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Redator Sensorweb
Boas Práticas e Regulatórios

Desafios do mapeamento térmico de equipamentos e ambientes

O mapeamento térmico de equipamentos e ambientes é fundamental para garantir que medicamentos e outros insumos sejam armazenados e transportados nas condições térmicas ideais. A partir desse mapeamento, é possível criar estratégias para garantir a qualidade dos medicamentos durante o período de armazenamento e a rota de transporte.

Após a criação da RDC 430, que trata sobre as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, esse processo se tornou ainda mais importante. Porém, para realmente garantir a qualidade e a eficiência dos medicamentos termolábeis, é preciso encarar alguns desafios. É sobre eles que vamos falar a seguir.

Por que é importante realizar o mapeamento térmico de equipamentos e ambientes?

O transporte de medicamentos termolábeis e o seu processo de armazenagem exigem altos níveis de controle sobre a temperatura, afinal, é preciso considerar diversos fatores. No caso do transporte, por exemplo, os medicamentos passam por longas viagens e existe a possibilidade de ficarem parados na estrada por algum tempo, muitas vezes sob o sol quente. 

Então, como é possível garantir que eles se manterão na temperatura ideal, mesmo com tantas situações adversas? Por meio do mapeamento térmico de equipamentos e ambientes, realizado através de sensores instalados dentro dos caminhões e das caixas térmicas.

Com o mapeamento térmico é possível identificar:

  • pontos frios e quentes de todo o ambiente monitorado;
  • qualificação térmica do equipamento;
  • locais que apresentam menor ou maior umidade;
  • estabilidade térmica do local;
  • média da temperatura em diversas alturas dentro do depósito ou do veículo de transporte, por exemplo.

Para isso, contar com soluções de monitoramento de temperatura, como a da Sensorweb, é essencial. Elas transmitem informações em tempo real e fornecem dados importantes sobre qualquer variação de temperatura que o medicamento possa passar até chegar ao seu destino. Dessa forma, é mais fácil definir quais equipamentos e estratégias devem ser usados para garantir que os insumos sejam transportados e armazenados sob a temperatura ideal.

Como fazer o mapeamento térmico de equipamentos e ambientes?

O primeiro passo do mapeamento térmico de equipamentos e ambientes é a realização de uma análise de riscos. Essa análise deve verificar diversas questões, como as variáveis de temperatura e umidade e a frequência de medição, que pode variar de acordo com o local ou tipo de equipamento utilizado.

Com informações como essas, os responsáveis podem estabelecer estratégias para enfrentar os desafios das variações térmicas, sem comprometer a qualidade e a confiabilidade dos produtos.

Além disso, durante o mapeamento térmico de equipamentos e ambientes, é importante definir de que forma o monitoramento da temperatura e da umidade será realizado. Os mais recomendados são os dataloggers e os sistemas de monitoramento online, como os da Sensorweb.

Outras dúvidas sobre o mapeamento térmico de equipamentos e ambientes

Além dos pontos que citamos anteriormente, existem outras dúvidas comuns sobre o mapeamento térmico de equipamentos e ambientes, principalmente durante a etapa de transporte dos medicamentos. Listamos algumas delas a seguir.

Qual é o percurso mínimo para o mapeamento de uma rota?

Segundo a RDC 430, rotas com menos de 8 horas não precisam de monitoramento, desde que seja utilizado um sistema qualificado. Nesse caso,é preciso que o sistema de transporte passe por uma qualificação térmica (você pode entender como é feita essa qualificação neste link). Isso significa que, independentemente do tempo da rota, o veículo precisa ser qualificado.

Mapeamento térmico de equipamentos e ambientes

No caso de rotas com tempo superior a 8 horas, o monitoramento da temperatura é obrigatório. Aqui, vale ressaltar a importância da análise de risco para identificar os piores cenários e, a partir da adequação deles, otimizar todo o processo.

Como incluir as transportadoras terceirizadas no mapeamento térmico?

Um dos principais pontos que a RDC 430 enfatiza é que a responsabilidade sobre o controle de temperatura de medicamentos é coletiva. Portanto, as transportadoras também precisam ser engajadas nesse processo.

Uma forma de colocar isso em prática é envolver as transportadoras, fazer reuniões e definir uma equipe para atender essa demanda. Caso a empresa terceirizada não demonstre interesse em realizar o mapeamento térmico de rotas, essa questão deve ser incluída nos critérios de avaliação do fornecedor ou prestador de serviço.

Como realizar o monitoramento de rotas de temperatura quando a empresa tem um serviço de entrega porta a porta?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), embora a entrega seja porta a porta, o ambiente climático é semelhante. Considerando um raio de 50 cidades que não possuem tanta variação climática, é possível estabelecer um ponto comum, colocá-lo como destino da rota e, a partir disso, realizar o mapeamento.

Solução da Sensorweb para monitoramento térmico na logística farmacêutica

Como você viu, o mapeamento térmico de equipamentos e ambientes possui diversos desafios, mas eles podem ser enfrentados com a ajuda da tecnologia. A Sensorweb oferece uma solução inteligente que monitora de forma precisa e contínua a temperatura de armazenamento e transporte de medicamentos. 

YouTube video player

Essa solução possui sensores sem fio, que captam dados em tempo real e os enviam para uma plataforma online de armazenamento em nuvem. Com isso, é possível monitorar a temperatura de forma remota e acessar os dados em qualquer momento e de qualquer lugar. Além disso, ao identificar variações na temperatura, o sistema emite alertas em tempo real, por meio de notificações por e-mail ou SMS, garantindo uma ação rápida para evitar danos e perdas de medicamentos e insumos.

Quer saber mais sobre a solução da Sensorweb e garantir a qualidade dos seus medicamentos por meio do mapeamento térmico de equipamentos e ambientes? Clique aqui e entre em contato com a gente

09/06/2022/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/capa-Blog-1-Desafios-do-mapeamento-termico-de-rotas-e-o-fator-ambiental.png?fit=833%2C382&ssl=1 382 833 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2022-06-09 14:43:062025-07-13 12:30:55Desafios do mapeamento térmico de equipamentos e ambientes
Redator Sensorweb
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Ultra frio: o que pode ser mantido abaixo de -80ºC

20210104_ultrafrio

Buscar maneiras de preservar materiais, principalmente biológicos, para pesquisas científicas futuras é um dos objetivos do ramo da ciência chamado de criogenia. Com aplicações das mais diversas, desde aumento da resistência de metais até a preservação de células-tronco, o processo conhecido como ultra frio ou criogenia permite entender o que ocorre nesses materiais quando são submetidos a temperaturas abaixo de −80°C. 

Estudos Físico-químicos

Em estudos físico-químicos, grande área na qual está inserida a criogenia, os cientistas utilizam escalas de temperaturas comuns como Fahrenheit, Celsius e Kelvin (já que esta última fornece a referência do zero absoluto) e também a escala de Rankine. Dessa forma, é provável que ao ler sobre criogenia você se depare com registros como −238°F, −150°C ou 123°k. Além dos próprios efeitos do ultra frio, a criogenia estuda e desenvolve também tecnologias para produzir essas temperaturas de maneira segura, a fim de que os elementos e organismos submetidos a elas não percam suas propriedades no congelamento e nem ao retornarem a temperaturas ambientes. 


Essa atividade demanda o monitoramento e controle de temperaturas na cadeia do frio para que estes materiais não passem por instabilidades. Baixe nosso infográfico e entenda a cadeia do frio.


O termo criogenia se popularizou devido à preservação de cadáveres a temperaturas muito baixas e à ideia de que um dia seja possível trazê-los de volta à vida, atividade chamada de criogenia humana. Mesmo com altos custos, é uma possibilidade que fascina esportistas, líderes políticos e celebridades. Se um dia isso será possível não se sabe, mas a criogenia e a manutenção de materiais diversos em ambientes ultra frios já são uma realidade nas indústrias de gás e combustíveis, por exemplo. Um de seus usos mais conhecidos é no comércio do gás natural liquefeito (GNL), que é uma forma criogênica do gás utilizado como combustível. Mas além desses usos práticos, a criogenia é utilizada na indústria alimentícia e na medicina. 

Ultra frio voltado para a saúde

A criobiologia é a área da criogenia que pesquisa mais especificamente as baixas temperaturas relativas a organismos e o desenvolvimento desta ciência é o que permite a conservação de materiais biológicos para que sejam usados posteriormente. As temperaturas entre -60ºC e -100ºC podem ser aplicadas por longos períodos para preservar órgãos, amostras para biópsias, células para inseminação artificial, sangue, tecidos e células-tronco. 

A preservação de óvulos e espermatozoides para fertilização in vitro ou assistida é possível graças à criogenia. Até mesmo embriões podem ser conservados sob estas condições para serem reanimados meses ou anos após seu congelamento.   

Exemplos de pesquisa e o ultra frio

Quer outro exemplo? A extração de células-tronco de diferentes partes do corpo humano, como medula óssea, cordão umbilical e até mesmo dentes de leite também podem ser armazenadas em clínicas de criogenia. Além de poder atuar na recuperação de tecidos humanos, a importância desta atividade se dá pela possibilidade de tratar doenças com este tipo de células. 

Uma curiosidade em tempos de pandemia, onde a criogenia faz parte do processo. Uma pesquisa da UFRJ descobriu que as células-tronco possuem vesículas extracelulares que não são afetadas pelo vírus da Covid-19 e que contêm dentro delas microRNA, RNA-mensageiro e outras substâncias. Como as células-tronco não poderiam ser administradas diretamente aos pacientes sob risco de infecção, os pesquisadores trabalham com a hipótese de que as vesículas possam atuar in vitro para serem dadas diretamente aos pacientes. 

