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Núcleo de segurança do paciente: entenda sua importância

Boas Práticas e Regulatórios
segurança do paciente

A segurança do paciente deve ser prioridade em todos os serviços de saúde. Mais do que cumprir obrigações legais, garantir um ambiente seguro traz qualidade no cuidado e gera confiança. Por isso, hospitais e clínicas criam processos e equipes focadas em prevenir erros. Atitudes simples, como confirmar a identidade do paciente e seguir protocolos claros, fazem diferença no dia a dia. Conforme a OMS, “primeiro não causar dano” é princípio fundamental em qualquer serviço de saúde​.

Entretanto, ainda há muito a avançar. Segundo a OMS, cerca de 1 em cada 10 pacientes internados sofre algum dano evitável durante o tratamento​. Erros de comunicação e falhas operacionais ainda ocorrem com frequência. Por isso, o tema segurança do paciente ganhou destaque mundial e inspirou iniciativas para tornar o cuidado cada vez mais confiável. Conhecê-los ajuda a entender como nossa saúde pode ser cuidada com mais responsabilidade.

Programa nacional de segurança do paciente

O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi criado pelo Ministério da Saúde para orientar hospitais e demais serviços de saúde a evitarem erros e acidentes. Esse programa, de acordo com a ANVISA, visa prevenir e reduzir incidentes nos serviços de saúde. Ele reúne medidas para monitorar e prevenir danos desnecessários aos pacientes. Isso inclui quedas, administração equivocada de medicamentos e falhas em procedimentos. Além disso, o programa incentiva a adoção de protocolos específicos que priorizam as áreas de maior risco dentro das instituições. Por exemplo, o PNSP estabelece protocolos de segurança em cirurgia, administração de medicamentos e prevenção de infecções, com metas de redução de eventos adversos. Cada hospital deve monitorar esses indicadores e reportar periodicamente à ANVISA.

Em 2013, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 36/2013 da ANVISA tornou obrigatória a criação do Núcleo de Segurança do Paciente em hospitais e estabelecimentos de saúde. A norma determina que cada instituição implemente um Plano de Segurança do Paciente (PSP) interno e siga rigorosamente orientações de segurança.

Por exemplo, casos como:

  • Queda de pacientes ao sair da cama;
  • Aplicação equivocada de medicamentos;
  • Falhas em procedimentos cirúrgicos;
  • Infecções hospitalares evitáveis.

Esses eventos podem causar danos sérios e devem ser reportados às autoridades competentes. Esse processo de notificação permite às agências de saúde analisar o que deu errado e recomendar melhorias. Assim, o objetivo não é encontrar culpados, mas entender as falhas no sistema e impedir que se repitam.

Por fim, o programa destaca a importância de treinamentos regulares e da cultura de segurança. Capacitar a equipe e atualizar constantemente os protocolos é essencial para um atendimento mais seguro. Dessa forma, essa abordagem sistemática fortalece a confiança de pacientes e profissionais, reduzindo riscos desnecessários.

segurança do paciente

O que é o núcleo de segurança do paciente?

O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) funciona como um comitê formal dentro de hospitais e outras unidades de saúde. Ele reúne profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros e farmacêuticos, todos com conhecimento e autonomia para implementar melhorias. Os membros se reúnem regularmente, geralmente mensalmente, para revisar procedimentos, discutir ocorrências e planejar ações necessárias.

Além disso, o NSP pode criar comissões especializadas, reunindo equipes multidisciplinares para tratar de temas específicos como higiene das mãos, gestão de medicamentos e segurança em procedimentos cirúrgicos. Esse grupo também utiliza ferramentas internas para registrar eventos adversos – qualquer desvio do esperado no atendimento. Cada ocorrência é investigada e serve de aprendizado para melhorar os processos.

Em resumo, o Núcleo promove treinamentos, campanhas informativas e atualiza protocolos internos, assegurando que todas as normas sejam cumpridas. Assim, os pacientes recebem cuidados com o máximo de atenção e segurança.

