A Internet das Coisas (IoT), já começou a atender demandas relacionadas ao conforto e bem-estar do usuário em geral. Hoje ela já está controlando desde automóveis a eletrodomésticos, tornou-se uma ferramenta quando se trata de computação na nuvem (cloud computing) aplicada ao monitoramento de insumos em setor hospitalar ou na área da saúde. Recentemente tratamos desde assunto aqui no blog, mas agora gostaríamos de apresentar alguns dados.
O instituto de pesquisas Mordor Intelligence projeta que até 2020 o mercado de cloud computing aplicado ao setor da saúde deverá atingir US$ 15,2 bilhões (em inglês).
Esta projeção está amparada em fatores como o crescimento de Big Data. Esta se refere a grandes volumes de dados, provenientes de fontes diversas, como web analytics, mídia social, mídia gráfica, links patrocinados, dados sociodemográficos, entre outros. E também amparado na necessidade de mudança nos modelos de pagamento e gestão, cada vez mais embasados em informação e mobilidade. Nos Estados Unidos, por exemplo, há uma série de ações governamentais que favorecem a popularização da tecnologia, como é o caso da Affordable Healthcare Act, agência reguladora.
Entretanto, não é um processo fácil. Há obstáculos diversos como: a despadronização que inviabiliza a interoperabilidade, assim como preocupações de caráter geral relacionadas à segurança dos dados e, principalmente, carência de mão de obra especializada.
Conforme relatório da consultoria Accenture, estes obstáculos podem ser dirimidos, como já ocorreu em outros setores da indústria, como é o caso da de serviços financeiros. Não buscar soluções neste sentido, diz a consultoria, significa perda de competitividade e impacto direto no market share.
São cinco as áreas impactadas pela cloud computing (aliada a mobilidade e analytics), segundo o relatório da Accenture.
Em tempo, a Accenture prevê ainda que a cloud computing em saúde deva alcançar o modelo Everything as a Service (Xaas) reunindo infraestrutura, serviços e processos, todos na nuvem.
Trata-se de tendência mundial: a HIMSS Analytics em recente pesquisa afirma que a adoção da computação em nuvem em organizações prestadoras de cuidados de saúde está em 83%, com aplicativos baseados em SaaS (o mais popular, com 66,9%).
O relatório foi publicado pela HIMSS Analytics, subsidiária da Informação em Saúde e Gestão de Sistemas. Dentre os principais dados coletados, tem-se que:
Quer aprofundar seu conhecimento? Veja mais dados aqui. Agora é a sua vez de compartilhar sua experiência conosco! Você já trabalha com alguma dessas tecnologias? Como você lida com os custos da saúde? Participe nos comentários. :) Se você gostou do artigo, inscreva-se na nossa newsletter. Nela, enviamos para o seu e-mail conteúdo exclusivo e de qualidade, feito especialmente para o setor da saúde!
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