Monitoramento de temperatura

Não há dúvidas de que manter materiais diversos ultracongelados é pensar em futuras soluções para doenças crônicas e epidemias, como ocorre neste ano em que pesquisadores do mundo inteiro estão focados em encontrar uma cura para a Covid-19 ou pelo menos uma forma de preveni-la. 

A segurança de armazenagem e transporte desses materiais se torna um fator de grande importância para manter a estabilidade e eficácia das amostras. Para que tais pesquisas sejam bem-sucedidas, principalmente quanto à manutenção das baixas temperaturas, é necessário que existam controles automatizados de monitoramento. 


Nós já falamos aqui no blog da Sensorweb sobre o transporte de vacinas, que também são materiais biológicos e requerem uma série de cuidados. Acesse!


Expostos ao ultra frio, os materiais biológicos podem permanecer nesse estado por tempo indeterminado. Isso acontece com o uso de recipientes de refrigeração especiais, como unidades móveis, tanques ou os chamados frascos de Dewar. Esses frascos Dewar têm 1,8m de altura e diâmetro de 90cm. Eles são preenchidos com gases liquefeitos (ou criogênicos) capazes de manter a temperatura e pressão em níveis adequados. Para isso, os mais utilizados na criogenia são o nitrogênio e o hélio – este último permite atingir temperaturas ainda mais baixas que as do nitrogênio. 

Tecnologias, calibração e manutenção

Para garantir a segurança de toda esta cadeia, o monitoramento contínuo e automatizado das temperaturas, que garante o cumprimento das faixas ideais, torna-se uma necessidade. Por meio de tecnologias como computação em nuvem e IoT isso é possível, já que em caso de desvios de temperatura o sistema envia alertas aos profissionais responsáveis, permitindo otimização da equipe e intervenções rápidas para evitar perdas de insumos. 

Ainda é bom lembrar que os equipamentos de medição devem passar periodicamente por avaliações e manutenções, com certificados de calibração em dia, para que as variações de temperatura sejam as menores possíveis e a empresa possa assegurar a qualidade dos insumos. Um diferencial em tecnologias – sensores – que monitoram produtos ultra frios ou ultra congelados, chamados de criogenia é o seu alcance de temperatura extremo. Pois poucos são os equipamentos e as sondas que conseguem registrar dados em ambientes abaixo de -125ºC. 

Importante na hora de escolher um serviço para ultra frio

Outro detalhe importante! Quando buscar soluções de monitoramento para uma instituição ou mesmo procurar os serviços de congelamento para embriões e matérias orgânicas. Será preciso identificar o tipo de sonda utilizadas para aguentar as portas do ultra freezers. Elas possuem uma vedação extremamente forte e o sensor ou cabo precisam ser resistentes o bastante. 

Garantir um bom monitoramento de um ultra freezer permite que os seus insumos fiquem bem armazenados e com redução de impacto em caso de falhas. Quando não estão bem ajustados ou revisados pela manutenção, eles podem demorar muitas horas para estabilizar a temperatura após uma abertura da porta. 

Você sabe quais as melhores formas de prevenir perdas de insumos, vacinas e medicamentos? Acesse nosso webinar gratuito e descubra!

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter os medicamentos de sua clínica, hospital ou hemocentro em condições ideais de uso. Acesse outros dados e compartilhe suas dúvidas!

Blog da Sensor
04/01/2021/1 Comentário/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2021/01/20210104_ultrafrio.png?fit=833%2C382&ssl=1 382 833 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2021-01-04 15:19:132025-07-28 22:46:17Ultra frio: o que pode ser mantido abaixo de -80ºC
Redator Sensorweb
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O que avaliar nos indicadores de Hospitais e Ambientes de Saúde?

A relação que mede processos e resultados, através de dados e informações, e os compara com as metas preestabelecidas é chamada de indicador. O uso desses dados tem o objetivo de quantificar as entradas de recursos, as saídas de produtos e o desempenho dos processos e da própria instituição de modo geral. Os indicadores na saúde mensuram a qualidade do cuidado aos pacientes e podem apontar excelência em termos de estrutura, processo e resultado.

Enquanto medida quantitativa, que pode se tornar um guia de avaliação da assistência em saúde e das atividades médico-hospitalares, os indicadores na saúde funcionam como base para o processo de acreditação, visto que geralmente contemplam aspectos de segurança, organização e práticas de gestão e qualidade.

Padrões de Qualidade

Para que uma gestão hospitalar seja considerada eficiente, o levantamento dos indicadores na saúde neste local deve ocorrer com frequência. Isso porque um hospital, por exemplo, precisa atingir pelo menos 70% dos padrões de qualidade e segurança determinados pela ONA (Organização Nacional de Acreditação) para o processo de acreditação no nível 1, de instituição Acreditada.

Isso quer dizer que, para atingir níveis mais altos – sendo o 2 Acreditado Pleno e o 3 Acreditado com excelência -, esse acompanhamento deve ser mais rígido e precisam ocorrer melhorias constantes, a fim de alcançar maiores porcentagens de qualidade, segurança, gestão integrada e excelência em gestão. O intuito de aplicar metodologias para tornar uma instituição de saúde acreditada é se tornar referência na região ou no país. Para isso é possível alcançar o reconhecimento da Joint Commission International (JCI), que determina padrões de qualidade internacionais e concede o certificado de Acreditação JCI a entidades que possuem alto status de excelência de acordo com regras e políticas internacionais e também continuar a manter as certificações de outras instituições nacionais e internacionais.


Fizemos uma lista com todas as acreditações e certificações existentes, consideradas primordiais para um hospital se tornar referência na região e/ou no país. Para conhecer a lista completa você pode acessar nosso artigo aqui.


Confiabilidade como critério de avaliação

Para que seja possível alcançar esses padrões, a confiabilidade dos indicadores na saúde é fundamental. Essa característica está entre os critérios de construção dos indicadores, que são: disponibilidade dos dados, validade, confiabilidade, simplicidade, estabilidade, sensibilidade, abrangência, objetividade, utilidade, especificidade e baixo custo.

A acreditação é apenas uma das forma. Há também a possibilidade de validar outros indicadores de acordo com a ANVISA quanto as tecnologias aplicadas nos ambientes da saúde, assim é possível validar os indicadores na saúde. Outras formas são estudos, elaboração de manuais, debates constantes sobre o assunto, auditorias internas, participação em programas de validação e apresentação de práticas para melhoria na qualidade dos serviços oferecidos. Órgãos regulatórios como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Guia de Boas Práticas da Manufatura Automatizada (GAMP), e a Food and Drug Administration (FDA) são os que exigem validação dos indicadores nas instituições de saúde em todo o mundo. E é claro que para validar as informações fornecidas é necessário que este conjunto apresente confiabilidade, o que pode ser obtido com a implantação de um sistema automatizado.

Automatização e dados confiáveis

Em geral, sistemas de dados não automatizados e que não apresentam integração com outras bases, além de dificultar seu cruzamento – sendo necessário fazer o processamento em outros ambientes -, tornam essas informações menos confiáveis. Entretanto, é importante pontuar que tecnologias também possuem falhas e é por isso que engenheiros trabalham diariamente para aprender com elas e corrigi-las sempre que se observa anomalias sistêmicas. Por fim e como consequência, a falta de interligação impossibilita agilidade e tomadas de decisões mais assertivas em todos os setores, sejam eles administrativos, técnicos, epidemiológicos ou ambientais.

As informações utilizadas no cálculo do indicador precisam ser fidedignas: devem levar aos mesmos resultados quando tomadas por pessoas diferentes em tempos diferentes e ao serem aplicadas em condições semelhantes. Como diversos setores de um hospital passam por avaliação no processo de acreditação, com diferentes atribuições (desde armazenamento, logística e distribuição de medicamentos), é importante que haja um padrão na sistemática aplicada para colher os dados desses ambientes. Também é importante regulamentar a qualidade dos fornecedores que atendem a uma instituição de saúde, pois muitos destes prestam serviços e insumos cruciais ao paciente. Neste caso o compliance é fundamental!

Indicadores com uso de IoT

A Internet das Coisas (IoT), já começou a atender demandas relacionadas ao conforto e bem-estar do usuário em geral. Hoje ela já está controlando desde automóveis a eletrodomésticos, tornou-se uma ferramenta quando se trata de computação na nuvem (cloud computing) aplicada ao monitoramento de insumos em setor hospitalar ou na área da saúde. Recentemente tratamos desde assunto aqui no blog, mas agora gostaríamos de apresentar alguns dados.

Com o uso de sistemas automatizados, a possibilidade de validar os dados significa comprovar que os sistemas computadorizados estão cumprindo adequadamente suas funções automáticas, de maneira objetiva e documental. A solução Sensorweb para monitoramento contínuo e online de temperaturas de medicações, vacinas e bolsas de sangue dispensa registros manuais e o uso de papéis e planilhas, evitando falhas. Como o registro é automatizado, facilita o acesso posterior às informações, otimizando análises e auditorias.

