Entenda a importância da cadeia fria e a confiabilidade para as soluções voltadas à área da saúde e como é possível usá-las para prever falhas.
A área da saúde é conhecida por ser um ambiente conservador. E não poderia ser diferente, afinal ela lida diretamente com vidas. Mas, paralelamente à evolução da tecnologia, a saúde vem se reinventando e investindo em novas soluções. Esses são os casos das healthtechs, startups voltadas para esse segmento.
Uma coisa é fato: se existem inúmeras soluções voltadas para o setor, é porque a demanda é grande e muitas lacunas ainda podem ser preenchidas pela tecnologia. Mas, de que forma essas tecnologias podem ser adotadas e monitoradas para garantir a confiabilidade do processo? Como as instituições de saúde podem colher os benefícios dessas inovações?
A verdade é que é possível prever e evitar falhas, especialmente na cadeia de frio. E é sobre isso que vamos falar na sequência.
O que é confiabilidade?
Antes de tratar diretamente sobre a cadeia de frio, é importante trazer o conceito de confiabilidade. Afinal, é fundamental que soluções voltadas para o segmento da saúde possuam essa característica.
De maneira resumida, a confiabilidade diz respeito à confiança e, mais precisamente, à medição entre a expectativa e a realidade.
Quando esse conceito é aplicado em uma solução tecnológica, é possível descobrir se:
- A solução vai operar dentro da especificação proposta;
- Se o sistema não vai falhar;
- Se a solução é segura;
- Se ela produz dados íntegros.
Ou seja: suas expectativas com a solução podem ser medidas e essas métricas devem servir de guia para a aquisição ou não do produto.
Como saber se uma solução é confiável?
Quando o assunto é a cadeia fria, o monitoramento da temperatura se faz essencial. Mas, como saber se um sensor que oferece esse serviço, por exemplo, é realmente confiável. Para isso, você precisa contar com métricas.
Enumerar parâmetros mínimos para determinado processo e incluir pontuações para cada um desses parâmetros pode ajudar o profissional a verificar se determinada solução atende ou não às suas expectativas e necessidades.
Quer um exemplo prático disso? Imagine que um novo sensor de monitoramento de temperatura será contratado. Antes mesmo de buscar um fornecedor, você já deve saber qual é o nível de serviço que você deseja contratar. A partir desses parâmetros, é necessário realizar uma etapa de testes e validação do sistema.
A solução deve ser testada e “estressada” ao máximo para que seja possível obter indicadores que te ofereçam segurança com relação à contratação. Nesse momento, é fundamental incluir também as “áreas de sombras”. Esse é o momento de fazer perguntas como:
- E se o sistema falhar?
- E se cair a luz?
- E se não tiver internet?
A análise de risco deve responder todas essas perguntas para que você saiba o quanto é possível confiar no novo sistema.
Como a confiabilidade afeta a área da saúde e a cadeia fria?
Diferente da maioria dos demais segmentos, quando o assunto é a área da saúde, a perda financeira é a menor preocupação. A maior perda possível diz respeito ao paciente. Afinal, esses sistemas, mesmo que indiretamente, lidam com vidas.
Sendo assim, entendemos que pode ser um desafio para o corpo técnico verificar que os sistemas voltados para a saúde têm diferentes funções e oferecem diferentes riscos à vida. Ou seja, é fundamental compreender o nível de criticidade da solução.
As consequências de possíveis falhas em um sensor de monitoramento de temperatura voltado para a cadeia fria, por exemplo, são mais do que meros incômodos. É justamente por essa razão que existem limites de tolerância que devem ser respeitados. E vamos além, porque não tratá-los de forma ainda mais conservadora.
Por exemplo, se os órgãos regulamentadores determinam que a temperatura deve ser medida a cada 4 horas, porque não contar com um sensor que faça essa medição de forma contínua? Lembre-se que quando o assunto é a saúde e a cadeia fria, trabalhar em um nível conservador se torna essencial.
Como saber se o processo se mantém confiável no dia a dia?
Se você chegou até aqui, provavelmente já compreendeu a importância da confiabilidade de uma nova solução tecnológica para a saúde e de que forma ela deve ser medida. Mas, como ter certeza de que o processo se mantém confiável dentro da cadeia fria, mesmo após a implantação de uma nova solução?
A melhor forma de fazer isso é por meio da prevenção. Com base nas informações fornecidas por um sensor de monitoramento de temperatura, por exemplo, é possível prever a quebra de um equipamento e trabalhar de maneira preventiva para que a sua parada impacte menos.
Imagina um freezer de pesquisa clínica mantido a -80ºC, por exemplo. Se ele apresentar qualquer desvio de temperatura, o sensor será capaz de identificar esses desvios, independente do horário em que eles ocorram.
Na prática, isso significa que com um monitoramento contínuo, o profissional consegue fazer uma análise antecipada do evento e descobrir quais são as causas do problema de forma mais rápida. Ou seja: o monitoramento proativo prevê situações onde você teria problemas maiores e oferece a possibilidade de solucioná-los antes mesmo que eles aconteçam.
Esperamos que após a conclusão desse conteúdo, você tenha conseguido compreender a importância da confiabilidade das soluções utilizadas na cadeia fria. Afinal, nesse segmento, qualidade e confiabilidade devem andar juntas, e o custo de qualidade não é mensurável. Um simples alerta que um sensor, como o da Sensorweb, ofereça, já é capaz de salvar processos, medicamentos e vidas.
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