina a forma de tratamento. Assim estimula-se a medidas de autocuidado da mama como o autoexame e a mamografia.

Quais os principais fatores de risco?

Já os principais fatores de risco constituem o sexo feminino, a idade (> 50 anos), história familiar (primeiro ou segundo grau direto) ou pessoal: ausência de filhos, primeira gravidez após os 30 anos, uso de hormônios externos, consumo de álcool, doença mamária prévia, radiação torácica e obesidade.
Geralmente a possibilidade da população geral de desenvolver câncer de mama é de 1 em cada 10 mulheres ao longo de suas vidas, porém outro número a se considerar é que em geral a taxa anual é de 50 casos para cada 100.000 mulheres/ ano. O câncer de mama também acomete os homens, no entanto é raro, representando apenas cerca de 1% dos casos.

A associação de riscos eleva a possibilidade de câncer, mas esta não é uma condição absoluta. É necessário saber que riscos existem, porém deve-se principalmente ficar atento aos cuidados com a mama.

Quais são os sinais e sintomas?

Geralmente o câncer de mama aparece como uma massa ou tumoração palpável Esse material é encaminhado para a biópsia a fim de confirmar o diagnóstico. O fato é que nem toda a massa é câncer, porém na presença de uma massa ou tumoração mamária a mulher deve procurar um ginecologista ou mastologista. Outros sintomas menos frequentes constituem o endurecimento mamário, a presença de secreção pelo mamilo com aspecto de água de rocha ou sangue e o aparecimento de gânglios axilares.

Como prevenir este tipo de câncer?

Na verdade, o câncer de mama ainda não pode ser prevenido, mas sim diagnosticado o mais cedo possível. Para isto recomenda-se que as mulheres conheçam seu corpo desde que apresentem o crescimento das mamas na adolescência. O auto-exame das mamas, hoje em dia, deve ser chamado de auto-cuidado, e pode ser feito pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente no mesmo dia do mês para que as mulheres se familiarizem com suas mamas.

Após os 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença e recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano a partir daí. Todas as mulheres deveriam procurar um mastologista para acompanhamento e exame anual durante sua vida, mas principalmente a partir dos 40 anos.

Como realizar o diagnóstico do câncer de mama?

Para se descobrir um câncer de mama, ele pode ter sido notado no exame clínico (médico) ou por exame de imagens (mamografia, ultra-som ou ressonância). Uma vez tendo a suspeita o médico mastologista realizará uma biópsia. Esta biópsia pode ser uma pequena cirurgia ou com agulhas. Desta forma consegue-se retirar pedaços do tumor que vão para exame com o médico patologista, quem dirá se a alteração é ou não um câncer.

Quais são os exames necessários para realizar o diagnóstico?

Além da mamografia, outros exames serão solicitados caso o médico ache necessários – como no caso do ultra-som e da ressonância. Estes exames não substituem a mamografia, apenas auxiliam na descoberta da doença. Uma vez com o câncer, serão necessários exames para estadiamento, ou seja, ver a progressão da doença no corpo. Neste caso serão pedidos exames de sangue, Raio-x de tórax, Ultra-som de abdome e cintilografia óssea, entre outras específicas para cada caso e a critério médico.

Tratamento do câncer de mama

O tratamento é multidisciplinar. Assim geralmente a mulher será tratada com um cirurgião, um oncologista clínico e um radio-oncologista. A ordem do tratamento depende das condições em que o tumor foi diagnosticado.

No que se refere ao tratamento cirúrgico pode-se retirar toda a mama ou parte dela, da mesma forma que na axila, onde pode-se realizar a retirada de um linfonodo (linfonodo sentinela), ou a retirada de todos os linfonodos. O tratamento depende das características do tumor quando se realizou o diagnóstico.

Entretanto, no que se refere a oncologia clínica, a paciente poderá ser submetida a um tratamento após a cirurgia (tratamento adjuvante), ou antes da cirurgia (tratamento neoadjuvante). Da mesma forma pode ser submetida a quimioterapia, hormonioterapia e tratamento alvo-específico. Tudo depende das características do tumor. O mais importante a se saber sobre o tratamento constitui o fato que este se tornou multidisciplinar e multimodal (com a participação de vários profissionais), fato este que tem elevado as taxas de cura.

Orientações para enfrentar o tratamento de câncer de mama

A principal sugestão é o esclarecimento. Não deixe de tirar todas as suas dúvidas. Anote sempre quando surgirem e traga na consulta para que podemos esclarecê-las. Quando uma paciente sabe aquilo está acontecendo, isso pode auxiliar no seu próprio tratamento. Além disso, o Hospital conta com equipe de psicologia para propiciar um suporte para as pacientes.

Tratamento do câncer de mama

Para o câncer de mama, os tratamentos resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais – conhecidos como mastectomias.

A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.

Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório para a paciente, mesmo porque este tratamento permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.

O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral. Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.

De maneira geral é importante dizer que hoje, o tratamento é muito individualizado, portanto cada caso será estudado particularmente e receberá um tratamento específico. Portanto, não se assustem se alguém passar por um tratamento diferente do seu. Lembre-se: cada caso é um caso!

Quais os estágios do câncer de mama?

Os estádios do câncer de mama são formas que os médicos dão de dar notas para o momento da doença do paciente no caso do câncer de mama são divididos em 5 tipos:

0 Estadio: quando a doença esta restrita ao local onde começou (carcinomas in situ)

1 Estadio: a doença invadiu a região local, mas possui no máximo 2cm de tamanho (carcinomas invasivos = tem chance de mandar células para outras partes do corpo)

2 Estádio: a doença invadiu a região local, mas possui entre 2 e 5cm de tamanho e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos)

3 Estádio: a doença invadiu a região local, mas possui tamanho maior que 5cm ou ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos)

4 Estádio: quando a doença invadiu outras partes do corpo como: ossos, pulmões, fígado, etc

Dúvidas e cuidados durante o tratamento de câncer de mama

Posso realizar exercícios físicos durante o tratamento?

Nosso corpo foi feito para o exercício físico e ele dever ser feito de forma regular e constante, respeitadas as limitações individuais de cada um. Não se esqueça de fazer uma avaliação cardiológica antes de iniciar exercícios e preferencialmente faça-os supervisionados por um professor de educação física. Fazer exercícios é fundamental para uma vida saudável!