Monitoramento automatizado

O monitoramento automatizado da cadeia de frio para a indústria farmacêutica, logística farmacêutica e hospitais é uma das ferramentas que pode levar ao aperfeiçoamento de uma instituição de saúde e conduzi-la à obtenção de um certificado e acreditação, devido à confiabilidade no registro de dados. Utilizados no fim desta cadeia, os dados da manutenção de medicamentos necessários para o cuidado de pacientes acabam por impactar diretamente no bem-estar destas pessoas. Quando registrados por sistemas automatizados, podem render melhores resultados, economia e segurança, conferindo maior credibilidade à própria instituição.

Atribuições como armazenamento, logística e distribuição de medicamentos na farmácia hospitalar são importantes na gestão de qualidade. Para entender mais sobre como o controle da temperatura de fármacos influencia na qualidade de um ambiente hospitalar, consulte nosso e-book.

Big Data

Esta projeção está amparada em fatores como o crescimento de Big Data. Esta se refere a grandes volumes de dados, provenientes de fontes diversas, como web analytics, mídia social, mídia gráfica, links patrocinados, dados sociodemográficos, entre outros. E também amparado na necessidade de mudança nos modelos de pagamento e gestão, cada vez mais embasados em informação e mobilidade. Nos Estados Unidos, por exemplo, há uma série de ações governamentais que favorecem a popularização da tecnologia. Como é o caso da Affordable Healthcare Act, agência reguladora.

Entretanto, não é um processo fácil. Há obstáculos diversos como: a despadronização que inviabiliza a interoperabilidade; assim como preocupações de caráter geral relacionadas à segurança dos dados; e, principalmente, carência de mão de obra especializada.

Conforme relatório da consultoria Accenture, estes obstáculos podem ser dirimidos, como já ocorreu em outros setores da indústria, como é o caso da de serviços financeiros. Não buscar soluções neste sentido, diz a consultoria, significa perda de competitividade e impacto direto no market share.

Impactos da cloud computing

São cinco as áreas impactadas pela cloud computing (aliada a mobilidade e analytics), segundo o relatório da Accenture.

  • Agilidade! Prestadores de serviços e fontes pagadoras interagem a fim de propiciar melhores cuidados ao paciente. Assim, cumprem a agenda regulatória com custos menores e em tempo mais ágil;
  • Atendimento personalizado e contínuo, baseado em compartilhamento universal, com total segurança de dados;
  • Atendimento domiciliar para pacientes crônicos, com mais qualidade e custos menores;
  • Big Data combinado a ferramentas como as de mídia social. Pois elas podem ser um canal de melhora à saúde pública (estimular hábitos saudáveis e monitorar do bem-estar da população);
  • Converter o acesso aos serviços em mercados emergentes, o que reduz a necessidade de investimentos maiores em hospitais e/ou clínicas.

Em tempo, a Accenture prevê que a cloud computing em saúde deva alcançar o modelo Everything as a Service (Xaas). Ou seja, capaz de reunir infraestrutura, serviços e processos, todos na nuvem.

Nos EUA

Trata-se de tendência mundial! A HIMSS Analytics afirmou em pesquisa que a adoção da computação em nuvem em organizações prestadoras de cuidados de saúde está em 83%, com aplicativos baseados em SaaS.

O relatório é antigo e foi publicado pela HIMSS Analytics, mas é uma ótima referência para o Brasil. Dentre os principais dados coletados, eles observaram que:

  • 83% das organizações de TI de saúde estão usando atualmente os serviços em nuvem. 9,3% tem isso em mente e 6% não pretende ter aplicativos baseados em nuvem;
  • 67% das organizações de TI de saúde estão a execução de aplicativos baseados em SaaS hoje, com 15,9% sendo executado em uma plataforma Infrastructure-as-a-Service (IaaS). E apenas 2,4% usando Platform-as-a-Service aplicações (PaaS).
  • Ampliar recursos ou capacidade (48,2%) tecnológicos, contribuir positivamente em indicadores financeiros (46,4%) e tempo ágil de implantação (44,6%). Essas são as três formas mais comuns de as organizações de saúde medirem o valor dos serviços em nuvem.

Essas porcentagens também tem crescido no Brasil. A expectativa é que o Hospital Conectado ou Hospital 4.0 se torne comum na nossa comunidade de saúde.

Faça parte!

Quer aprofundar seu conhecimento? Veja mais dados aqui. Agora é a sua vez de compartilhar sua experiência conosco! Você já trabalha com alguma dessas tecnologias? Como você lida com os custos da saúde? Participe nos comentários. :) Se você gostou do artigo, inscreva-se na nossa newsletter. Nela, enviamos para o seu e-mail conteúdo exclusivo e de qualidade, feito especialmente para o setor da saúde e se quiser saber mais a fundo nossas soluções entre em contato com a Sensorweb para solicitar uma apresentação.

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter os medicamentos de sua clínica, hospital ou hemocentro em condições ideais de uso. Acesse outros dados e compartilhe suas dúvidas!

Blog da Sensor
05/10/2020/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2020/09/05.10-BLOG-indicadores-ambientes-de-saude.png?fit=833%2C322&ssl=1 322 833 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2020-10-05 11:34:272025-07-28 22:46:15O que avaliar nos indicadores de Hospitais e Ambientes de Saúde?
Redator Sensorweb
Notícias e Cases de Sucesso

Prevenção do Suicídio: a importância de cuidar da saúde mental durante o ano todo

O mês de Setembro foi escolhido em 2015 para representar a campanha de prevenção ao suicídio.  Apesar da campanha Setembro amarelo ser sediada em um único mês ao ano, ela reflete a necessidade do constante cuidado que precisamos ter com nossa saúde mental e com a de quem nos cerca. Nosso cotidiano pode gerar quantidades de estresse que podem afetar tanto nosso corpo físico quanto nossa estabilidade emocional.

Simples mudanças comportamentais podem indicar sintomas de um quadro maior que pode evoluir para o suicídio, por isso a necessidade de estar atento e consultar profissionais da saúde com frequência. Durante a quarentena não poderia ser diferente! E em termos de pandemia, novos enfrentamentos e fatores contribuem para agravar sintomas de depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outras psicopatologias. 

Convidamos a psicóloga Ana Flávia Freire de Lima (CRP 08/24814), para conversar conosco sobre a importância de cuidar da saúde mental todos os dias. 

Sensorweb: O suicídio acontece somente com pessoas depressivas? O que leva uma pessoa a se matar?

Anna Flávia: De forma alguma. O suicídio está mais relacionado ao momento crítico que a pessoa está vivenciando. A depressão é apenas um dos vários transtornos que podem levar ao desejo de morrer. A dependência química, o alcoolismo e a esquizofrenia, por exemplo, também são fortes fatores riscos. As pessoas também podem pensar em se matar na existência de doenças físicas (sobretudo as dolorosas, incuráveis ou terminais), quando apresenta histórico de abuso físico, moral ou sexual, em casos de agressividade, impulsividade, pressões sociais ou situações de humilhação pública. Quando apresenta sentimentos de desesperança, culpa, remorso, medo, ansiedade, vergonha ou fracasso. Perdas significativas, que também podem ser decisivas (perda de dinheiro, de relacionamento, de status, emprego, morte de alguém, ou até perda de algum membro ou parte do corpo). Mas, acima de tudo, o que leva a pessoa a se matar é o acesso facilitado aos métodos lesivos, principalmente venenos, agrotóxicos, armas de fogo e medicamentos fortes.

Sensorweb: Os novos fatores proporcionados pela pandemia – tais como medo de contaminação, interrupção da fonte de renda, isolamento, privação de ver entes queridos, etc – podem ser a causa para acentuação de psicopatologias ou até mesmo o surgimento delas?

Anna Flávia: Com certeza. A pandemia tem sido mais um agravante em meio a tanta turbulência. O isolamento social, principalmente, tem acarretando em grandes aumentos nos quadros de transtornos de ansiedade e depressão. Esse impacto acontece, sobretudo, devido à dificuldade em lidarmos com algo novo, ao medo constante, às mudanças nos padrões de relacionamento familiar, incapacidade de relaxar, diminuição dos momentos de lazer e preocupação excessiva.

Sensorweb: Por que é tão difícil dar o primeiro passo na busca de ajuda?

Anna Flávia: Por dois principais motivos. O primeiro é que, dependendo de onde ou para quem a pessoa pede auxílio, sempre existirá a possibilidade da ajuda ser negada. Daí entramos em contato com o sentimento de rejeição, impotência ou de que não somos importantes o suficiente para que alguém nos doe um pouco do seu tempo. Mas o segundo motivo é que, para pedirmos ajuda, precisamos primeiramente deixar o orgulho de lado e confessar que existe um problema acontecendo (nem sempre está tão claro), aceitar que somos vulneráveis e que não damos conta de tudo.

Sensorweb: Quais os comportamentos que geralmente são um sinal de alerta para que procuremos ajuda médica?

Anna Flávia: São vários. Tristeza profunda, isolamento social, falta de planos para o futuro, autoagressão, abuso de substâncias, histórico de tentativas anteriores. Falas como “eu queria sumir”, “queria dormir e não acordar mais”, “vocês ficariam melhores sem mim”, “eu sou um peso pra vocês”. Além disso, repentina organização financeira, doação de objetos importantes (inclusive animais de estimação), envolver-se em atividades arriscadas (como dirigir embriagado), piora no desempenho no trabalho ou acadêmico, mensagens de despedidas e compra de materiais perigosos (corda, medicamentos, arma de fogo, gasolina, etc).

Sensorweb: O suicídio pode ser prevenido? Como podemos ajudar um conhecido que está pensando em tirar a própria vida?