Competências do núcleo de segurança do paciente

Entre as principais responsabilidades do Núcleo estão:

  • Gerenciar riscos e integrar profissionais de diferentes áreas da saúde;
  • Identificar não conformidades nos procedimentos de assistência;
  • Desenvolver, implantar e atualizar o Plano de Segurança do Paciente (PSP);
  • Estabelecer e revisar protocolos de atendimento e de segurança;
  • Acompanhar indicadores de segurança e resultados do PSP;
  • Notificar as autoridades competentes sobre eventos adversos, priorizando a melhoria e não a culpa.

Essas competências reforçam a visão integrada do Núcleo de Segurança do Paciente. Ao combinar gestão de risco com atuação multidisciplinar, o grupo revê processos e promove melhorias, garantindo que as mudanças sejam incorporadas ao dia a dia. Além disso, o Núcleo define metas concretas e indicadores de segurança. Por exemplo, pode estabelecer como meta reduzir em X% os eventos indesejados em um período. Esses dados orientam o planejamento futuro e mostram se as ações estão trazendo resultado.

Além disso, o Núcleo é responsável por elaborar e manter atualizado o Plano de Segurança do Paciente (PSP) da instituição. Esse documento reúne as principais metas e ações preventivas para cada risco identificado. Ele inclui, por exemplo, protocolos de identificação do paciente, rotinas de higienização e treinamentos obrigatórios. O PSP orienta toda a equipe sobre como manter práticas seguras no dia a dia, servindo como guia principal para as atividades do Núcleo.

Boas práticas complementares de segurança do paciente

Além das ações do Núcleo, outras práticas são fundamentais para evitar acidentes no ambiente de saúde. Exemplos incluem:

  • Identificação correta do paciente (uso de pulseiras e checagem de nome);
  • Higiene rigorosa das mãos em todo atendimento;
  • Checklists e procedimentos seguros em cirurgias;
  • Conferência cuidadosa de prescrições e administração de medicamentos;
  • Medidas de prevenção de quedas e de lesões por pressão;
  • Manutenção de um ambiente seguro, com equipamentos revisados e sinalização adequada;
  • Comunicação eficiente entre a equipe e os pacientes;
  • Engajamento do paciente e de seus familiares (instruções claras sobre medicação e procedimentos).

Essas medidas complementam as ações do Núcleo, pois envolvem diretamente a rotina de cuidado com o paciente. Cada colaborador que as segue contribui para um ambiente mais seguro e minimiza riscos no dia a dia. Por exemplo, para prevenir quedas pode-se instalar pisos antiderrapantes e corrimões, além de revisar o uso de medicações que aumentam esse risco.

Certificações e normas de qualidade

Em paralelo às regulamentações oficiais, muitas instituições buscam certificações de qualidade que incluem a segurança do paciente em seus critérios. No Brasil, os selos da ONA (Organização Nacional de Acreditação) e modelos internacionais como a JCI (Joint Commission International) avaliam indicadores de segurança. Essas certificações exigem a existência de comitês formais e a implementação de processos padronizados. Assim, ao atender padrões mais elevados de qualidade, o hospital demonstra compromisso com a segurança dos pacientes. Por exemplo, hospitais acreditados pela ONA devem demonstrar conformidade por meio de auditorias periódicas. Cada unidade reporta anualmente dados de segurança. De modo similar, a JCI exige evidências de melhoria contínua e realiza treinamentos globais padronizados. Assim, os selos de qualidade reforçam ainda mais o compromisso com a segurança dos pacientes.