Cuidados com o corpo após o tratamento de câncer de mama

Não há restrições sobre uso de cremes e demais cuidados com o corpo ou aparência. A perda do cabelo talvez seja um dos grandes medos das pacientes. Isto acontece com alguns tipos de quimioterapia. Não se esqueça que cabelos crescem após o tratamento e não deixe que isto te abale, pois existem perucas muito bem feitas que minimizam esta perda. Além das perucas, muitas mulheres utilizam um lindo lenço que poderá até realçar seus olhos e deixá-la mais atraente!Apenas após o esvaziamento axilar (que é a limpeza das ínguas nas axilas), feito para alguns casos, recomenda-se cuidados para não traumatizar o braço operado, por exemplo, com depilações. Mantenha-se bonita sempre, não se esqueça afinal você é uma mulher linda!

Sexualidade: o que se altera com o câncer de mama?

Este é um ponto muito importante e delicado. As mamas representam um símbolo da sexualidade feminina e esta doença pode abalar o lado sexual da paciente. Aconselha-se que as mulheres tenham um diálogo franco com seus parceiros sobre seus medos e angústias para que ele também entenda o que esta acontecendo com ela. O marido/parceiro precisa compreender que para a paciente que está atravessando pela doença, não é fácil conviver com o peso de perder uma mama e, desta forma, precisaria apoiá-la e respeitá-la em cada momento. Também é necessário respeitar o tempo de cada um. É importante dizer que a vida sexual propriamente dita pode ser realizada normalmente. Contudo, às vezes, algumas exigências podem ser necessárias, como fazer amor no escuro, por exemplo. Não custa respeitar!

Osteoporose, Menopausa e o câncer de mama

Mais frequentemente o câncer de mama ocorre em mulheres que pararam de menstruar. Nas mais jovens, o tratamento pode causar a parada dos ciclos menstruais. Isto pode ser bom para o tratamento, mas ruim para a paciente, pois estes sintomas de falta de ciclos significam falta de hormônio feminino. Esta falta leva a falta de humor, dificuldade para dormir, perda de vontade sexual, secura vaginal e dor durante as relações, cabelos mais quebradiços, pele ressecada, fraqueza dos ossos (osteoporose), entre outros sintomas. Infelizmente, se você tem ou teve câncer não é recomendada uma terapia hormonal para suprir esta ausência. No entanto, existem tratamentos alternativos que podem minimizar estes sinais e sintomas, cujas possibilidades de utilização podem ser discutidas com seus médicos.

Atenção: previna-se contra o Linfedema

O linfedema é o acúmulo de líquidos no braço operado em que foi feito o esvaziamento axilar. Esta cirurgia deve ser realizada sempre que as ínguas axilares apresentarem sinais da doença. Este acúmulo após a cirurgia pode ocorrer de 5 a 20% dos casos. Antigamente achava-se que as pacientes não deveriam movimentar os braços operados, mas hoje sabe-se que quanto antes isto ocorrer, mais cedo recuperará suas funções. A equipe de fisioterapia do Hospital está preparada para todas as orientações, tanto para prevenção, quanto diagnósticos precoce do linfedema. Pede-se que a paciente evite movimentos bruscos, traumatismos, mas principalmente evitar carregar peso por muito tempo com o braço operado. Uma vez instalado o linfedema, é fundamental o acompanhamento fisioterápico.

Próteses e reconstruções mamárias

Como ocorre a reconstrução da mama?

A reconstrução mamária é parte integral do tratamento do câncer de mama. No Departamento de Mastologia e Reconstrução do Hospital de Câncer de Barretos, entendemos que todas as mulheres têm direito de ter suas mamas reconstruídas. Aqui todos os profissionais são mastologistas ou cirurgiões oncológicos com experiência em técnicas de cirurgia reconstrutora.O melhor momento para a reconstrução deverá ser discutido com o médico. Pode ser feita antes ou após a mastectomia.

Existem vários tipos de reconstrução:

Próteses: são materiais de silicone com forma de mama que são colocados no local da glândula, quando a pele da mama permite;

Expansor: são próteses que podem ser enchidas com o passar do tempo, até chegar ao tamanho correto para a paciente. Podem ser substituídas por prótese de silicone ou há tipos que podem ser mantidas de forma definitiva;

TRAM: Usa-se o tecido da barriga que é rodado até a mama. É uma cirurgia relativamente grande, indicada para mulheres com mamas volumosas;

Grande dorsal: Usa-se o músculo das costas que é rodada para a região da mastectomia, geralmente é associada com uma prótese;

Lipofilling: preenchimento de gordura retirada da própria paciente para corrigir defeitos do tratamento cirúrgico das mamas.

Assim como diversos resultados obtidos, existem muitas técnicas que podem ser usadas. Quando se sugere a reconstrução para uma paciente, busca-se ajudá-la a resgatar um pouco de sua auto-estima perdida com o tratamento. Contudo, vale dizer que o resultado estético é incerto e muitas vezes não podemos propiciar mamas perfeitas, mas sim possibilidades de que a paciente possa retomar seu convívio social sem que precise ter vergonha de usar uma determinada roupa com medo de expor sua silhueta.

A melhor técnica, seus efeitos colaterais e possíveis resultados devem ser exaustivamente discutidos e esclarecidos antes de cada cirurgia com seu médico.

Câncer de mama e os homens (parceiros e pacientes)

Câncer de mama em diferentes idades e nos homens

Na faixa etária de acometimento na mulher é principalmente dos 40 aos 60 anos, mas hoje em dia, a doença vem sendo observada em todas as faixas etárias a partir da vida reprodutiva. No homem o câncer de mama acontece raramente, representa 1% deles e 0,1% do câncer masculino. Independente da idade ou sexo, seu tratamento é igual.

Dicas para companheiros e companheiras de uma pessoa com câncer de mama

Paciência, paciência, paciência! Além destes 3 primeiros requisitos, não se esqueça de respeitá-la sempre. Sua parceira esta apavorada, fragilizada, pode sentir-se feia e com seus aspectos femininos diminuídos. Tudo o que você precisa fazer é entendê-la, apoiá-la e jamais se esqueça, que se fosse você a estar doente, ela também estará ao seu lado sempre. Nunca se esqueça que ao lado de um grande homem, sempre há uma fantástica mulher!!! Não somos nada sem nossas companheiras!

Mitos sobre o Câncer de Mama

Existem muitos mitos como, por exemplo, dizer que o desodorante causa câncer ou que o sutiã faz mal para as mamas, que existem remédios milagrosos ou rituais que causam a cura. Realmente respeitamos todos os credos e religiões e até queremos que vocês se apeguem a fé para nos ajudar na cura. Mas queremos que entendam que se alguma força maior fez vocês chegarem até o Hospital de Câncer de Barretos é para permitir que nós, de algum jeito, possamos ajudá-las. Não podemos prometer a cura, mas queremos ter a chance de ajudá-las e, nesse processo, até curá-las. Acredite no que quiser, mas vamos fazer o tratamento médico juntos!

Apoio a este conteúdo!