Anna Flávia: Com certeza. Estimamos que 9 a cada 10 suicídios consumados poderiam ter sido evitados. Para ajudar, primeiramente chame para uma conversa (mas certifique-se de que terá tempo suficiente para ouvi-lo, porque interromper a conversa pode reforçar a ideia errônea de que a pessoa não tem valor); Depois ouça atentamente, seja compreensivo, sem julgamentos e sem dar conselhos. Tenha em mente que, independente dos motivos, a dor não é sua e por isso você não sabe o quanto está machucando; Durante a conversa, verifique se a pessoa já pensou ou está pensando em suicídio. Se sim, afaste dele(a) todos os métodos lesivos (facas, estiletes, venenos, medicamentos, cordas, armas de fogo); Em seguida incentive a busca por ajuda profissional, se necessário, acompanhe-o(a) até o psicólogo, psiquiatra, CAPS ou hospital psiquiátrico; E, nos próximos dias, mantenha contato com frequência (seja pessoalmente, seja por telefone ou mensagens). Esteja presente. Mostre que está disponível e que essa pessoa pode contar com todo seu apoio.

Sensorweb: Quais são os tratamentos mais indicados?

Anna Flávia: Depende do grau de cada caso e dos resultados da avaliação, mas geralmente fazemos um trabalho multiprofissional com psicólogo e psiquiatra. Em algumas situações precisamos, também, recorrer ao internamento.

Existem formas de lidar com estas adversidades além da psicoterapia?

Anna Flávia: Falar sobre os sentimentos com alguém de confiança, fazer coisas que dão prazer, separar um tempo todos os dias para ter seu momento de lazer, relaxar, ter boas noites de sono, tomar sol, beber água, evitar excessos de informações negativas, fazer atividades físicas, alimentar-se com qualidade, manter uma rotina, reforçar laços de amizade. Tudo isso ajuda a lidar melhor com situações estressoras. Mas não anulam a importância do auxílio profissional em casos de agravamento dos sintomas.

Sensorweb: E em caso de crianças e adolescentes? Quais os sinais de alerta para os pais?

Anna Flávia: É importante identificar os riscos o quanto antes, sempre levando em consideração que os sinais de alerta podem ser diferentes daqueles desempenhados por adultos. Sintomas como apatia, baixo desempenho na escola, isolamento, automutilação, dor de barriga, dor de cabeça, inquietação, mudança no apetite, insônia, pesadelos, agressividade, falta de prazer nas brincadeiras ou pensamentos de não ter valor ou de se sentir um peso são todos enormes sinais de alerta.

Sensorweb: Qual a maneira mais adequada de falar sobre suicídio na internet?

Anna Flávia: É importante falar sobre o ato, mas sempre tomando o cuidado para não promovê-lo. Devemos sempre buscar fontes de informações confiáveis e jamais tratar o tema de forma sensacionalista. Ao noticiar uma morte, por exemplo, nunca se deve expor qual o método ou local utilizado pela pessoa para consumar o ato. Devemos também falar abertamente sobre transtornos mentais e sobre tudo o que pode causar esse desejo de morte, mas sempre se atentando para não apontar o suicídio como uma forma de resolver esses problemas. Temos que falar sobre o impacto da morte na vida dos amigos e familiares, sobre os danos que as tentativas podem causar em casos não-letais (como danos cerebrais e paralisias) e sobre as possíveis alternativas que não seja a morte. Tudo isso sempre com muito zelo, cuidado e humanização.

Sensorweb: Vemos que não é um assunto tão debatido, mesmo sendo de suma importância. Você acha que nossa sociedade ainda precisa aprender a falar sobre o suicídio e as doenças relacionadas a ele?

Anna Flávia: Precisamos com urgência. Só para se ter ideia, estima-se que 50 a 75% das pessoas que cometeram o suicídio falaram sobre seus sentimentos ou seus desejos de morte antes do ato. Mas, como não estamos treinados a identificar o riscos e, principalmente, por ainda se tratar de um assunto carregado de tabus, essas mortes acabaram não sendo evitadas. Quanto mais falarmos sobre isso, maiores serão as chances de prevenção.

Sensorweb: Se algum leitor estiver pensando em suicídio, onde ele poderia buscar ajuda profissional nesse momento? Existe algum suporte online ou seria apenas presencial?

Anna Flávia: Pode buscar ajuda no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) da cidade em horários comerciais. Também pode entrar em contato com um psicólogo ou psiquiatra para uma consulta presencial ou remota. Além da opção do CVV (Centro de Valorização da vida) que oferece atendimento gratuito pelo chat do site, e-mail, endereço ou ligando no 188. Caso a tentativa de suicídio tenha ocorrido, deve-se ligar ao SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193) para atendimento imediato.

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prevenção ao suicídio

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter os medicamentos de sua clínica, hospital ou hemocentro em condições ideais de uso. Acesse outros dados e compartilhe suas dúvidas!

Blog da Sensor
08/09/2020/1 Comentário/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2020/09/20200910-prevencao-ao-suicidio.png?fit=833%2C322&ssl=1 322 833 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2020-09-08 17:21:532023-02-09 14:26:38Prevenção do Suicídio: a importância de cuidar da saúde mental durante o ano todo
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Entenda o impacto da engenharia clínica no controle da infecção hospitalar

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Você sabia que as infecções hospitalares atingem 14% das internações no Brasil? O número é do Ministério da Saúde, que recomenda lavar as mãos, higienizar ambientes, isolar pacientes contaminados e aplicar protocolos de prevenção para reduzir essa porcentagem.

Nesse trabalho de evitar e controlar infecções hospitalares, o papel da engenharia clínica é fundamental. O profissional dessa área precisa enxergar toda a infraestrutura da instituição para que o problema não ocorra, afinal, é ele que a controla.

Neste artigo, explicamos melhor o papel do engenheiro clínico no controle da infecção hospitalar, evitando contaminações em água, gases, equipamentos e outras transmissões possíveis. Acompanhe!

Os principais conceitos

A engenharia é essencial no controle da infecção hospitalar. Tanto é que, em seu manual sobre Segurança no Ambiente Hospitalar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dedica um capítulo a isso. O documento define infecção hospitalar como aquela que é “adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante sua estadia no hospital ou mesmo após sua alta”. 

Primeiro, é preciso entender quais são os artigos e as áreas hospitalares que têm potencial de transmissão de infecções. O órgão divide essas áreas e artigos em críticos, semicríticos e não-críticos. 

Um artigo crítico é aquele que penetra em tecidos subepiteliais e em outros órgãos, como instrumentos de corte e soluções injetáveis. Eles devem ser livres de microrganismos ao serem usados. Já as áreas críticas são as que oferecem risco de infecção, como salas de operação ou parto, unidade de tratamento intensivo e sala de necrópsia.

As áreas e artigos semicríticos apresentam risco menor, como os espaços ocupados por pacientes de doenças não infecciosas e os objetos que não invadem tecidos subepiteliais. As áreas e artigos não-críticos, por sua vez, não apresentam risco de contaminação, como área de administração hospitalar e aparelhos de raio-X.

Procedimentos de limpeza, desinfecção e esterilização

É preciso conhecer também a importância dos métodos de limpeza, desinfecção e esterilização. A limpeza deve ser feita de acordo com o tipo de superfície, quantidade e matéria orgânica presente e compreende escovação com água e sabão, fricção, esfregar e passar pano. Deve-se evitar a varredura e o espanar, pois espalham partículas pelo ar. Garantir que a limpeza seja feita corretamente exige treinamentos, monitoramento e controle de qualidade. 

Já a desinfecção consiste em destruir agentes infecciosos, e se aplica, no geral, a áreas e artigos das categorias semicríticos e não-críticos. Para fazê-la, é comum usar hipoclorito de sódio, formaldeído, compostos fenólicos e iodo. Por fim, há a esterilização, que busca destruir totalmente os microorganismos, usando agentes físicos ou químicos. É aplicada em artigos críticos e semicríticos.

Manutenção do controle das infecções hospitalares

Para fazer a manutenção do controle das infecções hospitalares, a recomendação da Anvisa é que o responsável pelo bom funcionamento dos equipamentos e instalações circule por todo o hospital, garantindo que seus funcionários recebam treinamento continuado. Também deve pedir aos chefes dos setores as orientações sobre os melhores procedimentos.

Além disso, os funcionários devem desinfectar seus equipamentos de trabalho após circular em áreas críticas e semicríticas, usar luvas descartáveis e lavar as mãos antes e depois de colocá-las. Ao fazer trabalhos com equipamentos que possam gerar gotículas contaminadas, devem usar luvas, avental e óculos.

Cuidados com as instalações

Já o documento Arquitetura na prevenção de infecção hospitalar, também da Anvisa, traz determinações sobre as instalações hospitalares. É necessário ter cuidado especial com a água, que pode ser um excelente veiculador de patógenos. O melhor é que o hospital conte com reservatórios de água elevados, dois para água potável (um em uso e o outro em limpeza) e outros dois segregados, para água de sanitários e similares.

Os chuveiros também podem ser fonte de transmissão de agentes contaminantes. Por isso, é preciso fazer o descarte de água retirada antes de iniciar o banho, removendo a concentração de bactérias. As comadres devem ser usadas até a alta do paciente e depois esterilizadas. 

O impacto da engenharia clínica no controle da infecção hospitalar

Instalar, acompanhar e fazer a manutenção de equipamentos hospitalares é o papel do engenheiro clínico. Mas, com o desenvolvimento da tecnologia, as exigências por qualidade e segurança dos pacientes são cada vez maiores. 

