3 dicas para melhorar seu controle de temperaturas
Uma câmara de vacinas que para de funcionar no final de semana; um galpão aviário que tem problemas elétricos em um feriado e desliga seu seu resfriamento de ar; um banco de sangue em que o sistema de refrigeração é desligado por uma falta de energia na madrugada. O que estas ilustrações possuem em comum?
Além de iminentes prejuízos financeiros e de horas de trabalho, é demonstrada também a problemática com o registro e controle de temperaturas.
Apesar de nestes casos serem apresentadas como ilustrações, estas, na verdade, são situações relativamente frequentes no dia-a-dia de nosso país. Exemplos – como o de Ronivaldo Rigo, que teve 12 mil reais de prejuízo, e muitos outros – sofrem prejuízos devido a falhas no controle de temperaturas, o que poderia ser evitado com métodos e medidas preventivas que dessem uma maior segurança e confiabilidade. Com estas três dicas, visamos que você evite problemas e nenhum prejuízo seja gerado:
Entenda o registro e monitoramento de temperaturas como uma economia, não como um custo.
Em nosso dia-a-dia empresarial e mesmo pessoal, é imprescindível sabermos economizar para sobreviver. Desse modo, gastos adicionais são sempre um incômodo, e mais incômodas ainda são as aparições de prejuízos imprevistos em nosso fluxo financeiro. Imagine você a frustração do senhor Ronivaldo ao receber a notícia de sua perda em R$12 mil reais em uma grande produção de aves.
Cabe aqui a reflexão quanto a economia que o investimento em registro e monitoramento de temperaturas vem a trazer, evitando prejuízos de grandes valores para todos nós. Encarar o registro e controle de temperaturas como uma economia é uma mentalidade essencial para evitar estas perdas e passar a agir de modo mais consciente. Ser alertado e obter em tempo real informações sobre as condições de
temperatura nos permite, em tempo hábil, corrigir e tomar medidas quando um problema aparece – tendo assim mais chances de reverter a situação e evitar perdas. Lembre-se: o prejuízo não avisa quando está chegando, a não ser que estejamos preparados.
Esteja munido de métodos confiáveis e seguros para medir, registrar e monitorar as temperaturas dos produtos ou materiais envolvidos.
Como apresentado em nosso e-Book “Métodos para um Controle Eficaz de Temperatura”, atente-se para métodos que realmente lhe concedam maior confiabilidade. Sensores e termômetros com calibração confiável, sistemas de alertas em casos de desvios nas temperaturas e arquivamento histórico dos registros fazem a diferença caso bem estruturados. Por isso que, ao envolver recursos e materiais de alto valor, evite o uso dos métodos tradicionais e de menor custo, como os termômetros e as planilhas de registro de temperatura – uma vez que eles só informarão os desvios quando alguém for presencialmente conferir as temperaturas. Vale a pena assim investir em soluções automatizadas para o registro e monitoramento, com sistemas de alertas.
Tenha um procedimento mapeado e muito bem disseminado para toda sua equipe quanto ao registro e monitoramento de temperaturas e as medidas envolvidas.
De nada adianta a utilização de ferramentas e métodos sofisticados caso as pessoas não estejam devidamente preparadas para lidar com as situações de modo a evitar perdas. Mais do que um equipamento, sistema ou ferramenta, é imprescindível a capacitação da equipe e estruturação de uma rotina de trabalho em torno do controle de temperaturas – diminuindo assim o risco de perdas. A combinação entre automatização de tarefas, um sistema de alertas e uma equipe bem treinada pode significar a economia de milhares de reais. Este aspecto é de extrema importância, principalmente na instrução quanto as atitudes cabíveis no caso de situações emergenciais, demandando medidas corretivas.
Perdas constantes
São frequentes as notícias e relatos de perdas, principalmente em imunobiológicos (vacinas). Para demonstrar como a falta de estruturação quanto ao monitoramento e controle de temperaturas gera muitos prejuízos, trazemos estes exemplos: entre os anos 2007 e 2010, foi registrado, em apenas um munício no estado do Paraná, a perda equivalente a 4 milhões de reais em vacinas, devido a problemas técnicos como variação térmica. Aqui o prejudicado foi o próprio governo e o PNI (Programa Nacional de Imunização), além das pessoas que poderiam precisar destas vacinas.
Neste caso, mais do que a perda financeira, é muito expressiva a quantidade de vacinas que poderiam ser utilizadas para fins da saúde e foram perdidas, chegando a cerca de 1 milhão e meio de doses de vacina. Pode imaginar este valor de apenas um município projetado para o cenário nacional? Dois outros exemplos tratam do estado de Santa Catarina, em Florianópolis e em Gaspar.
É notável que o registro e controle de temperaturas é uma medida indispensável, envolvendo fatores de extrema importância e que evita muitas perdas e prejuízos. Portanto, recomendamos a tomada de medidas conscientes quanto ao registro e controle de temperaturas, com uma boa estruturação.
Referências:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-462X2013000400010&script=sci_arttext
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