Este compilado de perguntas e respostas foi extraído do conhecimento de um dos nossos clientes especialistas e referência em oncologia no Brasil, contamos com o apoio do Hospital de Amor Barretos (antigo Hospital do Câncer de Barretos) e você pode encontrar maiores informações para as suas dúvidas no site desse nosso cliente, aonde ele conta com o serviço da Sensorweb para a automatização de registros e controle das temperaturas – auxiliando os profissionais de saúde a cuidarem ainda mais dos pacientes e com confiabilidade de que insumos, amostras e medicamentos estarão estáveis  e preservados em suas devidas faixas de temperatura.

Por conta da oncologia ser um dos setores da saúde aonde mais necessita de controle de temperatura é que a Sensorweb se desenvolveu com expertise e garantia e confiabilidade, trazendo ao tratamento oncológico um reforço a mais para as equipes. Se quiser saber mais o que fazemos e como ajudamos a saúde a se tornar ainda mais segura, basta acessar aqui e assistir ao nosso vídeo.

Fonte de Pesquisa: Hospital de Amor Barretos
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25/10/2019/3 Comentários/por Raabe Moro

Cuidados ao paciente para o uso de medicamentos

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos
medicamentos

Saber aconselhar o paciente sobre o uso adequado de medicamentos é fundamental. Profissionais da saúde, como o médico e o farmacêutico, devem fornecer orientação básica ao paciente (ou ao responsável por ele) tanto sobre a necessidade do tratamento quanto a respeito da utilização dos medicamentos, cuidados e possíveis efeitos colaterais.

Este processo é fundamental para que o paciente esteja ciente da situação e participe ativamente do processo. Empatia, honestidade e paciência são fatores decisivos para alcançar a melhora ou cura.

Por isso, a partir de algumas observações da Dra. Rosaly Correa de Araujo, em artigo científico, vamos esquematizar este processo para você visualizar melhor a questão.

Quais as vantagens do aconselhamento?

Informação é sempre um fator decisivo. Quando bem conduzido o processo de tratamento, pode-se afirmar que:

  • o paciente reconhece a necessidade da medicamentação para manter sua saúde e seu bem estar;
  • a empatia entre profissional e paciente se fortalece, pautando-se em confiança;
  • o tratamento torna-se mais eficaz;
  • diminuem o desdobramentos negativos gerados pelos efeitos colaterais quando o paciente entende o que está ocorrendo consigo mesmo.

Qual a prática mais adequada?

Há várias práticas educacionais que podem ser utilizadas para o aconselhamento. A interatividade, em todos os casos, é o que faz alcançar os melhores resultados.

Uma conversa franca entre profissionais e grupos de pacientes gera conforto, aumento da perspectiva de cura e da capacidade de enfrentar situações adversas.

Mas sejam quais forem os recursos, tecnológicos ou não, a informação verbal e o diálogo continuam muito eficazes.

Aconselhamento a pacientes idosos: atenção redobrada

O aconselhamento para a população geriátrica é especialmente importante, tendo em vista que:

  • múltiplas patologias, com terapias distintas, podem  elevar o risco de efeitos colaterais;
  • evita a interferência gerada por medicamentos vencidos ou indicados por terceiros (vizinho ou amigo) ou automedicação, pautada muitas vezes em medicamentos que não necessitam de prescrição;
  • a idade avançada pode gerar entraves, como entendimento precário sobre o uso dos medicamentos, confusão pelo uso de vários medicamentos concomitantemente, assim como falta de memória, visão precária, falta de destreza manual, entre outros fatores;
  • com a idade, surgem alterações fisiológicas como a perda da capacidade de reserva funcional de órgãos vitais, assim como deterioração do controle homeostático, além de alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas.

Aconselhamento a pacientes crianças: um direito

Em pacientes pediátricos, pais ou responsáveis devem ter todo o conhecimento a respeito da medicamentação indicada. Mas, além disso, as crianças devem saber por que estão tomando remédios. Isso melhora a terapêutica.

Segundo a United States Pharmacopeia, Divisão de Desenvolvimento de Informações, há dez princípios básicos que ensinam as crianças e adolescentes nesse sentido. Veja quais são eles:

  1. As crianças, como usuárias, têm o direito de obter informação adequada sobre seus medicamentos de acordo com o seu estado de saúde, sua capacidade e cultura.
  2. As crianças querem aprender. Profissionais da saúde e educadores devem conversar diretamente com as crianças sobre os seus medicamentos.
  3. Deve-se estimular o interesse das crianças sobre o uso de medicamentos; elas devem ser ensinadas sobre como fazer perguntas aos profissionais da saúde e aos seus pais sobre medicamentos e outras terapias.
  4. Crianças aprendem, seguindo exemplos. A ação dos pais e demais responsáveis deve refletir o ensino adequado do uso de medicamentos.
  5. As crianças, seus pais e profissionais da saúde responsáveis por elas devem gradativamente transferir a responsabilidade pelo uso de medicamentos, de forma que pais, profissionais da saúde e a capacidade da criança tenham sua responsabilidade respeitada.
  6. A educação de crianças sobre o uso de medicamentos deve levar em conta não só aquilo que cada criança quer saber sobre os medicamentos, mas também o que profissionais da saúde acham que as mesmas devam aprender.
  7. As crianças devem receber informação básica sobre medicamentos e o seu uso apropriado, como parte da educação na escola.
  8. A educação da criança sobre medicamentos inclui informação geral não só sobre o uso correto e incorreto dos mesmos, mas também sobre os medicamentos específicos que esteja utilizando.
  9. As crianças têm o direito de receber informação para evitar a intoxicação medicamentosa pelo uso incorreto de medicamentos.
  10. Crianças solicitadas para participar em ensaios clínicos (após consentimento dos pais) têm o direito de receber informação adequada para o seu entendimento antes de aprovação e participação.

Outros aspectos importantes

Deve-se levar em conta qual o nível de educação do paciente ou responsável por ele. Além disso, são muitas as barreiras de ordem cultural, ou mesmo fatores como língua, visão, audição, comunicação diferenciada entre os sexos, estado mental. Por outro viés, ainda surgem entraves relacionados ao próprio sistema ou ao meio ambiente (não reembolso de serviços prestados, falta de pessoal, sobrecarga de trabalho, perfil do profissional).

Por isso, é importante que o aconselhamento não se limite ao momento da consulta. Ele deve acompanhar o processo de doenças crônicas, buscando identificar as modificações do tratamento, pois isso facilita a adesão ou sua falta por parte do paciente, principalmente diante de efeitos colaterais aparecem.
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17/10/2019/0 Comentários/por Raabe Moro

Você conhece o Núcleo de Segurança do Paciente?