No ambiente hospitalar, cabe ainda ao engenheiro clínico preservar instalações e equipamentos, garantindo que não se deterioram. Para isso, é preciso focar na manutenção preditiva, reduzindo ações corretivas. Dessa forma, o hospital consegue realizar sua principal atividade com sucesso, atendendo bem os pacientes. 

Frente à quantidade de atividades que o engenheiro clínico e sua equipe precisam realizar, contar com equipamentos conectados, que medem outros parâmetros, torna mais fácil controlar qualquer tipo de infecção ou outras ocorrências médicas.

Uma maneira de fazer isso é por meio do hospital conectado, que usa a internet das coisas para oferecer aos hospitais uma experiência completa, reunindo ambientes, dispositivos e informações em uma única plataforma. O resultado? Qualidade de vida, confiabilidade e eficiência. Para saber mais, baixe nosso e-book sobre hospitais conectados!

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06/05/2020/0 Comentários/por Redator Sensorweb
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Hospital conectado: como equipamentos de natureza mecânica podem ser monitorados de forma automática

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Você já ouviu falar em hospital conectado? Essa expressão tem sido usada para descrever hospitais totalmente integrados, que fazem uso de dispositivos sem fio e de sistemas tecnológicos que permitem transitar pelo hospital sem perder informações. 

O monitoramento preciso de ambientes, insumos, materiais e usuários é possível com o hospital conectado, também chamado de hospital 4.0. Isso resulta em um atendimento ágil e eficaz, já que as tarefas repetitivas ficam a cargo da tecnologia.

Dentre as possibilidades oferecidas pelo hospital conectado está o monitoramento de equipamentos e sistemas de natureza mecânica no ambiente hospitalar. Dessa forma, equipamentos como os de geração de vapor e energia elétrica de emergência, produção, armazenamento e distribuição de gases medicinais podem ser acompanhados de maneira automática, por meio da internet das coisas. 

Saiba como esse monitoramento funciona neste artigo!

Como equipamentos de natureza mecânica podem ser monitorados usando internet das coisas

Equipamentos de natureza mecânica como os que citamos na introdução atendem necessidades de pacientes, visitantes e funcionários do hospital. 

Como são largamente usados no ambiente hospitalar, são muitos os riscos associados ao uso desses equipamentos. Manuseá-los corretamente exige treinamento. Cilindros de gases, por exemplo, alimentam fortemente a reação de combustão. Dessa forma, não devem ficar em contato com óleos, graxas e outras substâncias combustíveis. 

Definições como essas foram descritas com detalhes no manual de segurança no ambiente hospitalar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Felizmente já existem ferramentas que permitem monitorar automaticamente os gases usados na oxigenoterapia. A gestão automática de oxigênio na beira do leito, aliás, é um dos principais benefícios do hospital conectado. 

Com ela é possível gerenciar os gases medicinais de pacientes em seu leito hospitalar para as equipes médicas, usando um sistema de monitoramento automatizado. Dessa forma, pode-se melhorar a cadeia de oxigenoterapia para pacientes, planos de saúde e instituições do ecossistema, melhorando o cotidiano de quem utiliza esse serviço.

Como é feito o monitoramento dos gases usados na oxigenoterapia?

A gestão dos gases é feita por meio de sensores, que permitem uma medição automatizada do oxigênio pelo paciente. Os registros funcionam 24h por dia e não é necessário qualquer tipo de interferência humana. 

Primeiro, os dados são coletados pelos sensores. Depois, são enviados para um servidor seguro, armazenado na nuvem. Por fim, os dados podem ser acessados em tempo real, em qualquer hora. Basta um dispositivo conectado à internet. 

Dentre os benefícios estão:

  • a redução da glosa;
  • o monitoramento do fluxo em tempo real;
  • a precisão do consumo para cobrança e,
  • a possibilidade de receber alertas automáticos.

Como se tornar um hospital conectado

O hospital conectado tem integrados todos os seus ambientes, dispositivos e informações de maneira segura em uma plataforma online. 

Uma boa infraestrutura hospitalar é essencial para um hospital integrado. Se antes era preciso de espaço para armazenar computadores e servidores enormes, agora, os dispositivos são pequenos e portáteis. Mas também têm suas exigências: requerem capacidade de armazenamento e compartilhamento, além de uma boa rede, que minimize interferências e obstáculos. Dessa forma, a comunicação entre diferentes dispositivos e sistemas pode ser bem-sucedida. 

O profissional de engenharia clínica tem papel importante aqui. É ele que gerencia as tecnologias de saúde dentro da instituição, buscando melhorias nos cuidados com os pacientes em todos os setores que o afetam, como infraestrutura e equipamentos.

Soluções para o monitoramento

Monitorar as grandezas de um hospital pode ser um trabalho complexo, mas é possível por meio da internet das coisas (IoT). 

Aqui na Sensorweb, temos projetos desenvolvidos exclusivamente para a saúde. Para isso, oferecemos uma solução completa de monitoramento para hospitais, que é construída a quatro mãos, conforme as necessidades dos ambientes. Isso evita grandes obras e investimentos, reduz falhas e retrabalhos, além de melhorar os resultados.

Nossa solução completa para monitoramento contínuo de grandezas como temperatura, umidade e energia utiliza internet das coisas para integrar sua instituição. Da instalação ao acompanhamento contínuo da operação, nossa equipe é focada em soluções completas com IoT, atendendo a regulamentações nacionais e internacionais.

Saiba mais no e-book gratuito Hospitais conectados: como funciona ou agende uma conversa com nossos especialistas. 

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06/04/2020/0 Comentários/por Redator Sensorweb
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Boas Práticas e Regulatórios

Compliance: como escolher fornecedores que garantem as boas práticas?

Compliance: como escolher fornecedores que garantem as boas práticas?

Com o avanço do mercado, aumento da concorrência e a exigência dos clientes, as empresas estão profissionalizando cada vez mais sua gestão. Essa tendência também faz parte do dia a dia na área da saúde, afinal são muitas as instituições: Hospitais; clínicas; laboratórios; fabricantes de medicamentos; e fornecedores do setor. Todos eles zelam por suas imagens junto aos pacientes e para isso estão atentos à adoção de boas práticas em compliance. A finalidade principal de oferecer melhores serviços e produtos. 

O compliance é um conceito que vem da língua inglesa e está diretamente ligado à transparência da empresa, demonstrando maturidade na gestão. Por outro lado, não estar em compliance significa correr riscos desnecessários, que podem levar a perdas financeiras, patrimoniais, de mercado, entre outras. 

Para garantir a aplicação dessa ferramenta de gestão na empresa é necessário não somente adequar os setores internos. Também é importante buscar parceiros que estejam alinhados com essa prática. Saiba mais sobre: como escolher fornecedores que se preocupem com gestão de qualidade e adotem boas práticas!

O que é compliance?

Estar em compliance quer dizer estar em conformidade com as leis e normas que regulamentam o setor em que a empresa atua. O conceito inclui todos os departamentos da organização! E para elas estarem em compliance é necessário se adequar às legislações: Ambiental, trabalhista, fiscal, de segurança do trabalho, operacional, contábil e etc.

Essa prática demonstra a preocupação dos gestores das empresas com a integridade e conduta ética da companhia. Além de se traduzir em mais credibilidade da instituição junto ao mercado, aos clientes e pacientes. Para aplicação do compliance é essencial trabalhar constantemente a conscientização da equipe para gerar engajamento e comprometimento por parte de todos. 

Por que investir em compliance?

Evitar fraudes e manter uma boa reputação são dois dos principais motivos para o aumento da preocupação com compliance e implementação desse conceito nas empresas em diferentes segmentos do mercado, incluindo a área da saúde. Um exemplo de desvio ético que pode ocorrer no setor e que o compliance busca coibir são médicos prescrevendo remédios desnecessários por receberem vantagem financeira de fabricantes de medicamentos. 

De acordo com um estudo realizado pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) juntamente à empresa PwC Brasil, só em 2016, as fraudes envolvendo hospitais e operadoras de plano chegaram a R$ 20 bilhões. 

Mas para além da questão ética, o compliance também está associado a ganhos financeiros para a empresa. A adoção de boas práticas e conformidade com a legislação vigente contribui para mais eficiência na utilização dos recursos da organização e diminui o desperdício. Dessa forma, o compliance pode ser visto como uma maneira de reduzir custos e melhorar a rentabilidade da instituição.

Como escolher fornecedores?

Para estar em compliance, é importante que parceiros e fornecedores da empresa também estejam alinhados, sigam regras e normas legais. Uma boa prática para incorporar o compliance na cultura da empresa é criar uma política documentada. Na prática, isso significa, por exemplo, escrever procedimentos internos e definir ações contra a corrupção, medidas corretivas e punitivas para profissionais que não cumprirem as normas.

Outra atividade importante para compliance é a realização de treinamento da equipe. Workshops funcionam muito bem para colocar todos os colaboradores na mesma página para conscientizar o time da importância de seguir as normas e manter uma conduta ética. Antes de escolher um fornecedor, é interessante verificar se ele tem políticas bem claras sobre o tema e se oferece capacitação aos funcionários. 

Realizar auditorias também é uma boa prática para compliance. Os processos de auditoria avaliam se a empresa conhece e administra seus riscos, além de analisar se o sistema de controle interno é suficiente para atenuar as ameaças operacionais e os riscos de conformidade.

