Distribuição de Medicamentos: gestão de qualidade e boas práticas
Ainda no campo da Gestão de Qualidade e Boas Práticas – já que no nosso último encontro aplicamos elas à armazenagem de medicamentos, como você pode ver aqui – seguimos nosso caminho de conteúdo pensado especialmente para os operadores logísticos.
Vamos, então, às boas práticas, legislação e regulamentações que regem a distribuição de medicamentos.
Já fizemos uma breve abordagem sobre esse tema no nosso último papo. Afinal, lá, no finalzinho do texto, falamos sobre a importância de um transporte eficaz e de qualidade na “vida” do medicamento. Salientamos, também, que esta – talvez – seja a etapa mais importante de todo o processo logístico, uma vez que ela engloba organização, qualidade, monitoramento de temperatura, pontualidade e eficácia logística.
Foi exatamente nessa abordagem que percebemos que tínhamos muito mais coisa para falar sobre o assunto. Que esse tópico, especificamente, merecia um bate-papo só para ele. Sendo assim, hoje vamos mergulhar um pouquinho mais fundo nessa questão da distribuição de medicamentos e (adivinha só) você é nosso convidado!
Afinal, já que tem coisa importante para falar, porque não dividir com quem nos acompanha, não é mesmo?! ;)
Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui…
Antes de mais nada, não podemos esquecer que medicamentos e insumos percorrem um longo e movimentado caminho até chegar ao seu destino final – como as farmácias, pacientes ou consumidores finais, por exemplo. É preciso ressaltar, ainda, que nesse longo caminho eles ficam sujeitos a condições que, se não controladas, podem alterar suas propriedades, comprometendo sua qualidade.
Olha só – entre outras coisas – ao que é preciso estar atento na jornada de distribuição de medicamentos:
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Toda e qualquer providência deve ser tomada para que os aspectos de estabilidade física, química, microbiológica, terapêutica e toxicológica dos medicamentos sejam mantidos.
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Os fatores intrínsecos (como pH, qualidade do recipiente, presença de impurezas, etc.) e extrínsecos (temperatura, luminosidade, umidade, etc.) devem ser observados e monitorados. Aliás, o controle e o registro da temperatura e da umidade devem ser feitos o tempo todo. Por isso, termômetros e higrômetros são indispensáveis na área de estocagem, geladeiras, câmaras frias e nos veículos responsáveis pelo transporte dos produtos. Ah! Nesse caso, é claro, não podemos deixar de te lembrar que você pode trocar tudo isso por sensores com um sistema de monitoramento online. Afinal, a Sensorweb está aqui para isso ;)
Sabendo disso, vocês, operadores logísticos, precisam ter em mente, definitivamente, que esse longo e movimentado processo é de sua total responsabilidade.
Resumindo: o quão bem o medicamento vai chegar ao seu destino final depende única e exclusivamente da gestão da qualidade e das Boas Práticas executadas pela empresa logística responsável pela operação.
Não é fácil, mas é possível!
O lema tem que ser: “procedimentos inadequados significam risco para saúde (ou até mesmo para a vida) dos consumidores”.
ANVISA (olha ela aí de novo!)
Quando o assunto é Boas Práticas, regulamentações, saúde, medicamentos e tudo mais, não tem como não falarmos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. E como ela é onipresente, no quesito “distribuição de medicamentos” não poderia ser diferente.
Você, operador logístico, porém, não precisa se preocupar. Para estar em dia com a ANVISA basta seguir à risca o Manual de Boas Práticas de Transporte de Medicamentos – que se destina exatamente a empresas que realizam as atividades de distribuição, armazenagem ou transporte de medicamentos e que você encontra clicando no link ou no próprio site da ANVISA.
Além de estar em dia com o Manual, voltamos às nossas já conhecidas RDCs. Afinal, elas também são fundamentais para que a execução de um serviço de qualidade e dentro da lei seja possível.
As empresas que distribuem e transportam medicamentos precisam se ater, basicamente, à RDC nº 39/2013 – que dispõe sobre os procedimentos administrativos para concessão da Certificação de Boas Práticas de Fabricação e da Certificação das Boas Práticas de Distribuição e/ou Armazenagem de Medicamentos, Produtos para a Saúde e Insumos Farmacêuticos.
Então, não tem segredo! Se informe, estude, fique por dentro da legislação e das regulações que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabelece para o setor e coloque-as em prática. Seguindo esse caminho, não tem erro ;)
De maneira geral
Como já falamos até aqui, os cuidados a serem tomados no caminho entre a indústria e o varejo de medicamentos são muitos. Portanto, faça questão de oferecer uma operação logística única, personalizada, eficiente e otimizada.
O que queremos dizer com isso?! Que sua empresa deve se importar com a embalagem, o modelo de acondicionamento, o meio de transporte, a quantidade, a distância, e até com o tempo de duração da viagem, respeitando sempre as características físico-químicas e microbiológicas dos medicamentos. Ah! E nunca é demais reforçar: a temperatura – tanto no armazenamento, quanto no transporte de medicamentos – é uma das coisas mais importantes do processo logístico. Atualmente – como a gente sempre faz questão de te dizer – já existem soluções aliadas à tecnologia que contemplam perfeitamente todas as fases da cadeia do frio que requerem um monitoramento de temperatura eficaz.
Portanto, não corra riscos. Sua obrigação como operador é ter em mente que cada vez mais a logística de distribuição e transporte de medicamentos exige especialização e cuidados de todos os profissionais envolvidos no ciclo. Se a Gestão de Qualidade e as Boas Práticas forem os “primeiros da fila”, tudo que vem depois delas, definitivamente, vai estar no caminho certo.
E você?! Distribui e/ou transporta medicamentos?! Está em busca de uma empresa que preste esse serviço com excelência?! Tem alguma observação a fazer ou alguma história para contar?! Não deixe de falar com a gente! Lembre-se que nossa caixa de comentários está logo aqui embaixo, te esperando de braços abertos! Esse contato é muito importante para nós :)
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