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos
segurança do paciente

A segurança do paciente é algo que deve ser priorizado nos diversos serviços de saúde, não se trata apenas o cumprimento de uma lei que institui condutas adequadas para o tratamento dos pacientes, mas sim de ações positivas que visam a qualidade de vida e de recuperação das pessoas que procuram por auxílio nos diferentes centros de atendimentos à saúde.

A RCD 36 além de instituir ações de segurança, disponibiliza outras providências tais como melhora da qualidade dos serviços e promoção da segurança do paciente. Estas formas de proteção são bem menos onerosas e previnem acidentes durante a internação.

Quer saber mais sobre o Programa Nacional de Saúde do Paciente e sobre o Núcleo de Segurança do Paciente? Acompanhe-nos neste post e fique por dentro de detalhes referentes à estes assuntos.

Programa Nacional de Segurança do Paciente

Este programa foi criado pelo Ministério de Saúde no intuito de monitorar e prevenir danos advindos da assistência à saúde tanto por acidentes quanto por procedimentos mal executados. Dentro deste Programa existem algumas ações de saúde tais como a implementação de Protocolos de Segurança os quais focam nos problemas com maior incidência (priorização de pontos mais críticos). A RDC da Anvisa estabelece a obrigatoriedade de um Núcleo de Segurança do Paciente nos diversos serviços ligados à área de saúde e também especifica que notificações devem ser feitas quando são detectados eventos adversos nas ações de tratamento dos pacientes.

O que é o Núcleo de Segurança do Paciente?

Este núcleo é um documento interno com ata de nomeação em um livro próprio onde são lançados os tópicos das reuniões mensais. Ele deve ser formado por profissionais graduados com amplos conhecimentos para exercer autoridade, responsabilidade e têm poder para decidir acerca de diversas situações. Além disso, o Núcleo possui comissões já existentes formadas por equipes multidisciplinares, atende aos protocolos de segurança e conta com uma ferramenta interna para a notificação de eventos adversos.

Além dos componentes básicos, o Núcleo de Segurança dos Pacientes conta com Princípios e Diretrizes, estes abordam a melhoria constate nas tecnologias e nos processos do atendimento de saúde (detecção e correção de falhas), incentivam a articulação e integração dos processos de gestão de risco -estratégias-, orientam ações para o sistema de segurança (palestra, banners, folders, exposições, trabalhos científicos da equipe), asseguram as boas práticas no sistema de saúde.

Competências do Núcleo de Segurança do Paciente

  • Realização de ações para o gerenciamento de risco;
  • Integração de profissionais de múltiplas áreas do conhecimento relativas à saúde;
  • Identificação de não conformidades nos procedimentos de assistência;
  • Elaboração, implantação, divulgação e atualização do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP);
  • Acompanha as atividades realizadas pelo PSP;
  • Determina protocolos de atendimento e segurança;
  • Monitora indicadores de segurança nos serviços de saúde;
  • Notifica a ANVISA caso sejam constatados maus procedimentos no sistema de saúde (orientações, treinamentos, não prioriza levantar a culpabilidade).

Outros Aspectos do PSP

  • Controle da identificação completa dos pacientes;
  • Cumprir metodologias relativas à higiene das mãos;
  • Cuidado com a segurança cirúrgica;
  • Cumprir rigorosamente com a prescrição de medicamentos e afins, assegurando que o paciente receba os medicamentos adequados;
  • Implementar os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
  • Prevenção de úlceras por pressão (boa nutrição, cuidados de higiene, etc);
  • Promover um ambiente seguro (saúde do trabalhador, qualidade de equipamentos e materiais);
  • Prevenir quedas dos pacientes, caso aconteça, este deve ser informado;
  • Comunicação efetiva entre os trabalhadores da equipe do hospital e outros centros de saúde;
  • Segurança nas terapias de nutrição parenteral e enteral;
  • Segurança no uso de equipamentos e materiais como gerenciamento de temperatura, controle da temperatura da geladeira de vacinas.

Percebe-se que é imprescindível contar com equipes de saúde que tenham amplo conhecimento das boas práticas e que compreendam a importância de manter organizado e seguro o ambiente de atendimento. Além disso, é fundamental ter muito cuidado com a manipulação dos equipamentos, manter monitorada a temperatura destes e do ambiente é uma ação de extrema importância para o desenvolvimento das atividades de saúde. Se você deseja está em busca de soluções eficazes no que se refere ao gerenciamento da temperatura, conte com a Sensorweb.

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25/09/2019/0 Comentários/por Raabe Moro

Refrigeração de medicamentos: como otimizar o processo e evitar rupturas

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação, Transporte de Insumos
refrigeração; medicamentos;

O correto armazenamento de remédios e vacinas, especialmente sob o aspecto da refrigeração de medicamentos biológicos e termolábeis, é um ponto de grande atenção para a gestão de hospitais públicos e privados no Brasil. Isso porque ineficiências na cadeia do frio acabam resultando em grandes prejuízos financeiros, pelo alto investimento feito nestes produtos. E mais: essas rupturas ainda podem causar sérios problemas aos pacientes, seja por não receberem a medicação que precisou ser inutilizada, por receberem produtos alterados ou já sem eficácia.

Para se ter uma ideia da importância de manter a excelência durante todo o processo de refrigeração de medicamentos, desde a sua produção à administração ao paciente, um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) tiveram perdas de R$ 16 milhões por problemas de validade vencida e armazenagem incorreta. Em Brasília, por exemplo, doses de imunoglobulina humana foram inutilizadas por não terem sido mantidas refrigeradas na temperatura certa. Mas não é só a saúde pública que tem este tipo de problema: hospitais privados também sofrem com perdas significativas de insumos devido a desvios de temperatura, conforme levantamos nesta pesquisa.

Para evitar desperdícios e perdas financeiras, é fundamental que hospitais – e, claro, toda a cadeia produtiva de medicamentos e vacinas – façam uso de boas ferramentas e métodos para uma gestão eficiente da cadeia do frio e do controle de temperatura destes produtos, seja em estoque ou em transporte.

Tecnologia e automação são aliados para garantir a correta refrigeração de medicamentos

Para uma eficiência da cadeia do frio são necessários equipamentos, materiais e processos adequados, tais como:

  • Local de armazenamento com controle de temperatura (respeitando os critérios de isolamento de incidência da luz solar, manutenção das faixas de temperatura ideais);

  • Espaço suficiente para a estocagem de todos os produtos, garantindo a refrigeração homogênea;

  • Embalagens térmicas resistentes, capazes de conservar a temperatura interna por períodos prolongados;

  • Tempo e métodos de transporte corretos;

  • Equipe capacitada para manuseio dos produtos em todas as etapas.

