5 dicas para um Plano de Contingência eficiente

Você já ouviu falar em Plano de Contingência? Já precisou usar um? Será que você já fez esse plano? O que você possui é mesmo eficiente? No post de hoje, vamos falar das principais características para se ter um plano eficaz. Vamos do princípio?

O que é um Plano de Contingência?

Para o Ministério da Saúde (MS), um Plano de Contingência (PC) é o “documento que registra o planejamento elaborado a partir do estudo de uma determinada hipótese de emergência em saúde pública”. Por exemplo, há Planos de Contingência para dengue, leishmaniose visceral, febre amarela e manejo de desastres como inundação e seca. No PC estão as prioridades, medidas que deverão ser tomadas, a responsabilidade de cada órgão público e a forma como os recursos serão administrados em cada situação. A Secretaria de Vigilância em Saúde é a responsável pela elaboração e a revisão dos Planos de Contingência que cuidam da saúde pública.

Porém, não é só o MS que faz Planos de Contingência. Quem tem um negócio com funcionalidades dependentes de softwares ou equipamentos eletrônicos, deve estabelecer seu próprio Plano de Contingência. Isso ocorre especialmente nos setores que dependem de monitoramento ou análise de insumos considerados de alto valor, tanto financeiro quanto biológico, para garantir a conservação desses materiais em caso de imprevistos.


Hoje vamos focar em 5 dicas fundamentais para planejar e construir bons Planos de Contingência na área da saúde, são eles:

1)    Telefones de emergência

Tenha sempre uma lista de telefones de emergência em seu Plano de Contingência! Designe uma pessoa responsável para fazer os telefonemas necessários. Geralmente as ligações devem ser feitas assim que um alerta for emitido. E lembre-se de colocar números com atendimento 24 horas por dia, plantonistas, centrais de monitoramento, gestores, etc.

2)    Informações sobre o local

Deixe em anexo no documento as informações sobre o local que está sendo monitorado. A localização exata é muito importante para que o deslocamento até o local onde houve o problema seja ágil. Também é importante um mapeamento para indicar quais regiões serão mais acometidas pelo efeito da variação de temperatura e, consequentemente, onde a atuação deverá ocorrer primeiro.

3)    Plano B

Tenha sempre um plano B! Se as correções não puderem ocorrer imediatamente, deve-se ter uma segunda opção de ação emergencial para os materiais armazenados não serem perdidos nem danificados. Pode-se mudar o local dos materiais, desde que o outro lugar esteja em condições ideais para os insumos.

4)    Incidentes em trânsito

Fique preparado para possíveis incidentes em trânsito! Na hora de transportar vacinas, por exemplo, podem ocorrer variações de temperatura. Seu Plano de Contingência deve prever esse tipo de situação para conseguir manter uma boa conservação do material. Em nosso guia “Boas Práticas na Conservação de Vacinas” você encontra mais informações sobre a estocagem de vacinas.

5)    As instruções estão sendo cumpridas?

Teste seu sistema de backup para poder recuperar processos! Verificar se as instruções recomendadas no documento estão sendo cumpridas é muito importante. Dessa forma, você garante que os procedimentos estão acessíveis e têm fácil compreensão, e que os funcionários estão sabendo quais são suas respectivas responsabilidades em caso de possíveis problemas no sistema.

Gostou das nossas dicas? Lembre-se, todas essas informações e muitas outras estão no nosso e-book sobre Planos de Contingência. Não deixe de conferir! Ficou com alguma dúvida? Deixe seu comentário.

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