Datalogger: o risco do registro de temperaturas sem alertas remotos

Seja armazenado em estoque, disposto em refrigeradores, dentro de caixas térmicas para transporte ou exposto em  prateleiras, os produtos e insumos médicos ou alimentares  – sensíveis a variações térmicas – precisam ter suas temperaturas constantemente medidas e registradas. Isso é, de acordo com diferentes normas e recomendações tanto da ANVISA como de outros órgãos competentes.

Caso não haja este processo bem estruturado, podem ocorrer muitas falhas, tanto humanas como de equipamentos. O que pode gerar perdas financeiras de grande porte ou impactos negativos na saúde dos envolvidos (veja alguns exemplos neste e neste post).

Uma solução!

Um dos métodos disponíveis hoje para realizar o registro de temperatura de forma informatizada é a utilização do Datalogger: um pequeno equipamento que tem sensores de medição de temperatura. Além disso, possui também tecnologia própria para armazenar os registros de temperatura por longos períodos, fazendo estes registros automaticamente. Passados os períodos de registro, é possível visualizar todos os dados registrados das temperaturas, de modo informatizado no computador.

Por outro lado, o Datalogger ainda não é uma solução totalmente segura para registro e monitoramento de temperatura. Apresenta alguns pontos frágeis e riscos:

1) Com apenas o Datalogger, a descoberta do desvio de temperatura pode ser tarde demais (quando o dano já tiver sido feito).

O Datalogger possui um problema em relação à identificação e antecipação dos desvios para os usuários. Ele registra de tempos em tempos a temperatura, porém só é possível saber o resultado após o usuário verificar diretamente acessando o datalogger e verificar se não houve algum desvio. Na rotina de trabalho isso pode ser um problema, visto que em meio a outras atividades a ida até todos os pontos realizar esta conferência pode ser esquecida ou tardia. Além de que, em períodos onde não há expediente, tais como em feriados ou horários na madrugada, pode não haver ninguém no local para identificar o problema em tempo.

2) É necessária a presença física para saber se as temperaturas estão ou não nos conformes – à distância o risco é muito grande.

O Datalogger possui apenas alertas visuais, normalmente indicados por uma pequena iluminação em LED no próprio equipamento. E alertas sonoros, pode emitir ruídos e beeps quando uma temperatura sair da faixa ideal pré-configurada. Isto não é o suficiente para alertar aos usuários que estão em outra sala, em outro ambiente ou mesmo em momentos onde não há equipe no local (como no caso dos feriados ou madrugadas). A ausência de um sistema de alertas remoto (por telefone, mensagens ou mesmo por e-mail) pode ser fatal para todo um estoque de medicamentos ou vacinas ao longo de um final de semana.

3) Há falta de controle e dificuldade no armazenamento dos registros.

Existem vários modelos de Datalogger e cada um pode ter um formato para descarregar os dados históricos e visualizar as informações. Porém, todos eles demandam de um contato ou proximidade com o equipamento e o leitor, que normalmente fica instalado em um computador. Algumas formas são através de USB, Infravermelho e mais recentemente surgem os Dataloggers NFC, para leitura através de Smartphones. Os dataloggers tradicionais necessitam descarregar os dados em computador, fazendo com que estes fiquem armazenados localmente e podem  perder-se ao longo do tempo. Caso o computador onde os dados descarregados tenha sido formatado ou retirado. Existem soluções mais automatizadas para leitura e armazenamento, que permitem enviar os dados automaticamente para servidores, onde ficam armazenados por longos períodos, e caso seja necessário futuramente esta informação, pode ser resgatado facilmente.

Por fim!

Existem outros meios que podem solucionar esta demanda do Datalogger, que evitam estas três preocupações e riscos comentadas sobre o equipamento. Você pode conhecer outros métodos e comparar as opções por meio de nosso guia gratuito: “Métodos para um Controle Eficaz de Temperaturas”.

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