Em relação à refrigeração de medicamentos, vale lembrar que os diferentes tipos devem ser conservados em faixas de temperatura específica. Ou seja, temperatura ambiente, entre 2°C e 8°C, entre 8°C e 15°C, ou entre 15°C e 25°C. A grande maioria dos termolábeis, por exemplo,  deve permanecer entre 2ºC a 8ºC. Já os medicamentos biológicos ativos, como os oncológicos, mais de 50% deles necessitam de refrigeração até poucos momentos antes de serem administrados aos pacientes.

Guia de Boas práticas da ANVISA

Para garantir a manutenção dos estoques de medicamentos nestas faixas, o mais recomendado é utilizar instrumentos de medição (termômetros ou sensores), que devem ser calibrados periodicamente e ter um rotina de verificação constante pela equipe. Também é ideal fazer um controle preciso da temperatura durante todo o caminho percorrido pelo material, garantindo que cheguem ao hospital em perfeitas condições. No guia de boas práticas da ANVISA é possível ter mais detalhes sobre os procedimentos.

Só que para organizar e garantir precisão de todo este processo, a gestão farmacêutica do hospital não pode ser analógica. Planilhas preenchidas manualmente são bastante suscetíveis a falhas ou equívocos e nem sempre pode se contar com pessoal disponível em tempo integral apenas para conferências de temperatura e condições dos medicamentos.

Por isso, hoje, a automatização de grande parte da cadeia do frio, com um serviço de monitoramento e registro para o acompanhamento eficiente das temperaturas, como o oferecido pela Sensorweb, é essencial para instituições que buscam equilíbrio financeiro e atendimento de ponta.

As vantagens de contar com serviços automatizados de monitoramento

Os sistemas de controle automatizados evitam falhas e equívocos nos registros e possíveis danos ao estoque. Eles contam com instrumentos de medição automáticos que fazem toda conferência de forma remota, garantindo a boa refrigeração de medicamentos mesmo quando não há alguém no local. Também contam com alarmes, que comunicam sempre que uma temperatura se aproxima da faixa de risco, possibilitando um monitoramento eficiente e em tempo real.

Além disso, estas mesmas soluções automatizadas dão a possibilidade de fazer todo o transporte sob temperatura controlada, mantendo os registros durante o translado. A Sensorweb inclusive possui este equipamento integrado ao plano de serviço voltado ao transporte. Com eles há uma comunicação de sensor mais a localização! Assim, é possível enviar os dados em tempo real para a equipe responsável pelo insumo/medicamento. E para manter a confiabilidade das informações, o sensor conta com contingência instalada para que as informações sejam armazenadas em caso de “sombra” na rede telefônica.

Tudo isso garante a confiabilidade de que o paciente será tratado com um medicamento íntegro, ou seja, sem rupturas na cadeia do frio – da indústria ao paciente. Inclusive, os alertas prévios auxiliam na execução rápida dos procedimentos de contingência. Outra vantagem é o acesso constante e facilitado dos registros, pois a sistematização mantém organizado histórico de informações, agilizando a busca e análise dos dados arquivados – um ponto importante em casos de auditoria e conferências técnicas.

Por fim!

Portanto, a automatização oferece mais confiabilidade, praticidade e segurança nestes procedimentos. Além de permitir que as equipes se dediquem a atividades mais estratégicas do atendimento (já que é preciso menos horas de pessoal para os dados e registros).

Para saber mais sobre a tecnologia de monitoramento contínuo de medicamentos, que facilitam processos e economiza tempo e dinheiro de hospitais públicos e privados, indicamos a leitura do e-book “9 dicas para escolher um bom sistema de monitoramento contínuo”. Com este material, você terá referências para identificar uma boa empresa de monitoramento contínuo para a sua instituição. Otimizando a qualidade dos produtos e/ou insumos, melhorando o dia a dia da equipe e reduzindo custos com sistemas de automação.

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter os insumos e medicamentos em condições ideais de uso. Acesse outros dados e compartilhe suas dúvidas!

Blog da Sensor
03/07/2019/0 Comentários/por Raabe Moro

A importância dos estudos de estabilidade físico-química em medicamentos

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Pesquisas Científicas

Hoje vamos abordar sobre a estabilidade físico-química dos medicamentos! Assim como os testes para determinação do prazo de validade dos medicamentos são importantes, os testes para identificação da estabilidade de produtos extemporâneos ou de múltiplo uso – como aqueles que serão preparados para uso (reconstituídos ou diluídos) ou aqueles que têm seu lacre violado (múltiplo uso) – são igualmente fundamentais. Para empresas que trabalham com produtos de alto valor agregado como os oncológicos, por exemplo, a realização desses estudos garante a qualidade dos estoques e a segurança dos pacientes.

No Brasil, os medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devem atender à regulamentação específica, Resolução RE n° 01/2005. Entretanto, esta regulamentação está direcionada, principalmente, aos testes de estabilidade relacionados ao prazo de validade dos medicamentos e ao período de uso em embalagem e condições de armazenamento específicas. Por isso é importante observar esses critérios porque nem sempre as pesquisas estão disponíveis na bula dos medicamentos. Realizar estudos de estabilidade físico-química de medicamentos é uma atividade crítica para quem trabalha diretamente com fármacos.

Protocolo específico para estudos de estabilidade físico-química de medicamentos

Quando os estudos de estabilidade físico-química estão relacionados a medicamentos oncológicos, o cuidado precisa ser ainda mais rigoroso, já que esses medicamentos têm alto grau de toxidade e alto custo. É recomendado que as instituições hospitalares mantenham o controle rigoroso desses medicamentos. Ter um protocolo específico direcionado ao manuseio pela enfermagem, assim como uma rotina de identificação rigorosa contento os prazos, a correta forma de manuseio e outras recomendações necessárias é importante e orienta a atuação dos profissionais da assistência.

A importância de manter os dados documentados

Outra prática que ajuda no estudo de estabilidade físico-química de medicamentos são as auditorias internas. Elas criam uma rotina de controle rigorosa e prepara a instituição para auditorias externas de órgãos internacionais. Ter uma Política de Qualidade também ajuda a orientar melhor os funcionários que trabalham com os medicamentos. Os documentos da qualidade instruem e criam padrões para a realização de tarefas, minimizando erros e controlando melhor os riscos. Para os farmacêuticos que trabalham em hospitais, ter todos os dados de estabilidade de uma formulação aberta muito bem documentados após reconstituição de um produto liofilizado ou após diluição, sendo isso um aspecto crítico, é uma rotina fundamental.