Compliance na saúde

A área da saúde no Brasil é regulada e regida por leis bastante rigorosas, por isso o compliance se torna ainda mais importante. Atualmente, as redes que adotam essas boas práticas são considerados os melhores do país. Podemos citar como exemplos Sírio-Libanês e Albert Einsten e as redes Amil e Hapvida. 

Compliance tem sido tema de campanhas de incentivo e formação realizadas por entidades como a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) e o Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEX). Pesquisa realizada com hospitais da ANAHP constatou que houve um aumento do comprometimento da alta liderança das instituições ligadas a essa associação com as práticas de compliance entre 2016 e 2019. 

E para quem deseja se aprofundar no tema, o CBEX oferece um curso de certificação na área, com a finalidade de preparar profissionais e contribuir com a credibilidade do setor de saúde. 

Em outra área da saúde, a indústria farmacêutica, recentemente a publicação de uma nova norma, que determina as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, estendeu a responsabilidade de garantir a qualidade dos produtos para além dos fabricantes, incluindo empresas de distribuição e transporte.

Isso reforça ainda mais a necessidade de buscar fornecedores atentos ao compliance. E uma boa forma de aumentar a qualidade e segurança dos produtos e processos na indústria farmacêutica é contar com a ajuda de tecnologia. 

Observe como exemplo o monitoramento de temperatura, procedimento regulamentado e essencial para que os medicamentos não percam suas propriedades antes de chegar aos pacientes por exposição a condições inadequadas (especialmente os termolábeis). Para essa atividade, o auxílio de sistemas informatizados aumenta bastante a confiabilidade dos dados e reduz possíveis falhas de processo por conta de erros humanos. 

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A Sensorweb, uma empresa de tecnologia que desenvolve soluções para a área da saúde, sendo referência em cadeia fria no Brasil, segue rigorosamente a legislação do setor e contribui para que os serviços prestados pelos seus clientes tenham excelência e confiabilidade, proporcionando qualidade de vida às pessoas.

Para saber mais a legislação de nosso setor de atuação, confira os materiais: [E-book Anvisa] Monitoramento de temperatura e validação de sistema computadorizados e [Guia Completo + Checklist] Boas práticas na medição de temperatura.

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23/03/2020/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2020/02/compliance_seguranca.png?fit=833%2C322&ssl=1 322 833 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2020-03-23 12:10:412025-07-13 12:29:42Compliance: como escolher fornecedores que garantem as boas práticas?
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Notícias e Cases de Sucesso

Prevenção ao Câncer de Mama: perguntas e respostas importantes para a saúde

Prevenção ao Câncer de Mama: perguntas e respostas importantes para a saúde

O Câncer de Mama é um processo!

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama representa o principal tipo de câncer na mulher. Este geralmente apresenta um bom índice de cura, principalmente quando diagnosticado em sua fase precoce. Geralmente o tumor se inicia na mama, pode atingir a axila e até mesmo aparecer em outros órgãos, fato que chamamos de metástases. A extensão do tumor determina a forma de tratamento. Assim estimula-se a medidas de autocuidado da mama como o autoexame e a mamografia.

Quais os principais fatores de risco?

Já os principais fatores de risco constituem o sexo feminino, a idade (> 50 anos), história familiar (primeiro ou segundo grau direto) ou pessoal: ausência de filhos, primeira gravidez após os 30 anos, uso de hormônios externos, consumo de álcool, doença mamária prévia, radiação torácica e obesidade.
Geralmente a possibilidade da população geral de desenvolver câncer de mama é de 1 em cada 10 mulheres ao longo de suas vidas, porém outro número a se considerar é que em geral a taxa anual é de 50 casos para cada 100.000 mulheres/ ano. O câncer de mama também acomete os homens, no entanto é raro, representando apenas cerca de 1% dos casos.

A associação de riscos eleva a possibilidade de câncer, mas esta não é uma condição absoluta. É necessário saber que riscos existem, porém deve-se principalmente ficar atento aos cuidados com a mama.

Quais são os sinais e sintomas?

Geralmente o câncer de mama aparece como uma massa ou tumoração palpável Esse material é encaminhado para a biópsia a fim de confirmar o diagnóstico. O fato é que nem toda a massa é câncer, porém na presença de uma massa ou tumoração mamária a mulher deve procurar um ginecologista ou mastologista. Outros sintomas menos frequentes constituem o endurecimento mamário, a presença de secreção pelo mamilo com aspecto de água de rocha ou sangue e o aparecimento de gânglios axilares.

Como prevenir este tipo de câncer?

Na verdade, o câncer de mama ainda não pode ser prevenido, mas sim diagnosticado o mais cedo possível. Para isto recomenda-se que as mulheres conheçam seu corpo desde que apresentem o crescimento das mamas na adolescência. O auto-exame das mamas, hoje em dia, deve ser chamado de auto-cuidado, e pode ser feito pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente no mesmo dia do mês para que as mulheres se familiarizem com suas mamas.

Após os 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença e recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano a partir daí. Todas as mulheres deveriam procurar um mastologista para acompanhamento e exame anual durante sua vida, mas principalmente a partir dos 40 anos.

Como realizar o diagnóstico do câncer de mama?

Para se descobrir um câncer de mama, ele pode ter sido notado no exame clínico (médico) ou por exame de imagens (mamografia, ultra-som ou ressonância). Uma vez tendo a suspeita o médico mastologista realizará uma biópsia. Esta biópsia pode ser uma pequena cirurgia ou com agulhas. Desta forma consegue-se retirar pedaços do tumor que vão para exame com o médico patologista, quem dirá se a alteração é ou não um câncer.

Quais são os exames necessários para realizar o diagnóstico?

Além da mamografia, outros exames serão solicitados caso o médico ache necessários – como no caso do ultra-som e da ressonância. Estes exames não substituem a mamografia, apenas auxiliam na descoberta da doença. Uma vez com o câncer, serão necessários exames para estadiamento, ou seja, ver a progressão da doença no corpo. Neste caso serão pedidos exames de sangue, Raio-x de tórax, Ultra-som de abdome e cintilografia óssea, entre outras específicas para cada caso e a critério médico.

Tratamento do câncer de mama

O tratamento é multidisciplinar. Assim geralmente a mulher será tratada com um cirurgião, um oncologista clínico e um radio-oncologista. A ordem do tratamento depende das condições em que o tumor foi diagnosticado.

No que se refere ao tratamento cirúrgico pode-se retirar toda a mama ou parte dela, da mesma forma que na axila, onde pode-se realizar a retirada de um linfonodo (linfonodo sentinela), ou a retirada de todos os linfonodos. O tratamento depende das características do tumor quando se realizou o diagnóstico.

Entretanto, no que se refere a oncologia clínica, a paciente poderá ser submetida a um tratamento após a cirurgia (tratamento adjuvante), ou antes da cirurgia (tratamento neoadjuvante). Da mesma forma pode ser submetida a quimioterapia, hormonioterapia e tratamento alvo-específico. Tudo depende das características do tumor. O mais importante a se saber sobre o tratamento constitui o fato que este se tornou multidisciplinar e multimodal (com a participação de vários profissionais), fato este que tem elevado as taxas de cura.

Orientações para enfrentar o tratamento de câncer de mama

A principal sugestão é o esclarecimento. Não deixe de tirar todas as suas dúvidas. Anote sempre quando surgirem e traga na consulta para que podemos esclarecê-las. Quando uma paciente sabe aquilo está acontecendo, isso pode auxiliar no seu próprio tratamento. Além disso, o Hospital conta com equipe de psicologia para propiciar um suporte para as pacientes.

Tratamento do câncer de mama

Para o câncer de mama, os tratamentos resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais – conhecidos como mastectomias.

A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.

Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório para a paciente, mesmo porque este tratamento permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.

O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral. Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.

De maneira geral é importante dizer que hoje, o tratamento é muito individualizado, portanto cada caso será estudado particularmente e receberá um tratamento específico. Portanto, não se assustem se alguém passar por um tratamento diferente do seu. Lembre-se: cada caso é um caso!

Quais os estágios do câncer de mama?

Os estádios do câncer de mama são formas que os médicos dão de dar notas para o momento da doença do paciente no caso do câncer de mama são divididos em 5 tipos:

0 Estadio: quando a doença esta restrita ao local onde começou (carcinomas in situ)

1 Estadio: a doença invadiu a região local, mas possui no máximo 2cm de tamanho (carcinomas invasivos = tem chance de mandar células para outras partes do corpo)

2 Estádio: a doença invadiu a região local, mas possui entre 2 e 5cm de tamanho e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos)

3 Estádio: a doença invadiu a região local, mas possui tamanho maior que 5cm ou ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos)

4 Estádio: quando a doença invadiu outras partes do corpo como: ossos, pulmões, fígado, etc

Dúvidas e cuidados durante o tratamento de câncer de mama

Posso realizar exercícios físicos durante o tratamento?

Nosso corpo foi feito para o exercício físico e ele dever ser feito de forma regular e constante, respeitadas as limitações individuais de cada um. Não se esqueça de fazer uma avaliação cardiológica antes de iniciar exercícios e preferencialmente faça-os supervisionados por um professor de educação física. Fazer exercícios é fundamental para uma vida saudável!

