Saber aconselhar o paciente sobre o uso adequado de medicamentos é fundamental. Profissionais da saúde, como o médico e o farmacêutico, devem fornecer orientação básica ao paciente (ou ao responsável por ele) tanto sobre a necessidade do tratamento quanto a respeito da utilização dos medicamentos, cuidados e possíveis efeitos colaterais.
Este processo é fundamental para que o paciente esteja ciente da situação e participe ativamente do processo. Empatia, honestidade e paciência são fatores decisivos para alcançar a melhora ou cura.
Por isso, a partir de algumas observações da Dra. Rosaly Correa de Araujo, em artigo científico, vamos esquematizar este processo para você visualizar melhor a questão.
Informação é sempre um fator decisivo. Quando bem conduzido o processo de tratamento, pode-se afirmar que:
Há várias práticas educacionais que podem ser utilizadas para o aconselhamento. A interatividade, em todos os casos, é o que faz alcançar os melhores resultados.
Uma conversa franca entre profissionais e grupos de pacientes gera conforto, aumento da perspectiva de cura e da capacidade de enfrentar situações adversas.
Mas sejam quais forem os recursos, tecnológicos ou não, a informação verbal e o diálogo continuam muito eficazes.
O aconselhamento para a população geriátrica é especialmente importante, tendo em vista que:
Em pacientes pediátricos, pais ou responsáveis devem ter todo o conhecimento a respeito da medicamentação indicada. Mas, além disso, as crianças devem saber por que estão tomando remédios. Isso melhora a terapêutica.
Segundo a United States Pharmacopeia, Divisão de Desenvolvimento de Informações, há dez princípios básicos que ensinam as crianças e adolescentes nesse sentido. Veja quais são eles:
Deve-se levar em conta qual o nível de educação do paciente ou responsável por ele. Além disso, são muitas as barreiras de ordem cultural, ou mesmo fatores como língua, visão, audição, comunicação diferenciada entre os sexos, estado mental. Por outro viés, ainda surgem entraves relacionados ao próprio sistema ou ao meio ambiente (não reembolso de serviços prestados, falta de pessoal, sobrecarga de trabalho, perfil do profissional).
Por isso, é importante que o aconselhamento não se limite ao momento da consulta. Ele deve acompanhar o processo de doenças crônicas, buscando identificar as modificações do tratamento, pois isso facilita a adesão ou sua falta por parte do paciente, principalmente diante de efeitos colaterais aparecem.
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