Para os operadores logísticos, compreender todas as etapas da cadeia fria de sua instituição está no topo das prioridades. Além de conhecimentos gerais sobre as legislações que regem o setor e o papel da cadeia do frio e da tecnologia nas operações logísticas, existem conhecimentos específicos que não podem passar despercebidos em sua rotina. Quando adentramos a gestão da qualidade e boas Práticas, a armazenagem de medicamentos ganha um destaque especial que vale a pena ser revisto com mais profundidade.
Sabemos que administrar um estoque de medicamentos não é fácil, pelo contrário. Essa é uma tarefa que exige muito cuidado e responsabilidade, uma vez que havendo alteração de seu estado normal eles se tornam inativos, inúteis ou até mesmo nocivos à saúde. Ou seja: a forma como se manuseia e se armazena insumos pode significar a diferença entre a saúde e a doença e, em casos extremos, entre a vida e a morte.
Então antes de continuar a leitura desse post, prepare oque tiver mãos para anotar os pontos relevantes que traremos sobre este universo. Esse conteúdo tem o objetivo de te orientar ao sucesso da sua cadeia fria e trazer uma discussão afiada sobre os métodos e processos que contribuirão para o aperfeiçoamento de sua rotina profissional, focando, principalmente, na redução das perdas – sejam elas de medicamentos, de esforço de trabalho, financeiras ou até mesmo de vidas.
Vamos ser claros: a boa conservação e preservação de medicamentos deve ser prioridade (para todos os setores envolvidos) desde o início de sua produção até o momento de sua aplicação em um paciente. Por isso, as condições de estoque – tais como temperatura, armazenamento em ambientes controlados e transporte – devem ser sempre adequadas, garantindo que os insumos vão estar, inquestionavelmente, dentro de seus padrões ideais.
Nunca é demais reforçar: estar atento, desde o início do processo, às Boas Práticas que se aplicam ao armazenamento de medicamentos é indispensável, especialmente para operadores logísticos.
Com relação às Boas Práticas (BPx) de armazenamento de medicamentos, é muito importante que todo o time que atua neste setor esteja alinhado e de acordo com a gestão de qualidade que a instituição pratica.
É indispensável, por exemplo, que todos os profissionais sejam treinados e observem os níveis de higiene – tanto pessoal, quanto do ambiente de trabalho e estocagem – e os processos de sanitização. Além disso, o vestuário deve ser adequado às condições, oferecendo os elementos de proteção individual de acordo com o risco que o material manuseado oferece e com o local onde esse material se encontra.
O trabalho em equipe também é fundamental quando o assunto é controle de inventário e estoque: todos os envolvidos são (ou pelo menos devem ser) igualmente responsáveis pelo registro fiel dos dados – para citar o mínimo.
A precisão das informações de inventário tem uma relação direta com pessoas, processos e tecnologia. É claro que a presença de um líder (gerente, coordenador, responsável pelo setor) é importante e pode fazer toda a diferença no sucesso (ou fracasso) desse controle. Os processos, as pessoas e a tecnologia, porém, deve estar integrados para que todas as atividades aconteçam da melhor e mais ordenada forma possível.
Todos precisam dominar, por exemplo, os sistemas de código de barras e etiquetas inteligentes que afetam diretamente os estoques – afinal, 100% é o número mínimo esperado na precisão do inventário. Um dos exemplos de tecnologia que já existe no Brasil e auxilia nessa hora de dominar os código é a MedLocker, um dispensário eletrônico de medicamentos que conhecemos há alguns anos e indicamos caso este seja o seu caso. Cada um, então, é peça fundamental e indispensável na engrenagem que movimenta a armazenagem de medicamentos.
Armazenar um medicamento não é simplesmente colocá-lo em uma prateleira e deixá-lo lá até que chegue a hora dele seguir seu “caminho” até o destino final. Não! Definitivamente, a coisa não é tão simples assim.
O armazenamento de medicamentos é um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos que englobam, basicamente, seis atividades principais:
Todo o processo de armazenamento é muito delicado e essa delicadeza já começa no recebimento dos medicamentos. O responsável pela atividade deve, minuciosamente, examinar e conferir tudo aquilo que está chegando, observando os mínimos detalhes das informações contidas nas embalagens dos produtos, bem como seu documento de solicitação.
Depois de serem devidamente recebidos, examinados e conferidos, os medicamentos seguem para um espaço pré-estabelecido. São os famosos estoques ou Centros de Distribuição (CDs), onde eles devem ser organizados oferecendo, principalmente, segurança e rapidez no processo de retirada.
Pode parecer muito “protocolo”, mas montar um esquema de segurança eficaz em torno dos medicamentos é imprescindível. Afinal, ninguém quer que uma carga valiosa sofra danos físicos, seja furtada ou roubada, não é mesmo?!
Nesse momento, porém, não estamos falando apenas de segurança física e financeira. Os medicamentos precisam estar seguros e em condições ideais de temperatura a todo momento. Não podemos esquecer que sua eficácia depende diretamente deste fator. Por isso, a segurança – em todos os seus aspectos – é um item essencial quando os medicamentos vão “se deslocando”. Casos de instituições de saúde que se recusam a receber medicamentos transportados de forma inadequada são mais comuns do que a gente imagina – ou gostaria. Por isso, o sistema de monitoramento de temperatura de operadores logísticos precisa ser impecável – inclusive no transporte.
Esta etapa – de extrema importância – nada mais é que manter a estabilidade dos medicamentos. Ou seja: preservar suas características físico-químicas. É nesse momento que a cadeia do frio deve estar impecável, sem apresentar nenhuma falha que comprometa o processo!
É fundamental que toda entrada, saída e estocagem dos medicamentos seja registrada e documentada.
O transporte do medicamento até sua entrega no destino final – paciente, instituições de saúde, etc. – ainda é uma das muitas responsabilidades do operador logístico. Por isso, é essencial que essa operação garanta todas as condições que cada um dos itens transportados exige.
As leis, procedimentos e regulamentos que regem as Boas Práticas de Armazenamento devem, definitivamente, fazer parte da gestão integrada de todo e qualquer operador logístico – ninguém quer ser o “fora da lei” e se expor a riscos, não é mesmo?! ;)
Agora deixa eu te perguntar, como vai a sua gestão de medicamentos? Sua instituição de saúde tem ferramentas para monitorar de forma online as temperaturas de seu galpão ou armazém? O monitoramento digital oferece uma infinidade de possibilidades para melhor contribuir para a curva de boas práticas dos seus processos logísticos. Uma solução que te equipa com o necessário exigido pelos órgãos regulamentadores pode ser a resposta para as perdas em sua cadeia fria, entenda como clicando aqui embaixo:
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