Cuidados com o corpo após o tratamento de câncer de mama

Não há restrições sobre uso de cremes e demais cuidados com o corpo ou aparência. A perda do cabelo talvez seja um dos grandes medos das pacientes. Isto acontece com alguns tipos de quimioterapia. Não se esqueça que cabelos crescem após o tratamento e não deixe que isto te abale, pois existem perucas muito bem feitas que minimizam esta perda. Além das perucas, muitas mulheres utilizam um lindo lenço que poderá até realçar seus olhos e deixá-la mais atraente!Apenas após o esvaziamento axilar (que é a limpeza das ínguas nas axilas), feito para alguns casos, recomenda-se cuidados para não traumatizar o braço operado, por exemplo, com depilações. Mantenha-se bonita sempre, não se esqueça afinal você é uma mulher linda!

Sexualidade: o que se altera com o câncer de mama?

Este é um ponto muito importante e delicado. As mamas representam um símbolo da sexualidade feminina e esta doença pode abalar o lado sexual da paciente. Aconselha-se que as mulheres tenham um diálogo franco com seus parceiros sobre seus medos e angústias para que ele também entenda o que esta acontecendo com ela. O marido/parceiro precisa compreender que para a paciente que está atravessando pela doença, não é fácil conviver com o peso de perder uma mama e, desta forma, precisaria apoiá-la e respeitá-la em cada momento. Também é necessário respeitar o tempo de cada um. É importante dizer que a vida sexual propriamente dita pode ser realizada normalmente. Contudo, às vezes, algumas exigências podem ser necessárias, como fazer amor no escuro, por exemplo. Não custa respeitar!

Osteoporose, Menopausa e o câncer de mama

Mais frequentemente o câncer de mama ocorre em mulheres que pararam de menstruar. Nas mais jovens, o tratamento pode causar a parada dos ciclos menstruais. Isto pode ser bom para o tratamento, mas ruim para a paciente, pois estes sintomas de falta de ciclos significam falta de hormônio feminino. Esta falta leva a falta de humor, dificuldade para dormir, perda de vontade sexual, secura vaginal e dor durante as relações, cabelos mais quebradiços, pele ressecada, fraqueza dos ossos (osteoporose), entre outros sintomas. Infelizmente, se você tem ou teve câncer não é recomendada uma terapia hormonal para suprir esta ausência. No entanto, existem tratamentos alternativos que podem minimizar estes sinais e sintomas, cujas possibilidades de utilização podem ser discutidas com seus médicos.

Atenção: previna-se contra o Linfedema

O linfedema é o acúmulo de líquidos no braço operado em que foi feito o esvaziamento axilar. Esta cirurgia deve ser realizada sempre que as ínguas axilares apresentarem sinais da doença. Este acúmulo após a cirurgia pode ocorrer de 5 a 20% dos casos. Antigamente achava-se que as pacientes não deveriam movimentar os braços operados, mas hoje sabe-se que quanto antes isto ocorrer, mais cedo recuperará suas funções. A equipe de fisioterapia do Hospital está preparada para todas as orientações, tanto para prevenção, quanto diagnósticos precoce do linfedema. Pede-se que a paciente evite movimentos bruscos, traumatismos, mas principalmente evitar carregar peso por muito tempo com o braço operado. Uma vez instalado o linfedema, é fundamental o acompanhamento fisioterápico.

Próteses e reconstruções mamárias

Como ocorre a reconstrução da mama?

A reconstrução mamária é parte integral do tratamento do câncer de mama. No Departamento de Mastologia e Reconstrução do Hospital de Câncer de Barretos, entendemos que todas as mulheres têm direito de ter suas mamas reconstruídas. Aqui todos os profissionais são mastologistas ou cirurgiões oncológicos com experiência em técnicas de cirurgia reconstrutora.O melhor momento para a reconstrução deverá ser discutido com o médico. Pode ser feita antes ou após a mastectomia.

Existem vários tipos de reconstrução:

Próteses: são materiais de silicone com forma de mama que são colocados no local da glândula, quando a pele da mama permite;

Expansor: são próteses que podem ser enchidas com o passar do tempo, até chegar ao tamanho correto para a paciente. Podem ser substituídas por prótese de silicone ou há tipos que podem ser mantidas de forma definitiva;

TRAM: Usa-se o tecido da barriga que é rodado até a mama. É uma cirurgia relativamente grande, indicada para mulheres com mamas volumosas;

Grande dorsal: Usa-se o músculo das costas que é rodada para a região da mastectomia, geralmente é associada com uma prótese;

Lipofilling: preenchimento de gordura retirada da própria paciente para corrigir defeitos do tratamento cirúrgico das mamas.

Assim como diversos resultados obtidos, existem muitas técnicas que podem ser usadas. Quando se sugere a reconstrução para uma paciente, busca-se ajudá-la a resgatar um pouco de sua auto-estima perdida com o tratamento. Contudo, vale dizer que o resultado estético é incerto e muitas vezes não podemos propiciar mamas perfeitas, mas sim possibilidades de que a paciente possa retomar seu convívio social sem que precise ter vergonha de usar uma determinada roupa com medo de expor sua silhueta.

A melhor técnica, seus efeitos colaterais e possíveis resultados devem ser exaustivamente discutidos e esclarecidos antes de cada cirurgia com seu médico.

Câncer de mama e os homens (parceiros e pacientes)

Câncer de mama em diferentes idades e nos homens

Na faixa etária de acometimento na mulher é principalmente dos 40 aos 60 anos, mas hoje em dia, a doença vem sendo observada em todas as faixas etárias a partir da vida reprodutiva. No homem o câncer de mama acontece raramente, representa 1% deles e 0,1% do câncer masculino. Independente da idade ou sexo, seu tratamento é igual.

Dicas para companheiros e companheiras de uma pessoa com câncer de mama

Paciência, paciência, paciência! Além destes 3 primeiros requisitos, não se esqueça de respeitá-la sempre. Sua parceira esta apavorada, fragilizada, pode sentir-se feia e com seus aspectos femininos diminuídos. Tudo o que você precisa fazer é entendê-la, apoiá-la e jamais se esqueça, que se fosse você a estar doente, ela também estará ao seu lado sempre. Nunca se esqueça que ao lado de um grande homem, sempre há uma fantástica mulher!!! Não somos nada sem nossas companheiras!

Mitos sobre o Câncer de Mama

Existem muitos mitos como, por exemplo, dizer que o desodorante causa câncer ou que o sutiã faz mal para as mamas, que existem remédios milagrosos ou rituais que causam a cura. Realmente respeitamos todos os credos e religiões e até queremos que vocês se apeguem a fé para nos ajudar na cura. Mas queremos que entendam que se alguma força maior fez vocês chegarem até o Hospital de Câncer de Barretos é para permitir que nós, de algum jeito, possamos ajudá-las. Não podemos prometer a cura, mas queremos ter a chance de ajudá-las e, nesse processo, até curá-las. Acredite no que quiser, mas vamos fazer o tratamento médico juntos!

Apoio a este conteúdo!

Este compilado de perguntas e respostas foi extraído do conhecimento de um dos nossos clientes especialistas e referência em oncologia no Brasil, contamos com o apoio do Hospital de Amor Barretos (antigo Hospital do Câncer de Barretos) e você pode encontrar maiores informações para as suas dúvidas no site desse nosso cliente, aonde ele conta com o serviço da Sensorweb para a automatização de registros e controle das temperaturas – auxiliando os profissionais de saúde a cuidarem ainda mais dos pacientes e com confiabilidade de que insumos, amostras e medicamentos estarão estáveis  e preservados em suas devidas faixas de temperatura.

Por conta da oncologia ser um dos setores da saúde aonde mais necessita de controle de temperatura é que a Sensorweb se desenvolveu com expertise e garantia e confiabilidade, trazendo ao tratamento oncológico um reforço a mais para as equipes. Se quiser saber mais o que fazemos e como ajudamos a saúde a se tornar ainda mais segura, basta acessar aqui e assistir ao nosso vídeo.

Fonte de Pesquisa: Hospital de Amor Barretos
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25/10/2019/3 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/10/outubro-rosa.png?fit=845%2C687&ssl=1 687 845 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2019-10-25 08:00:302025-07-13 12:28:36Prevenção ao Câncer de Mama: perguntas e respostas importantes para a saúde
Redator Sensorweb
Boas Práticas e Regulatórios

Cuidados ao paciente para o uso de medicamentos

Cuidados ao paciente para o uso de medicamentos

Saber aconselhar o paciente sobre o uso adequado de medicamentos é fundamental. Profissionais da saúde, como o médico e o farmacêutico, devem fornecer orientação básica ao paciente (ou ao responsável por ele) tanto sobre a necessidade do tratamento quanto a respeito da utilização dos medicamentos, cuidados e possíveis efeitos colaterais.

Este processo é fundamental para que o paciente esteja ciente da situação e participe ativamente do processo. Empatia, honestidade e paciência são fatores decisivos para alcançar a melhora ou cura.

Por isso, a partir de algumas observações da Dra. Rosaly Correa de Araujo, em artigo científico, vamos esquematizar este processo para você visualizar melhor a questão.

Quais as vantagens do aconselhamento?

Informação é sempre um fator decisivo. Quando bem conduzido o processo de tratamento, pode-se afirmar que:

  • o paciente reconhece a necessidade da medicamentação para manter sua saúde e seu bem estar;
  • a empatia entre profissional e paciente se fortalece, pautando-se em confiança;
  • o tratamento torna-se mais eficaz;
  • diminuem o desdobramentos negativos gerados pelos efeitos colaterais quando o paciente entende o que está ocorrendo consigo mesmo.

Qual a prática mais adequada?

