Compliance: como escolher fornecedores que garantem as boas práticas?
Com o avanço do mercado, aumento da concorrência e a exigência dos clientes, as empresas estão profissionalizando cada vez mais sua gestão. Essa tendência também faz parte do dia a dia na área da saúde, afinal são muitas as instituições: Hospitais; clínicas; laboratórios; fabricantes de medicamentos; e fornecedores do setor. Todos eles zelam por suas imagens junto aos pacientes e para isso estão atentos à adoção de boas práticas em compliance. A finalidade principal de oferecer melhores serviços e produtos.
O compliance é um conceito que vem da língua inglesa e está diretamente ligado à transparência da empresa, demonstrando maturidade na gestão. Por outro lado, não estar em compliance significa correr riscos desnecessários, que podem levar a perdas financeiras, patrimoniais, de mercado, entre outras.
Para garantir a aplicação dessa ferramenta de gestão na empresa é necessário não somente adequar os setores internos. Também é importante buscar parceiros que estejam alinhados com essa prática. Saiba mais sobre: como escolher fornecedores que se preocupem com gestão de qualidade e adotem boas práticas!
O que é compliance?
Estar em compliance quer dizer estar em conformidade com as leis e normas que regulamentam o setor em que a empresa atua. O conceito inclui todos os departamentos da organização! E para elas estarem em compliance é necessário se adequar às legislações: Ambiental, trabalhista, fiscal, de segurança do trabalho, operacional, contábil e etc.
Essa prática demonstra a preocupação dos gestores das empresas com a integridade e conduta ética da companhia. Além de se traduzir em mais credibilidade da instituição junto ao mercado, aos clientes e pacientes. Para aplicação do compliance é essencial trabalhar constantemente a conscientização da equipe para gerar engajamento e comprometimento por parte de todos.
Por que investir em compliance?
Evitar fraudes e manter uma boa reputação são dois dos principais motivos para o aumento da preocupação com compliance e implementação desse conceito nas empresas em diferentes segmentos do mercado, incluindo a área da saúde. Um exemplo de desvio ético que pode ocorrer no setor e que o compliance busca coibir são médicos prescrevendo remédios desnecessários por receberem vantagem financeira de fabricantes de medicamentos.
De acordo com um estudo realizado pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) juntamente à empresa PwC Brasil, só em 2016, as fraudes envolvendo hospitais e operadoras de plano chegaram a R$ 20 bilhões.
Mas para além da questão ética, o compliance também está associado a ganhos financeiros para a empresa. A adoção de boas práticas e conformidade com a legislação vigente contribui para mais eficiência na utilização dos recursos da organização e diminui o desperdício. Dessa forma, o compliance pode ser visto como uma maneira de reduzir custos e melhorar a rentabilidade da instituição.
Como escolher fornecedores?
Para estar em compliance, é importante que parceiros e fornecedores da empresa também estejam alinhados, sigam regras e normas legais. Uma boa prática para incorporar o compliance na cultura da empresa é criar uma política documentada. Na prática, isso significa, por exemplo, escrever procedimentos internos e definir ações contra a corrupção, medidas corretivas e punitivas para profissionais que não cumprirem as normas.
Outra atividade importante para compliance é a realização de treinamento da equipe. Workshops funcionam muito bem para colocar todos os colaboradores na mesma página para conscientizar o time da importância de seguir as normas e manter uma conduta ética. Antes de escolher um fornecedor, é interessante verificar se ele tem políticas bem claras sobre o tema e se oferece capacitação aos funcionários.
Realizar auditorias também é uma boa prática para compliance. Os processos de auditoria avaliam se a empresa conhece e administra seus riscos, além de analisar se o sistema de controle interno é suficiente para atenuar as ameaças operacionais e os riscos de conformidade.
Compliance na saúde
A área da saúde no Brasil é regulada e regida por leis bastante rigorosas, por isso o compliance se torna ainda mais importante. Atualmente, as redes que adotam essas boas práticas são considerados os melhores do país. Podemos citar como exemplos Sírio-Libanês e Albert Einsten e as redes Amil e Hapvida.
Compliance tem sido tema de campanhas de incentivo e formação realizadas por entidades como a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) e o Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEX). Pesquisa realizada com hospitais da ANAHP constatou que houve um aumento do comprometimento da alta liderança das instituições ligadas a essa associação com as práticas de compliance entre 2016 e 2019.
E para quem deseja se aprofundar no tema, o CBEX oferece um curso de certificação na área, com a finalidade de preparar profissionais e contribuir com a credibilidade do setor de saúde.
Em outra área da saúde, a indústria farmacêutica, recentemente a publicação de uma nova norma, que determina as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, estendeu a responsabilidade de garantir a qualidade dos produtos para além dos fabricantes, incluindo empresas de distribuição e transporte.
Isso reforça ainda mais a necessidade de buscar fornecedores atentos ao compliance. E uma boa forma de aumentar a qualidade e segurança dos produtos e processos na indústria farmacêutica é contar com a ajuda de tecnologia.
Observe como exemplo o monitoramento de temperatura, procedimento regulamentado e essencial para que os medicamentos não percam suas propriedades antes de chegar aos pacientes por exposição a condições inadequadas (especialmente os termolábeis). Para essa atividade, o auxílio de sistemas informatizados aumenta bastante a confiabilidade dos dados e reduz possíveis falhas de processo por conta de erros humanos.
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A Sensorweb, uma empresa de tecnologia que desenvolve soluções para a área da saúde, sendo referência em cadeia fria no Brasil, segue rigorosamente a legislação do setor e contribui para que os serviços prestados pelos seus clientes tenham excelência e confiabilidade, proporcionando qualidade de vida às pessoas.
Para saber mais a legislação de nosso setor de atuação, confira os materiais: [E-book Anvisa] Monitoramento de temperatura e validação de sistema computadorizados e [Guia Completo + Checklist] Boas práticas na medição de temperatura.
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