Condições externas e de armazenamento dos medicamentos

As condições climáticas e de armazenamento influenciam muito no comportamento desses medicamentos. Por isso é importante ler as recomendações do fabricante, mas considerar que os estudos são feitos com base em situações específicas. Se o remédio for exposto em condições diferentes, o comportamento do medicamento pode ser outro. É importante estar atento e manter um controle efetivo. É muito comum alguns medicamentos importados considerarem as condições de seu país de origem na hora de realizar os estudos de estabilidade físico-química de medicamentos. Naturalmente, em um país tropical como o Brasil, haverá alterações relacionadas ao clima e às condições climáticas de cada região.
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Blog da Sensor
19/06/2019/0 Comentários/por Raabe Moro

Cadeia fria e logística especializada: uma nova necessidade da indústria farmacêutica

Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação, Transporte de Insumos
Cadeia fria e logística

O grande desenvolvimento da indústria farmacêutica demonstra que o tratamento e a cura de doenças que antes eram considerados impensáveis, hoje já são uma realidade. Porém, a alta tecnologia aplicada aos medicamentos demanda condições certas para o acondicionamento e transporte desses produtos. Especialmente na questão da cadeia fria e logística especializada com o monitoramento da temperatura.

O comércio de medicamentos especiais e sua logística estão diretamente relacionados com a qualidade de vida das pessoas, já que diversos pacientes necessitam deles para a realização de tratamentos. No entanto, o nicho que envolve justamente a distribuição desse tipo de medicamento parece não ter encontrado um equilíbrio entre o custo e o risco, principalmente quando o tema está relacionado às cadeias frias.

O mercado de medicamentos e os produtos que necessitam de temperaturas especiais

Segundo a pesquisa da Price Waterhouse Coopers, produtos biológicos e medicamentos que necessitam de cuidados especiais de acondicionamento são uma demanda que cresce anualmente. Somente nos Estados Unidos, os gastos com esse tipo de produto deve quadruplicar chegando a US$401,7 bilhões nos próximos cinco anos. Taxas semelhantes foram projetadas em outros países, chegando a números igualmente exorbitantes.

Medicamentos considerados altamente sensíveis impõem um novo nível de complexidade à cadeia de abastecimento, já que seus níveis de tolerância são bastante específicos e o custo final muito alto. Por isso, para esse caso, as perdas são bastante relevantes e acabam gerando um enorme prejuízo tanto para o fabricante quanto para o paciente.
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Dados mundiais sobre a logística das cadeias frias

Durante a 15º Conferência Anual Global de Ciências da Vida e Saúde, a DHL Global Fowarding apontou desafios críticos para o setor da saúde, especialmente se tratando da logística de cadeias frias. Na pesquisa denominada “Cadeias frias mais inteligentes: quatro elementos essenciais que toda empresa deveria adotar”, a instituição aponta que, devido ao crescimento global por medicamentos e produtos biológicos de alto custo e sensíveis a temperatura, existe uma nova demanda para o ajuste das cadeias logísticas frias mais inteligentes. Ou seja, cadeias além de possibilitar o real acondicionamento desses produtos, não podem inviabilizar o seu custo por encarecimento da própria distribuição.

Diante desse mercado global e emergente, diversos órgãos reguladores já vêm se antecipando no sentido de estabelecer regulamentos para o transporte e a distribuição desse tipo de produto. No entanto, é considerada crítica a necessidade da indústria em desenvolver uma nova logística de cadeia fria capaz de suportar tanto o crescimento desse mercado sem prejudicar as reais condições de acondicionamento desses produtos.

Buscando uma solução conjunta

A construção de cadeias frias mais inteligentes depende da união de conhecimentos, tanto de logística quanto da própria indústria farmacêutica.

Por isso, a celebração de parcerias de alto desempenho entre os dois setores é o primeiro passo para encontrar soluções factíveis para o acondicionamento e a comercialização desse tipo de produto. É preciso unir conhecimentos em um espírito de colaboração para que se possam desenvolver táticas e driblar gastos e desperdícios que podem, além de custar milhões, comprometer a qualidade de vida de inúmeros pacientes.

A celebração dessas parcerias deve visar principalmente a projeção de uma nova infraestrutura física elaborada e operacionalizada exclusivamente para produtos de saúde. Essa infraestrutura física deve contemplar desde embalagens eficientes no controle e monitoramento das temperaturas, até o transporte propriamente.

A adequação das infra estrutura das cadeias frias também deve passar pelo desenvolvimento de uma rede altamente especializada. Além disso ela também deve passar pelas políticas e procedimentos para a mitigação de riscos, além de uma estratégia envolvendo o custo total. Tudo issso para que se possa avaliar os riscos e o custo real a ser assumido pelas empresas, caso a operação falhe.

E você? Como vê a cadeia logística fria e a indústria farmacêutica? Deixe seus comentários abaixo!

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SAIBA MAIS
06/06/2019/0 Comentários/por Raabe Moro

Armazenagem de Medicamentos: gestão de qualidade e boas práticas

Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação
armazenagem de medicamentos

Para os operadores logísticos, compreender todas as etapas da cadeia fria de sua instituição está no topo das prioridades. Além de conhecimentos gerais sobre as legislações que regem o setor e o papel da cadeia do frio e da tecnologia nas operações logísticas, existem conhecimentos específicos que não podem passar despercebidos em sua rotina. Quando adentramos a gestão da qualidade e boas Práticas, a armazenagem de medicamentos ganha um destaque especial que vale a pena ser revisto com mais profundidade.

Sabemos que administrar um estoque de medicamentos não é fácil, pelo contrário. Essa é uma tarefa que exige muito cuidado e responsabilidade, uma vez que havendo alteração de seu estado normal eles se tornam inativos, inúteis ou até mesmo nocivos à saúde. Ou seja: a forma como se manuseia e se armazena insumos pode significar a diferença entre a saúde e a doença e, em casos extremos, entre a vida e a morte.

Então antes de continuar a leitura desse post, prepare oque tiver mãos para anotar os pontos relevantes que traremos sobre este universo. Esse conteúdo tem o objetivo de te orientar ao sucesso da sua cadeia fria e trazer uma discussão afiada sobre os métodos e processos que contribuirão para o aperfeiçoamento de sua rotina profissional, focando, principalmente, na redução das perdas – sejam elas de medicamentos, de esforço de trabalho, financeiras ou até mesmo de vidas.

Armazenagem de Medicamentos desde o início

Vamos ser claros: a boa conservação e preservação de medicamentos deve ser prioridade (para todos os setores envolvidos) desde o início de sua produção até o momento de sua aplicação em um paciente. Por isso, as condições de estoque – tais como temperatura, armazenamento em ambientes controlados e transporte – devem ser sempre adequadas, garantindo que os insumos vão estar, inquestionavelmente, dentro de seus padrões ideais.