Cultura de segurança do paciente

Criar uma cultura de segurança do paciente é fundamental. Isso significa envolver todos – da direção ao profissional de saúde – em um ambiente onde as falhas possam ser comunicadas sem medo de punições. Em uma cultura positiva de segurança, erros identificados são analisados para aprendizado, não para atribuir culpa. Relatórios de quase erros e discussões periódicas ajudam a revisar processos de forma preventiva. Valorizar sugestões dos profissionais de linha de frente também fortalece esse compromisso: uma enfermeira que propõe uma melhoria ou um técnico que aponta riscos em um procedimento de rotina está colaborando diretamente. Iniciativas como treinamentos práticos e simulações de emergência reforçam a importância do tema. Além disso, são comuns simulações de emergência para testar a resposta da equipe. Esses exercícios ajudam a identificar pontos frágeis e reforçar a comunicação entre os profissionais. Cada simulação inclui uma análise pós-ação, permitindo que a equipe aprenda com a experiência e sugira melhorias. Dessa forma, os treinamentos práticos complementam o aprendizado teórico, preparando todos para situações reais. Com isso, a transparência aumenta e a confiança dos profissionais nas práticas de segurança se fortalece.

segurança do paciente

A tecnologia a favor da segurança do paciente

Hoje, ferramentas tecnológicas ajudam equipes de saúde a manter os ambientes mais seguros. A Internet das Coisas (IoT) conecta sensores a sistemas de monitoramento em tempo real. Assim, é possível controlar continuamente condições críticas: manter a temperatura ideal em refrigeradores de vacinas, acompanhar níveis de umidade e receber alertas automáticos em caso de desvios. Soluções de IoT podem também monitorar equipamentos, avisando rapidamente sobre falhas elétricas ou outras anomalias. Esses dados em tempo real reduzem perdas de materiais sensíveis e agilizam a tomada de decisão para proteger os pacientes.

Além disso, esses sistemas geram relatórios detalhados que facilitam auditorias internas, garantindo transparência nas ações do Núcleo. Por exemplo, muitas instituições utilizam softwares de gestão da qualidade que compilam indicadores de segurança e facilitam auditorias internas. Sistemas de alerta em tempo real conectam dados de prontuários eletrônicos, ajudando a prevenir erros de medicação e identificar alergias rapidamente. Por exemplo, intranets hospitalares podem notificar automaticamente sobre validades de medicamentos e acionar alarmes em casos de risco detectado por sensores. Esse tipo de automação permite que correções sejam feitas antes mesmo que o paciente perceba qualquer problema. Dessa forma, a integração da tecnologia não substitui a vigilância humana, mas amplia a capacidade de resposta da equipe.

Em outras palavras, a automação complementa o trabalho do Núcleo: com alarmes, logs digitais e relatórios automáticos, todo o cuidado que exige vigilância constante se torna mais confiável. Ao garantir que cadeias de frio sejam rigorosamente mantidas e registros auditáveis, as instituições seguem normas com menos esforço. Isso libera a equipe para focar no atendimento direto, em vez de tarefas repetitivas, melhorando a segurança e a qualidade do serviço. Para saber mais sobre essas soluções, veja nosso artigo sobre IoT na saúde e o texto sobre refrigeração de medicamentos.

Para concluir, o Núcleo de Segurança do Paciente é peça-chave para manter as boas práticas em um hospital. Com o comprometimento de toda a equipe, com treinamento adequado e uso de tecnologia, todos ganham: os pacientes ficam mais protegidos e as equipes de saúde trabalham com mais confiança. Investir em segurança do paciente é, acima de tudo, valorizar a vida e a recuperação das pessoas, garantindo um atendimento mais humano e eficiente.

Cada hospital é único, mas a essência é a mesma: cuidar melhor de quem mais precisa. Envolver líderes na definição de metas de segurança, revisar rotinas e comemorar cada melhoria fortalece esse ciclo. Assim, cria-se um ambiente onde o paciente se sente acolhido e protegido, e o trabalho dos profissionais é valorizado pela busca contínua por qualidade. Cada incidente evitado representa, antes de tudo, vidas preservadas, e uma única medida de segurança pode fazer toda a diferença na recuperação de um paciente.

Sendo assim, manter o foco na segurança do paciente garante que todos recebam o melhor cuidado possível.

30/05/2025/0 Comentários/por Marketing Sensorweb
Tags: nucleo de segurança, segurança, segurança paciente
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