Engenharia clínica e a IOT: gerencie a aquisição de equipamentos na saúde com maior eficiência
Não é nenhuma novidade que a internet tornou-se uma ferramenta indispensável nos dias de hoje, assim como a engenharia clínica. Seja para o lazer, seja para o trabalho, a internet contribui para descomplicar tarefas, otimizar e aumentar a produtividade e reduzir custos. Na saúde não é diferente e, segundo uma pesquisa realizada pela Goldman Sachs, a internet deve marcar presença definitiva ajudando a solucionar problemas crônicos no setor. A IoT (Internet Of Things) ou internet das coisas, em português, é o principal precursor dessa inovação permitindo que aparelhos possam funcionar a distância por meio de uma conexão independente.
Exclusividade dos aparelhos smartphones, tablets e notebooks, a internet por meio de Wi-Fi passa a ser introduzida também a outros tipos de aparelhos eletrônicos permitindo o controle dos dispositivos a distância. Na saúde, equipamentos médicos poderão realizar funções importantes que demonstrem, em tempo real, as condições de saúde dos pacientes em suas rotinas normais mesmo a grandes distâncias dos centros médicos.
Com esse avanço na área da saúde, soluções de monitoramento remoto e automatizado, bem como a telemedicina, devem contribuir fortemente para mudar o panorama dos cuidados médicos em poucos anos. A redução de custos operacionais no setor e a melhora do controle de doenças crônicas devem tornar os serviços mais atrativos para os hospitais e influenciar o aumento da qualidade de vida dos profissionais de saúde e dos seus pacientes.
Um exemplo prático dessas vantagens é a engenharia clínica que aliada a IoT possibilita o gerenciamento de aquisição de equipamentos de forma mais rápida e com menores custos para a gestão hospitalar. Ainda não conhece? Veja como isso acontece através de três exemplos de ferramentas poderosas que permitem gerenciar a aquisição de equipamentos na saúde.
1. Cronograma de Projeto de Equipagem (CPE)
Essa ferramenta permite aliar a entrega dos equipamentos com a data de conclusão da obra do hospital. Mas, para funcionar efetivamente, a ferramenta exige que o engenheiro clínico tenha conhecimento com o maior grau de precisão possível sobre o início e término da obra, além da data prevista para a inauguração do hospital. Assim, o cronograma pode ser planejado para receber cada equipamento na data certa, considerando os riscos de atrasos, priorizando os de maior porte e garantindo que todos os outros cheguem até a data de inauguração.
É importante que considere também o prazo de entrega dos fornecedores para iniciar as negociações e processos de compra em tempo hábil para receber tudo dentro do cronograma. Com base nessas informações, é possível definir as datas de instalação dos equipamentos de acordo com o layout estabelecido para o hospital e aplicar os treinamentos necessários aos profissionais responsáveis pela operação deles.
Exemplo de Cronograma de Projeto de Equipagem (CPE):
2. Plano de Concorrência de Equipamentos (PCE)
Essa ferramenta é muito útil na engenharia clínica para ajudar na ordenação dos concorrentes durante a fase de cotações dos equipamentos médicos. Através do agrupamento por especialidade médica, portfólio e setor hospitalar é possível ordenar os concorrentes por valores, prazos de entrega. Já os outros fatores que possa considerar importantes no processo de aquisição ficam em listas posteriores. Além de obter maior controle das negociações com os concorrentes, a ferramenta permite identificar em quais deles a compra por pacote se torna mais atrativa. Isso tudo possibilita uma negociação que envolva maiores descontos na aquisição total.
Exemplo de Plano de Concorrência de Equipamentos (PCE):
3. Matriz de Estratégias de Compra (MEC)
Aqui, a ferramenta auxilia o engenheiro clínico a definir em quais equipamentos deverá destinar maiores esforços para escolher um fornecedor. Preço; tamanho; prazo de entrega; especialidade; riscos; e complexidades no transporte. Todas eles podem servir como base para definir as prioridades particulares e escolher o melhor fornecedor que atenda essas exigências. No entanto, questões como a variedade de fornecedores no mercado, marca dos equipamentos e a necessidade de assistência técnica devem ser consideradas. Ou seja, tudo para melhorar o gerenciamento de aquisição de equipamentos para o hospital.
Exemplo de Matriz de Estratégias de Compra (MEC):
Com ajuda da IoT a engenharia clínica ganha novos patamares no gerenciamento de aquisição de equipamentos de saúde. E a utilização dessas três ferramentas em conjunto da automatização de sistemas proporcionam redução de custos significativos na aquisição. Isso garante que a entrega seja feita no tempo planejado para a inauguração do Hospital. A IoT chegou para ficar e o consultório médico que não adotar essa tecnologia corre sérios riscos!
Fonte de Pesquisa: Equipacare
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