Como te falamos no nosso último encontro, resolvemos iniciar uma série de textos especialmente pensados para os operadores logísticos. Afinal, eles são parte fundamental do ciclo quando o assunto é Monitoramento de Temperatura, Boas Práticas e, principalmente, indústria farmacêutica – já que são os responsáveis por toda a cadeia logística dos insumos e medicamentos.
Lá no começo dessa série de textos, falamos sobre a legislação e as normas e regulações que regem o setor. Nele, vimos o quanto é importante, enquanto operador logístico, estar dentro da lei e adequado ao que rege a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e demos um breve mergulho da RDC 210/03 – principal resolução da ANVISA para empresas e instituições que atuam nesse campo.
Hoje, então, vamos um pouquinho mais além. Como já falamos no papo anterior sobre a importância de se estar com o Monitoramento de Temperatura em dia em operações logísticas, o foco agora é na cadeia do frio e em como ela anda de mãos dadas com a tecnologia.
E aí, preparado?! Aperte o cinto e vamos nessa! Afinal, não é porque a viagem é breve que ela não pode ser intensa! ;)
O ciclo de distribuição de produtos farmacêuticos vem se tornando cada vez mais complexo e especializado. Como já sabemos, os medicamentos e insumos possuem um longo caminho a percorrer – desde sua produção, até chegarem ao consumidor final – e o papel dos operadores logísticos nesse processo é de extrema e fundamental importância.
É inegável que existem diversos aspectos que precisam ser levados em consideração na logística para garantir o perfeito funcionamento da cadeia de suprimentos. A comunicação por meio de softwares (olha a tecnologia aí, gente!), o controle de estoques e entregas, entre outras coisas, precisam estar coordenados para que tudo ocorra dentro do prazo.
Sabendo de tudo isso e desejando, mais do que nunca, o perfeito funcionamento do processo logístico de sua instituição, você deve estar se perguntando: “o que a cadeia do frio tem a ver com isso?!”. Pois era exatamente nesse ponto que a gente queria chegar.
Quando se trata de produtos de validade curta – exatamente o caso dos medicamentos e insumos biológicos – a preocupação das empresas logísticas é latente, uma vez que qualquer falha no processo pode não apenas estragar o que está sendo transportado (ou armazenado), mas também trazer prejuízos imensuráveis. E é justamente aí que entra a cadeia do frio no processo logístico.
O mais importante é entender que a prioridade, nesse caso, é o gerenciamento da temperatura em todos os processos, desde a produção até o consumo. Além disso, é preciso ter em mente que todas as pessoas que integram o ciclo são responsáveis por esse gerenciamento – não apenas a empresa ou o responsável pelo setor. Portanto, é a capacidade do operador logístico como um todo de controlar com eficiência a temperatura máxima e mínima de sua carga que diferencia as empresas que oferecem produtos certificados e de qualidade das que ficam dependentes de fatores externos – e a qualidade, definitivamente, faz toda a diferença.
Saiba: nos dias de hoje, uma operação logística que se preze não funciona sem tecnologia. Definitivamente.
Sem a tecnologia, é impossível conceber, por exemplo, que para manter um registro e um histórico das informações de temperatura, os veículos refrigerados responsáveis pelo transporte dos produtos não tenham um controle rígido da mesma – e esse controle depende diretamente de um sistema automatizado. Além disso, esse advento dos tempos modernos também está presente no processo de limpeza dos locais de armazenamento e na organização logística daquilo que vai ser transportado. A inovação está presente, ainda, no treinamento e capacitação dos envolvidos no processo logístico, uma vez que todos, sem exceção, devem saber tudo sobre cadeia do frio, qual a sua importância, quais insumos e equipamentos devem ser utilizados e como os produtos devem ser armazenados e transportados.
Existem, é claro, outras ferramentas – diretamente ligadas à tecnologia – que agregam ainda mais valor ao serviço. São elas a rastreabilidade da carga e sistemas de monitoramento da temperatura e sua oscilação no interior do baú durante todo o trajeto. Fazer uso dessas ferramentas não é uma obrigação, mas é algo que deve ser levado em consideração. É que enquanto o gerenciamento correto da cadeia do frio aparenta ser uma solução simples, o processo para alcançar um nível de excelência nesse quesito exige. Normalmente cobra-se atenção, cuidado e um investimento significativo – e são esses aspectos que garantem o diferencial e qualidade. Lembre-se: o barato pode sair caro.
*Hoje, no mercado, já existem equipamentos que asseguram o controle de temperatura independente para cada compartimento do veículo.
Concluímos com o papo de hoje que não importa o tamanho ou o tipo de sua atividade logística. Mas sim manter todos os sistemas de refrigeração funcionando a todo vapor, garantindo a qualidade e a confiabilidade do serviço prestado.
Nosso maior desafio é sempre te informar sobre as melhores práticas do setor. Para que assim você possa alcançar, de fato, toda a eficiência necessária para o bom funcionamento da cadeia do frio de sua operação. Se sua empresa está dentro da lei, em dia com as certificações e regulações impostas pela ANVISA e atenta às Boas Práticas, todo mundo sai ganhando e isso inclui produtores, transportadores e consumidores.
E você?! Faz parte dessa cadeia logística farmacêutica ou necessita de uma empresa que preste esse serviço?! Tem alguma observação a fazer ou alguma história para contar?! Não deixe de falar com a gente! Lembre-se que nossa caixa de comentários está logo aqui embaixo, te esperando de braços abertos! Esse contato é muito importante para nós :)
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