Nunca é demais reforçar: estar atento, desde o início do processo, às Boas Práticas que se aplicam ao armazenamento de medicamentos é indispensável, especialmente para operadores logísticos.

Trabalho em equipe

Com relação às Boas Práticas (BPx) de armazenamento de medicamentos, é muito importante que todo o time que atua neste setor esteja alinhado e de acordo com a gestão de qualidade que a instituição pratica.

É indispensável, por exemplo, que todos os profissionais sejam treinados e observem os níveis de higiene – tanto pessoal, quanto do ambiente de trabalho e estocagem – e os processos de sanitização. Além disso, o vestuário deve ser adequado às condições, oferecendo os elementos de proteção individual de acordo com o risco que o material manuseado oferece e com o local onde esse material se encontra.

O trabalho em equipe também é fundamental quando o assunto é controle de inventário e estoque: todos os envolvidos são (ou pelo menos devem ser) igualmente responsáveis pelo registro fiel dos dados – para citar o mínimo.

A precisão das informações de inventário tem uma relação direta com pessoas, processos e tecnologia. É claro que a presença de um líder (gerente, coordenador, responsável pelo setor) é importante e pode fazer toda a diferença no sucesso (ou fracasso) desse controle. Os processos, as pessoas e a tecnologia, porém, deve estar integrados para que todas as atividades aconteçam da melhor e mais ordenada forma possível.

Todos precisam dominar, por exemplo, os sistemas de código de barras e etiquetas inteligentes que afetam diretamente os estoques – afinal, 100% é o número mínimo esperado na precisão do inventário. Um dos exemplos de tecnologia que já existe no Brasil e auxilia nessa hora de dominar os código é a MedLocker, um dispensário eletrônico de medicamentos que conhecemos há alguns anos e indicamos caso este seja o seu caso. Cada um, então, é peça fundamental e indispensável na engrenagem que movimenta a armazenagem de medicamentos.

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Vamos à armazenagem de medicamentos!

Armazenar um medicamento não é simplesmente colocá-lo em uma prateleira e deixá-lo lá até que chegue a hora dele seguir seu “caminho” até o destino final. Não! Definitivamente, a coisa não é tão simples assim.

O armazenamento de medicamentos é um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos que englobam, basicamente, seis atividades principais:

1. Recebimento

Todo o processo de armazenamento é muito delicado e essa delicadeza já começa no recebimento dos medicamentos. O responsável pela atividade deve, minuciosamente, examinar e conferir tudo aquilo que está chegando, observando os mínimos detalhes das informações contidas nas embalagens dos produtos, bem como seu documento de solicitação.

2. Estocagem

Depois de serem devidamente recebidos, examinados e conferidos, os medicamentos seguem para um espaço pré-estabelecido. São os famosos estoques ou Centros de Distribuição (CDs), onde eles devem ser organizados oferecendo, principalmente, segurança e rapidez no processo de retirada.

3. Segurança

Pode parecer muito “protocolo”, mas montar um esquema de segurança eficaz em torno dos medicamentos é imprescindível. Afinal, ninguém quer que uma carga valiosa sofra danos físicos, seja furtada ou roubada, não é mesmo?!

Nesse momento, porém, não estamos falando apenas de segurança física e financeira. Os medicamentos precisam estar seguros e em condições ideais de temperatura a todo momento. Não podemos esquecer que sua eficácia depende diretamente deste fator. Por isso, a segurança – em todos os seus aspectos – é um item essencial quando os medicamentos vão “se deslocando”. Casos de instituições de saúde que se recusam a receber medicamentos transportados de forma inadequada são mais comuns do que a gente imagina – ou gostaria. Por isso, o sistema de monitoramento de temperatura de operadores logísticos precisa ser impecável – inclusive no transporte.

4. Conversação

Esta etapa – de extrema importância – nada mais é que manter a estabilidade dos medicamentos. Ou seja: preservar suas características físico-químicas. É nesse momento que a cadeia do frio deve estar impecável, sem apresentar nenhuma falha que comprometa o processo!

5. Controle de Estoque

É fundamental que toda entrada, saída e estocagem dos medicamentos seja registrada e documentada.

6. Entrega

O transporte do medicamento até sua entrega no destino final – paciente, instituições de saúde, etc. – ainda é uma das muitas responsabilidades do operador logístico. Por isso, é essencial que essa operação garanta todas as condições que cada um dos itens transportados exige.

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Não tem jeito

As leis, procedimentos e regulamentos que regem as Boas Práticas de Armazenamento devem, definitivamente, fazer parte da gestão integrada de todo e qualquer operador logístico – ninguém quer ser o “fora da lei” e se expor a riscos, não é mesmo?! ;)

Então, fica a dica: armazenar medicamentos com qualidade e responsabilidade é bom para todo mundo.

Agora deixa eu te perguntar, como vai a sua gestão de medicamentos? Sua instituição de saúde tem ferramentas para monitorar de forma online as temperaturas de seu galpão ou armazém? O monitoramento digital oferece uma infinidade de possibilidades para melhor contribuir para a curva de boas práticas  dos seus processos logísticos. Uma solução que te equipa com o necessário exigido pelos órgãos regulamentadores pode ser a resposta para as perdas em sua cadeia fria, entenda como clicando aqui embaixo:

solucao-monitoramento-de-temperatura

Tem alguma observação a fazer ou alguma história para contar?! Não deixe de falar com a gente! Lembre-se que nossa caixa de comentários está logo aqui embaixo, te esperando de braços abertos! Esse contato é muito importante para nós :)


MATERIAIS RELACIONADOS:

E-book: Guia Definitivo para o Monitoramento de Temperatura

>> Legislação e os Operadores Logísticos
>> 4 perdas que poderiam ser evitadas
>> Certificações e Acreditações na Saúde
>> Análise da Criticidade dos Materiais nos Ambientes de Saúde
>> Por que preciso do Certificado de Calibração?

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20/09/2017/0 Comentários/por incuca

Soluções para o controle eficiente da temperatura em centros de saúde

Clínicas & Hospitais, Imunobiológicos, Medicamentos, Métodos de Conservação, Métodos de Medição, Métodos de Registro, Pesquisas Científicas, Sangue & Derivados
temperaturas em centros de saúde

Na mão do monitoramento de temperatura foi que reviramos o fundo do nosso baú e encontramos dicas ou melhor, soluções pertinentes para que a temperatura em centros de saúde tenham uma eficácia REAL, afinal, os centros de saúde são em sua grande maioria públicos e qualquer perda é um grande risco para a comunidade, não é verdade?