Há várias práticas educacionais que podem ser utilizadas para o aconselhamento. A interatividade, em todos os casos, é o que faz alcançar os melhores resultados.

Uma conversa franca entre profissionais e grupos de pacientes gera conforto, aumento da perspectiva de cura e da capacidade de enfrentar situações adversas.

Mas sejam quais forem os recursos, tecnológicos ou não, a informação verbal e o diálogo continuam muito eficazes.

Aconselhamento a pacientes idosos: atenção redobrada

O aconselhamento para a população geriátrica é especialmente importante, tendo em vista que:

  • múltiplas patologias, com terapias distintas, podem  elevar o risco de efeitos colaterais;
  • evita a interferência gerada por medicamentos vencidos ou indicados por terceiros (vizinho ou amigo) ou automedicação, pautada muitas vezes em medicamentos que não necessitam de prescrição;
  • a idade avançada pode gerar entraves, como entendimento precário sobre o uso dos medicamentos, confusão pelo uso de vários medicamentos concomitantemente, assim como falta de memória, visão precária, falta de destreza manual, entre outros fatores;
  • com a idade, surgem alterações fisiológicas como a perda da capacidade de reserva funcional de órgãos vitais, assim como deterioração do controle homeostático, além de alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas.

Aconselhamento a pacientes crianças: um direito

Em pacientes pediátricos, pais ou responsáveis devem ter todo o conhecimento a respeito da medicamentação indicada. Mas, além disso, as crianças devem saber por que estão tomando remédios. Isso melhora a terapêutica.

Segundo a United States Pharmacopeia, Divisão de Desenvolvimento de Informações, há dez princípios básicos que ensinam as crianças e adolescentes nesse sentido. Veja quais são eles:

  1. As crianças, como usuárias, têm o direito de obter informação adequada sobre seus medicamentos de acordo com o seu estado de saúde, sua capacidade e cultura.
  2. As crianças querem aprender. Profissionais da saúde e educadores devem conversar diretamente com as crianças sobre os seus medicamentos.
  3. Deve-se estimular o interesse das crianças sobre o uso de medicamentos; elas devem ser ensinadas sobre como fazer perguntas aos profissionais da saúde e aos seus pais sobre medicamentos e outras terapias.
  4. Crianças aprendem, seguindo exemplos. A ação dos pais e demais responsáveis deve refletir o ensino adequado do uso de medicamentos.
  5. As crianças, seus pais e profissionais da saúde responsáveis por elas devem gradativamente transferir a responsabilidade pelo uso de medicamentos, de forma que pais, profissionais da saúde e a capacidade da criança tenham sua responsabilidade respeitada.
  6. A educação de crianças sobre o uso de medicamentos deve levar em conta não só aquilo que cada criança quer saber sobre os medicamentos, mas também o que profissionais da saúde acham que as mesmas devam aprender.
  7. As crianças devem receber informação básica sobre medicamentos e o seu uso apropriado, como parte da educação na escola.
  8. A educação da criança sobre medicamentos inclui informação geral não só sobre o uso correto e incorreto dos mesmos, mas também sobre os medicamentos específicos que esteja utilizando.
  9. As crianças têm o direito de receber informação para evitar a intoxicação medicamentosa pelo uso incorreto de medicamentos.
  10. Crianças solicitadas para participar em ensaios clínicos (após consentimento dos pais) têm o direito de receber informação adequada para o seu entendimento antes de aprovação e participação.

Outros aspectos importantes

Deve-se levar em conta qual o nível de educação do paciente ou responsável por ele. Além disso, são muitas as barreiras de ordem cultural, ou mesmo fatores como língua, visão, audição, comunicação diferenciada entre os sexos, estado mental. Por outro viés, ainda surgem entraves relacionados ao próprio sistema ou ao meio ambiente (não reembolso de serviços prestados, falta de pessoal, sobrecarga de trabalho, perfil do profissional).

Por isso, é importante que o aconselhamento não se limite ao momento da consulta. Ele deve acompanhar o processo de doenças crônicas, buscando identificar as modificações do tratamento, pois isso facilita a adesão ou sua falta por parte do paciente, principalmente diante de efeitos colaterais aparecem.
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17/10/2019/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/10/capa-blog-post.png?fit=845%2C684&ssl=1 684 845 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2019-10-17 16:45:242023-02-09 14:25:40Cuidados ao paciente para o uso de medicamentos
Redator Sensorweb
Equipamentos Certificados: Sensores

A engenharia da confiabilidade: como lidar com as falhas

A engenharia da confiabilidade: como lidar com as falhas

De modo simples, a engenharia da confiabilidade busca aprimorar a produção de todo e qualquer produto ou processo, aliando melhora no desempenho, redução de falhas, a um custo baixo. Mas além destes aspectos econômicos, a engenharia da confiabilidade também inclui em suas metas a redução de possíveis impactos ao meio ambiente, que muitas vezes são desdobramentos diretamente relacionados à ação das empresas.

Mas a engenharia da confiabilidade também envolve uma equipe de profissionais altamente capacitados e conscientes. Para melhorar processos, é necessário estudar o comportamento humano, buscando uma harmonia profissional que atinja toda a organização.

Para relacionar a engenharia da confiabilidade aos sistemas de medição, vamos partir deste princípio: nenhum sistema é imune a falhas. Mas isso não significa que o sistema seja inseguro. Neste post, vamos discutir esta relação.

Quando surgem as falhas: o que fazer?

Em artigo, César Cassiolato, diretor de Marketing e Qualidade da Smar, pontua que “a confiabilidade de sistemas de medições pode ser quantificada como o tempo médio entre as falhas que ocorrem no sistema”. Nesse contexto, a falha significa a ocorrência de uma condição inesperada, a qual ocasiona um valor incorreto na saída – ou seja, na medição, em se tratando de sistemas desta natureza.

Quando tratamos de confiabilidade neste cenário, convém falar dos Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS), que são responsáveis pela manutenção da segurança operacional. Caso surja uma falha, um SIS deve garantir a parada de emergência a partir de limites predefinidos como seguros.

Isso é fundamental para evitar acidentes, tanto dentro quanto fora das fábricas. Incêndios, explosões, danos aos equipamentos – e o mais importante: evitar risco de vida ou danos à saúde de funcionários, comunidade e protegendo a produção e a propriedade.

Como melhorar a confiabilidade

Embora as falhas possam ocorrer, mesmo em um ambiente seguro, a ideia principal é minimizar a sua recorrência. Para ampliar a confiabilidade em um sistema de medição, pode-se destacar os seguintes fatores:

  • escolher os instrumentos adequados para o objetivo e função, considerando suas relações com materiais, ambiente entre outros fatores;
  • proteger os instrumentos corretamente: isso garante confiabilidade;
  • manter instrumentos periodicamente calibrados, mantendo-se dentro dos limites indicados pelos órgãos reguladores. Neste ponto, cabe lembrar: instrumento funcionando não é instrumento calibrado;
  • manter equipamentos trabalhando em redundância, ou seja, ter mais de um equipamento em paralelo e chaveados, a fim de garantir a confiabilidade nos dados fornecidos.

Confiabilidade: sempre é possível aprimorar

Manter esta preocupação com a confiabilidade dos dados fornecidos é preocupar-se em reduzir falhas e evitar riscos, tanto para quem opera quanto para o produto, cujo valor não é apenas financeiro. Quando se trata da manutenção da cadeia de frio na área da saúde, por exemplo, além do alto valor econômico dos produtos, deve-se ter em vista que o seu uso está diretamente relacionado à vida.

Para isso, cada empresa deve buscar softwares de gerenciamento, sistemas instrumentados de segurança que oportunizem alto grau de confiabilidade. Isso é investimento e maximiza resultado, protegendo pessoas, instrumentos e carga de forma preventiva e proativa.

Mesmo dirimidas, falhas podem acontecer em qualquer sistema. Caso elas surjam, devem estar dentro de uma condição segura, com equipe técnica engajada em mitigar falhas.

Conclusão

Em termos práticos o que se busca é a redução de falhas e consequentemente a redução de paradas e riscos operacionais. Busca-se o aumento da disponibilidade operacional e também em termos de processos a minimização da variabilidade com consequência direta no aumento da lucratividade.Softwares poderosos de Manutenção e Gerenciamento de Ativos fazem com que a confiabilidade e disponibilidade sejam maximizadas. Exemplo, é a solução da Sensorweb, um  poderosa poderoso serviço que permite via internet que se tenha dados em tempo real de temperatura, umidade, portas, energia entre outras grandezas, garantindo o atendimento na saúde e facilitando a manutenção preventiva e proativa.

Artigo Técnico: Confiabilidade nos Sistemas de Medições e Sistemas Instrumentados de Segurança

Você sabe qual é o grau de confiabilidade da Sensorweb?

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243 Unidades

de Saúde monitoradas



4.232 Pontos

de Monitoramento



2.116 horas por dia

economizados da equipe

No blog, você encontra outras informações que vão te ajudar a manter as instituições de saúde em condições ideais. E para saber como automatizamos e asseguramos seus dados clique no botão ao lado e solicite apresentação!

Quero conhecer!
31/07/2019/0 Comentários/por Redator Sensorweb
https://i0.wp.com/sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/07/588040-636338063195900695-16x9-1.jpg?fit=1920%2C1080&ssl=1 1080 1920 Redator Sensorweb https://sensorweb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/logo2.png Redator Sensorweb2019-07-31 10:31:012025-07-13 12:27:57A engenharia da confiabilidade: como lidar com as falhas
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