Bem, para nós, um dos aspectos que mais nos preocupa dentro das clínicas de saúde, laboratórios e demais centros é o monitoramento da temperatura em medicamentos e insumos (uma das perdas mais arriscadas, por sinal!). Como você já sabe, o medicamento é assunto muito comum aqui pelo nosso blog e se você quer aprender mais sobre a estabilidade deles, basta baixar nosso conteúdo justamente sobre isso.

Os medicamentos termolábeis ou (de forma mais simples) sensíveis a temperatura, além de requererem muito cuidado com a manipulação, tem como item imprescindível o armazenado em temperatura adequada. Para que isto seja possível, devemos sempre contar com soluções inteligentes de controle de temperatura e de funcionamento dos equipamentos.

Sabe o que mais é importante?

Em uma boa parte do Brasil as altas temperaturas típicas das estações mais quentes como primavera e verão dominam, sem contar com uma outra boa parte do país que vive em altas temperaturas o ano inteiro. O fato é que o calor é algo comum para todos os brasileiros, no entanto, nas regiões onde as estações são mais definidas, quando entram a primavera e o verão, as temperaturas ficam mais quentes e se faz necessário um cuidado especial no que se refere ao armazenamento e manutenção da temperatura das geladeiras, freezers e demais equipamentos onde são colocados os medicamentos.

Neste texto vamos falar acerca de alguns cuidados extremamente importantes para o estoque e o translado dos medicamentos na estação mais quente do ano, o verão. Fique conosco e aprenda dicas importantes e considerações básicas sobre este assunto.

Quando o verão chega, o cuidado deve ser redobrado!

Algo que acontece frequentemente no nosso país são os apagões (na energia elétrica) no verão, isso acontece porque a rede se sobrecarrega e acaba sendo vencida pelo uso simultâneo de aparelhos como ar condicionado, ventiladores, equipamentos de refrigeração e demais máquinas que garante uma temperatura amena tanto para humanos quanto para os recursos, incluindo medicamentos e insumos biológicos.

Para lidar com a queda de energia de forma eficiente, a empresa deve contar com um plano de contingência (nós fizemos um e-book bacanudo sobre o que fazer em caso de problemas severos como é o caso da energia), isto é, precisa saber atuar na hora do problema. Veja aqui alguns pontos cruciais para se ter em um bom plano de contingência:

  • Versatilidade da equipe de manutenção e engenharia: verificação do funcionamento das atividades, análise do comprometimento de operações e realizar contato com a fornecedora de energia;
  • Conte com informações precisas sobre os geradores usados pela empresa (marca, modelo, etc);
  • Faça uma listagem com os números telefônicos dos funcionários internos da área de manutenção elétrica, eletricistas externos que possam solucionar problemas, entre outros contatos interessantes;
  • Comunique o problema aos diretores e demais gestores estratégicos;
  • Conte com uma equipe de segurança em certos setores de maior movimento;
  • Quando a situação voltar ao normal, avise a toda a equipe de trabalho, gestores e demais interessados.

Conforme foi mencionado anteriormente, estes são apenas algumas considerações sobre um bom plano de contingência. Contudo, é preciso ressaltar que além destes aspectos, torna-se necessário contar com uma equipe bem posicionada e treinada, que saiba o que fazer perante situações desafiadoras e que demandem soluções rápidas.

Treine a sua equipe e evite problemas

Ao longo do tempo, as regulamentações e normas que orientam a utilização dos equipamentos que garantem o monitoramento da temperatura estão cada vez mais específicas e abrangem um número maior de considerações. O fato de contar com um grupo de trabalho bem informado e que saiba lidar de forma correta com as máquinas evita que os produtos sejam expostos à temperaturas inadequadas e acabem perdendo as suas propriedades químicas e/ou físicas. As consequências de falhas no controle da temperatura dos medicamentos, vacinas e insumos afins podem ser extremamente complicadas variando desde a ineficácia nos tratamentos até o coma, danos irreversíveis a saúde e morte de pacientes (por esses motivos que somos dedicados ao assunto e sempre escrevemos sobre, para que você fique atendo e informado, preservando e salvando vidas :).

Para que estas falhas não ocorram, é necessário treinar a equipe visando a utilização correta dos equipamentos como abrir e fechar rapidamente geladeiras, freezers e câmaras de refrigeração e assegurar o controle usual da temperatura dentro das máquinas. Além disso, é preciso considerar e reconhecer que sensores de temperatura que registram continuamente tem enorme relevância para um fiel controle das variações (você sabe né? a temperatura mesmo dentro de uma geladeira não é igual em todas as partes internas, ficou curioso sobre esse assunto também? Bem, o guia completo sobre isso tá aqui ó!).

medicamentos-desperdicio

Sensores de temperatura e o monitoramento contínuo.

Funciona mais ou menos assim: os sensores monitoram e registram as temperaturas de câmaras, ambientes, estufas, ou seja, tudo que possa ser medido. Após registrar os valores, eles encaminham os dados para uma central. Esta por sua vez dispara tudo isso para nuvem e lá fica armazenado. Através de um portal online você acessa de onde quiser as informações. Além disso todo esse mecanismo possui um sistema de alarme que têm como função primordial o disparo de mensagens em caso de variação. Parece um sistema robusto né? E lendo assim parece até que ele demora muito, mas o fato é que sistemas assim conseguem fazer isso minuto a minuto. É quase como o corpo humano que funciona em velocidades inacreditáveis!

Se este sistema de controle é fundamental para supermercados e demais estabelecimentos onde sejam comercializados produtos para alimentação e bebidas, imagine quão necessário ele é para o monitoramento de temperatura em postos de saúde, clínicas oncológicas de pequeno porte e centros médicos!

O fato de contar com sensores que controlem as condições de preservação de medicamentos torna-se um diferencial para as empresas. Já que podem ser vistas como mais confiáveis e sérias (tanto pro cliente/paciente quanto para as auditorias da VISA e ANVISA). Outra questão relacionada aos sistemas de controle de temperatura é que a sua utilização dispensa os registros manuais e o uso de inúmeros papéis (ufa! mais espaço para trabalhar tranquilo.). Além de ser uma solução mais prática, o uso de sensores é uma medida ecologicamente correta! Eles permitem que os funcionários possam focar em tarefas mais estratégicas à organização. Pois, uma vez que não necessitam ficar dependentes dos controles manuais de temperatura.

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Esperamos que ao chegar até aqui, você tenha percebido a importância de: contar com uma equipe treinada; sensores efetivos; e um plano de contingência, para situações de falta de energia. Todos estes pontos são imprescindíveis para que a empresa conquiste a confiabilidade dos seus parceiros e clientes e que tenha êxito no mercado. A sua empresa possui soluções efetivas para contornar problemas elétricos e demais? Conte-nos, estamos ansiosos para saber a sua experiência!


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20/04/2017/0 Comentários/por incuca
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